Palavras ao vento

A beleza do que se foi

Felicidade.

Brilho no olhar daquele que a carrega.

Escuridão na alma daqueles que a sentiu e não se fez permanente.

Sua última batida de coração, meu cabelo cortado ao chão, meu corpo gélido em busca de sol.

Sua alma distante não pode me abraçar, minhas lagrimas a molhar a tampa do teu túmulo, chão de terra, flores não floresceram ali até sua morte.

Mas não foi só a tua carne, tua alma doce desfere golpes de vida no solo antes infértil.

Teu espirito sai todos os dias do túmulo ao amanhecer, correndo pelo campo verde, finalmente se tornas livres.

Então não posso mais sentir teu corpo quente, tuas batidas aceleradas, nem seus olhos brilhando diante de mim.

Eternas são as marcas que deixou em mim, belos são os sonhos que tenho a noite sobre ti.

Então quando amanhece sou forçada por mim mesma para que possa sobreviver mais este dia. Para que na escuridão da noite, quando meus olhos finalmente puderem descansar a minha mente me pregue a mais Bela peça:ver você novamente.