Capítulo 05 - Segunda Parte - Socos e uma audiência para ir

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Pablo Slater

Cheguei perto da minha secretária e lhe avisei para cancelar todos os compromissos de hoje. Quando sai no estacionamento da empresa meus olhos bateram em um fusion preto que eu lembrava muito bem. encostado na porta lateral estava aquele homem que eu vi naquele dia com ela. Quando ele me viu, fixou os olhos em mim e ergueu ainda mais a cabeça. Ele sendo namorado dela ou não me levaria até ela, de um jeito ou de outro.

_ Posso lhe ajudar ? - Disse para ele meio rígido.

O cara já veio para cima e encostou o dedo em meu peito.

_ Escuta aqui cara, tu abre teu olho, to me fudendo pra quem você é. E nem sei qual é a tua de tentar atingir uma mulher. Mas você vai pagar por isso.

Só pode ser brincadeira, que porra é essa ?

_ Eu preciso falar com ela.

Ele deu as costas para mim e entrou no carro. antes de sair ainda disse:

- Chega perto dela outra vez que eu estouro seus miolos.

Saiu cantando pneu. Atá que eu não vou saber onde ela mora, saí correndo e peguei meu carro e o segui por várias ruas até chegar em frente a um prédio de mais ou menos cinco andares, ele estacionou e seguiu para dentro. Achei o que eu procurava!

Sai do carro e o larguei mau estacionado ali mesmo. cheguei perto dele que ainda entrava no prédio e não tinha me visto e o puxei pelo braço.

- O que você me falou lá mesmo? - Quando ele virou e viu que era eu, puxou o seu braço com brutalidade e me deu um empurrão.

- Pensa mesmo que um moleque como você vai me impedi de falar com ela ? - Gritei já puto da vida. - Ao invés de me procurar para solucionar o problema chamou o namoradinho banana dela ?

Senti o primeiro impacto do soco no meu rosto, todo o meu alto controle tinha ido de ralo á baixo e avancei nele com tudo dando dois muros seguidos, quando escutei um grito.

- Parem com isso ! O que você pensa que está fazendo ? - Ela berrava descontrolada enquanto ajudava o bostinha a se levantar. - Já não basta tirar tudo o que eu tinha ?

Quando eu fui responder o playboyzinho passou a mão no nariz e percebendo o sangue escorrer me chamou de filho da puta e outros nomes. Dei um sorrisinho de lado, irônico.

- Sai daqui - Ouvi ela gritar.

- Olha Margarida, eu não tive nada a ver com tudo isso sobre sua floricultura.

- Isso o Senhor dirá na nossa primeira audiência. Agora saia ou chamarei a Polícia.

- Audiência ? Tudo bem vai lá seus imbecis, vim para conversar educadamente mais seu namoradinho resolveu agir de outra madeira. Quero que vocês se fodam.

Saí dali possuído. Sei que pude até ser rude nas palavras mas, porra ! Não era minha culpa. Só queria me desculpar. E o pior de tudo aquela guria tava linda, nem eu sei o porquê que estava pensando nisso mais aquele rostinho de anjo tomava meus sonhos há dias. Era só o que faltava !

MargaridaOnde histórias criam vida. Descubra agora