O Reino Congelado

• Prólogo

"A corte é o espelho de seu Rei."

No início houve um Rei que estabeleceu a ordem em todas as províncias vizinhas, ele era conhecido como o Rei Sol por ser detentor de um sorriso radiante que contagiava a todos com sua alegria e sabedoria. Na época de seu reinado, todos viviam harmoniosamente e a economia cresceu exponencialmente.
A economia baseava-se na mineração e na agricultura. Tudo era ligado ao grande Rei. Seu trono era de ouro puríssimo e sua coroa possuía 4 pedras representando as estações do ano. A parte inferior do trono possuía raízes que era fincadas e tudo era ligado a ele.
O Reino era dividido em quatro zonas: Verão, Primavera e Outono eram unificados e a zona invernal era reclusa.
Na parte sul do Reino, era um ambiente inóspito e sem vida. Tudo era congelado e alimentado pela tristeza. Sua representante era Kinny, uma mulher amarga e rancorosa. Era conhecida pela sua habilidade de criar fortes tempestades de neve e sua astúcia.
Seu poder se estendia por toda a parte inferior do mapa e sua corte era composta por criminosos e exilados de outros reinos. Possuidora de um único filho, Deucalion, na qual o envenenou com o orgulho e o fez como comandante de seu exército.
O reino passou a ser muito mais extenso após a união e a terra tornou-se muito mais fértil e dotada de uma vasta diversidade de fauna e flora.
A corte era muito conhecida pelos arredores e todos compartilhavam de seus bens e viviam em unidade e possuíam um único objetivo, manter a felicidade presente no reino.
Kinny e Deucalion arquitetavam dia e noite uma forma de aplicar um golpe de estado para assumir o grande trono real. Rodeados dos grandes sábios em política, os dois eram aconselhados a esperar até o momento oportuno onde ambos ascenderiam ao trono e reinariam com tirania e poder, vingando-se por todo esse tempo de silêncio.
Passaram- se anos e anos, até que chegou a hora de realizar algo. Deucalion foi até sua mãe e pediu para infiltrar-se no reino a fim de contaminar a corte. Afinal, ele era o próprio filho da perdição.
Ele sempre foi muito estudado. Desde criança destacava-se na arte da guerra e possuía uma boa oratória, onde conquistava a todos através dela. Ele saberia muito bem o que fazer quando chegasse no Reino do Norte. Usaria todos os seus ensinamentos e alcançaria a confiança do Grande Rei.
Antes de sair despediu-se sua mãe e disfarçou-se para que ninguém o reconhecesse e jurou solenemente que a libertária e que reinariam juntos por toda a eternidade.