Capítulo 32

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- Concluímos que réu deve pagar a quantia de oitenta e cinto mil reais para a vitima, eles devem pagar também um tratamento psicologo para ela, pelo tempo que for necessário, já que o assédio sexual pode ter deixado sequelas psicológicas na vitima. - o jurado sentou-se.

- Acredito que seja uma pena justa. - O juiz bateu o martelo, sem pensar muito.

O se levantou, e nós levantamos juntos, então ele saiu, então eu me levantei e fui até Lucas e o abracei.

- Você conseguiu. - Eu sorri

- Serei socio da melhor advogada da cidade, precisava mostrar que estava a altura. - ele sorriu e piscou.

- E você! - disse para Carmen - Espero que ainda esteja desempregada, vamos precisar de uma secretaria. - sorri.

- Obrigada senhora! Por tudo! O Senhor Martins disse que a ideia foi sua. - ela sorriu.

- Não foi nada, aquele idiota precisava de uma lição, sobre o emprego, o doutor Martins vai entrar em contato com você, eu preciso ir! - sorri para ela, e olhei para o Lucas - Doutor, mais uma vez, parabéns, ótimo trabalho.

- Obrigada! - ele piscou.

Voltei para o lado do meu irmão, primo e Bruno.

- Meninos, vamos? - sorri, o sorriso de menina.

Os três me acompanharam até fora do tribunal, onde é claro ainda tinham jornalista, notei que o advogado do Gustavo e eles tinham partido, acho que eles não tinham nada a declarar.

- Sorriso de vencedora, cabeça erguida, não vou ficar com o toda fama só para mim! - Lucas apareceu atrás de mim e fez sinal para que eu o seguisse.

- Você é terrível! - Sorri de volta. - Ruivo, pega o carro para mim? - disse passando a chave do carro para ele, e acompanhei Lucas e Carmen para fora.

Fomos cercados pelos jornalistas.

- Doutor Martins, o que o senhor pode dizer sobre o caso?  - um dos jornalistas indagou.

- Foi encerrado, e como sempre, a justiça prevalece, minha cliente foi corajosa em expor a situação vivida, tivemos uma merecida vitória.

- Vitória essa que só foi possível graças a senhorita Donzella. - Carmen disse.

- Só contei a verdade, o principal foi sua coragem.

- Maria Fernanda, você se unir a acusação foi uma forma de se vingar de Gustavo? - outro Jornalista perguntou.

- De forma alguma, acredito que todos sabem que eu fiz direito, e parte do meu juramento inclui defender a verdade, além do que, Gustavo já um caso passado. - dito isso meu Porsche amarelo parou nossa frente - Você precisa de carona? - perguntei para Carmen.

- Sim! Obrigada! - ela agradeceu, e Lucas abriu a porta para nós.

Entramos ignorando os jornalistas que tentavam chamar nossa atenção, e ignorando as fotos.

Assim que a porta foi batida, Bruno acelerou e saiu em disparada.

- Ow! Não coloquei nem o cinto! - reclamei e vi Bruno sorrindo.

- A senhora sabe meu endereço. - Carmen disse em voz baixa no banco de trás.

- Sei. - Coloquei o endereço no GPS e Bruno seguiu até chegar lá.

- Carmen! - chamei antes dela descer do carro - Eu nunca perguntei, mas você sabia que o Gustavo tinha namorada?

- Senhora, eu nunca teria deixado acontecer uma aproximação se eu soubesse, todas as vezes que você ia ao escritório, ele se referia a senhora como uma amiga com benefícios.

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