capítulo dois - aquela noite

34 1 0
                                    

Aqueles lugar era realmente incrível. A música era boa, as pessoas pareciam legais e a vibe era sensacional.

Fui em direção ao bar e pedi uma Margarita. Sei que me arrependeria depois por causa do valor e possíveis futuros problemas.

Algumas pessoas estavam no bar, algumas dançavam. Sentei em um banco alto, no bar e tomei minha margarita. Não sei o porquê, mas eu adoro observar as pessoas e tentar imaginar o que elas estão pensando.  Estava distraída, viajando tentando imaginar o que se passava na cabeça das pessoas quando alguém esbarrou em mim.

- Meu Deus, garota! Desculpa! - disse a guria loira e alta que esbarrou em mim - Posso te pagar outra!

Agradeci a gentileza, mesmo que metade da minha bebida tenha parado no chão:

- Capaz, não precisa! Mas muito obrigada - sorri gentilmente.

- Vem dançar com a gente, então! É o mínimo que posso fazer depois desse pequeno acidente... - ela disse, sem graça. Confesso que realmente gostei da menina. - Meu nome é Ana Carolina, estou com algumas amigas.

- Prazer, meu nome é Maria Luiza, mas pode me chamar de Malu. Obrigada pelo convite, vou terminar de tomar e já vou - falei, mas no fundo não sabia se queria ir.

- Eu espero. Sei que se eu te deixar sozinha agora tu não vai nos encontrar!

Tomei o pouco que restava da minha bebida rapidinho. Impressionante como ela já estava fazendo efeito. Começo a me questionar, pensando que foi uma má ideia ter pedido, afinal, sempre soube que sou muito fraca pra bebidas.

Sigo a menina, que pegou na minha mão para me guiar entre a multidão. Algum funk tocava em um volume altíssimo e todos pareciam se divertir. A maioria das pessoas dançava na pista de dança e havia alguns casais se pegando em cantinhos mais escuros, assim como gente conversando e bebendo em locais mais afastados. Ver aquelas pessoas se beijando me deu uma pequena vontade de ficar com alguém, mesmo que isso signifique quebrar minha promessa. Finalmente chegamos no local onde as amigas da Ana Carolina estavam. As outras duas meninas estavam dançando com copo de alguma bebida na mão, que não consegui identificar.

- Amigas - Ana Carolina falou, mas não de um jeito falso, e deu a entender que elas se chamavam assim - conheci a Malu no bar, por causa de um pequeno acidente e convidei ela pra ficar com a gente.

- Oi, prazer, sou a Beatriz - disse uma das amigas. Ela era um pouco mais baixa que a Ana, mas incrivelmente linda. Tinha olhos verdes e cabelo curto, com um corte super na moda.

- Oi, prazer! - dei um sorriso amarelo.

- Oi, Ana Clara - disse a outra menina, falando seu nome.

Depois das apresentações, começamos a dançar no ritmo da música que tocava. Fazia muito tempo que eu não ia a um lugar assim e eu estava amando. Enquanto dançava, alguns caras me encoxavam e eu podia sentir o volume na calça deles mas consegui resistir. Além disso, eu tentava manter a cara de safada enquanto trocava olhares com a Beatriz. Afinal, minha promessa falava apenas de caras né?

- Vou no banheiro - avisou Beatriz, fazendo um sinal, pendido pra que eu fosse junto.

Não falei nada, apenas a segui. Não fazia ideia se ela queria ficar comigo, apenas segui meus instintos e fui.

Passamos pela multidão e seguimos em direção ao banheiro. Comecei a ficar nervosa, afinal, já tinha ficado com meninas, mas fazia tanto tempo.

- Eu conheço um lugar bem reservado, será que a gente pode ir lá? - ela perguntou.

- Claro

Depois da minha resposta, ela pegou minha mão e continuou caminhando, me levando a um lugar lindo e realmente, muito reservado. Como está escuro, não consegui destinguir o lugar, mas parecia uma varanda. Passei pela porta receosa e Beatriz fechou a porta.

- Ei... - ela disse e segurou meu rosto.

Olhei pra ela. Botei uma mão na cintura dela e a outra na nuca. Beatriz tomou a iniciativa, então começamos a nos beijar. A sensação era ótima, um calor percorria meu corpo, comecei a ficar arrepiada e eu realmente queria ir além, fazer mais coisas com ela.

Paramos poucos segundos e trocamos sorrisos. Felizmente, não aguentamos muito tempo e continuamos o que estávamos fazendo. Aos poucos, ela desliza a mão para a minha bunda e eu solto um pequeno gemido. Meu deus, aquilo era tão bom! Começo a respirar de maneira irregular.

- Tudo bem? - ela pergunta - Se preferir, a gente pode parar.

- Não, continua, por favor.

Assim, ela me pressiona contra a parede e nossos beijos só me dão vontade de ir além. Suas mãos apertam minha bunda e eu seguro sua nuca, causando calafrios. Mesmo que a gente só tenha se beijado, não sei quanto tempo vou aguentar, começo a sentir um calor em certas partes, que também estão ficando úmidas.

Deslizo minhas mãos que estavam na sua nuca para seu seios fartos. Ela gemi e sussurra meu nome no meu ouvido. Começo a beijar seu pescoço e as mãos de Beatriz seguem um novo caminho, rumo a minha calcinha e o que está embaixo dela. Subo minha saia, pra facilitar o processo. Ela me toca, ainda por cima da calcinha e eu continuo beijando seu pescoço. Desço, aos poucos, e vou beijando seus seios.

Subo mais minha saia e sinto Beatriz puxando minha calcinha pro lado e, em nenhum momento, deixamos de nos beijar. Ela começa a brincar com meu clítoris e eu não sei quanto tempo vou aguentar.

- Ahhhh... - gemi alto, com vontade. Sei que vou gozar a qualquer momento.

Foi só ver eu gemer que ela começa a fazer mais coisas. Ela beija meu pescoço e continua com sua mão em meu clitoris. Além disso, penetra dois dedos em mim.

- Meu Deus! Ahhh... Acho que vou...

- Psiuu - ela diz e me cala com um beijo gostoso.

Ela pega um dos meus seios e chupa, é isso foi o ápice. Não me seguro e começo a gemer. Gozo em sua mão, que estava me dedando.

- Ahh... - sorri satisfeita - Sua vez, agora!

Começo a botar minha mão em seu shorts quando alguém abre a porta discretamente e acaba nosso momento.

- Err... desculpa - disse o cara que abriu a porta.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 26, 2019 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Meu querido médicoOnde histórias criam vida. Descubra agora