Mas eu ainda encontro consolo

Quando você diz
Que sabe como me sinto
Quando está errado
E não foi certo por anos

Deixe ir
Dê a estes fantasmas uma nova casa

Eden - Circles.

Narrado por: Ally

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Narrado por: Ally

Os fones de ouvido chiava com o som  alto, era mais uma das minhas playlists barulhenta

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Os fones de ouvido chiava com o som  alto, era mais uma das minhas playlists barulhenta. O rock sempre foi meu escape e agora a banda de metal melódico me deixava louco. Minhas emoções saiam de meu ser a cada batida e os solos lavavam a minha alma.
Estava em meu quarto, papai chegou bêbado de novo e eu corri para o quarto, afinal, ele não se lembra de mim quando esta bêbado, na verdade ele sempre está bêbado.
Meu quarto tem um poster do Nirvana enorme na porta, sempre amei a banda desde minha infância.
Havia livros velhos nas prateleiras empoeiradas pregadas na parede, o guarda roupa velho estava sempre com as portas estufadas devido a roupa que eu faço questão de apenas "jogar". O chão está cheio de pacotes de salgadinhos cheio de corante laranja, minha cama está toda bagunçada e lá estou eu, descalço, cabelos bagunçados me perguntando porquê estou aqui.
A música gritava por liberdade junto do meu ser, a minha alma precisava gritar e aquela cantora fazia isso por mim.
Eu gostava de ir para a escola simplesmente para ver Emma e Betty, estava ansioso para entrar no clube do jornal, Betty odeia quando falo assim, mas foi aí que eu vi James e seus olhos não saem de minha cabeça.
Eu queria impressionar a professora com aquele coelhinho, assim teríamos um trabalho bacana. Ele acabou correndo atrás das árvores assustado com minha presença, então em meio a toda essa discórdia, ele parou encarando algo, nunca imaginei que fosse James.
Joguei o telefone na parede de ódio, não me importei se ele ia trincar a tela ou não, olhei para a janela e lá estava ela.

Betty passava pela janela inúmeras vezes como se procurava algo, seus olhos castanhos tinham esperança no vazio. Me aproximei da janela em passos lentos e me sentei no degrau que havia ali.
Ela ouvia alguma música que a fazia dançar, seus braços se mexiam de uma forma que me encantava, ameaçou rebolar como uma criança brincando em um bambolê, mas caiu no riso ao perceber como não era tão boa naquilo.
Betty...
Lembro-me quando cheguei a Weast City, era outono e as folhas se despediram das árvores, o céu tão nublado e as nuvens esparsas desejavam o inverno.
Katherine Pierce foi a primeira que me acolheu.
Sim, não foi a Betty, ainda não éramos vizinhos.
Eu morava uma quadra longe de Katherine e ainda não tinha sido matriculado na escola, eu sempre preferi estudar sozinho, mas meu pai, antes de se entregar ao álcool, achava que estudar era importante.
No meu primeiro dia de aula, Katherine e eu sentamos juntos no ônibus e eu me senti um alienígena. Fala sério? Quem é que fica olhando sem hesitar para você sem ao menos se importar se você sabe ou não?
Na moral, eu estava suando frio, afinal ela é... Linda.
Os cabelos loiros pareciam desenhados e aqueles olhos eram de tirar o fôlego, mas eu estava interessado era naquela deliciosa e admirável... Casquinha de  sorvete baunilha.
Sim, eu amo sorvete.
Eu até que dei algumas indiretas "visuais" para a delícia que essa carregava, mas ela virou o sorvete e logo o ônibus parou.
Katherine me seguiu o dia todo e saímos no soco por ela querer encostar os lábios nos meus. Mas o foco disso foi que eu fui perseguido pela loira por dias, até que meu pai resolveu se mudar para outro lugar e eu me tornei vizinho da Betty.
O estrondo e os palavrões mostravam que eu não iria me dar bem se continuasse em casa.

° Damage °  (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora