Era meu aniversário, estava completando 22 anos e tinha comemorado com duas amigas de São Paulo. Duas dominadoras que havia conhecido há algum tempo e servido ocasionalmente.
O dia estava agitado, havia acabado de chegar de viagem e fui direto ao computador, nele, acessei minha página em uma rede social e fiquei conversando e lendo sobre BDSM em um grupo que havia conhecido alguns dias antes.
No grupo vi que foi postado o link para uma sala de chat, então, resolvi me aventurar e procurar uma dominadora para satisfazer meus desejos por submissão. Entrei como sub M 22.
Entrei, chamei uma Dominadora e antes de começar a escrever e iniciar o papo, outra dominadora me chamou, era a Donna, nome nada sutil, dizia bem o que Ela era, eu pensei, mas, comecei a conversar e descobri que estava gostando daquela pessoa com 15 anos de prática, era muito criativa e era excitante falar das práticas com Ela.
Conversamos muito no chat, trocamos skype. Falamos mais uma hora por lá e fomos dormir, bem, ao menos eu tentei, mas, demorei a pegar no sono, estava muito ansiosa por mais e excitadíssima. Claro que me toquei antes de dormir, foi uma delícia.
Hoje, lembrando-me da nossa primeira conversa, uma memória me vem á mente seu peso, que naquele dia havia me assustado, ao ponto de levar a conversa toda para o lado de tentar convencer Ela a emagrecer. Eu, ainda tinha problemas com anorexia e bulimia, e tinha a cabeça bem deturpada por estas doenças.
Passei o telefone para Ela aquele dia e no dia seguinte, após conversar no msn, Ela me ligou e conversamos por umas 4 horas, o papo fluía leve e fácil, foi muito bom ter conversado com Ela aquele dia.
Os dias foram passando e eu obedecia a cada ordem que me era dada. Ficava ajoelhada no milho, colocava prendedores nos seios, e até minha masturbação era controlada. E por mais diferente que possa parecer, eu cumpria tudo com grande excitação. Algumas práticas causavam dor, mas, me deixavam cada vez mais molhada e pronta para o dia em que sentiria suas mãos em mim pela primeira vez. Depois de 11 dias estava eu me preparando para ir conhecê-la e é sobre esse primeiro dia que escrevo esse relato.
Era uma quinta feira á noite, e estávamos falando ao telefone, já chegava perto das 4:00 da manhã e eu estava com sono, nos despedimos e fui dormir. Acordei no dia seguinte, preparando a mochila. Peguei um short curtíssimo, quase branco de tão desbotado que o jeans era.Uma camiseta larga, azul marinho com caveiras douradas em relevo, tênis velho e surrado, all star. Almocei e fui para o centro da cidade comprar algumas coisinhas, mimos para ela e coisinha para mim também.
Ás 18 fui para rodoviária e esperei pelo ônibus, que veio uma hora depois. Enquanto aguardava para guardar as malas no bagageiro do ônibus, brinquei com um dos passageiros, um bonitinho que estava ouvindo música. Entrei, sentei no meu lugar e logo o moço pediu para eu trocar de lugar com um amigo dele e me sentei com eles.
Meu tesão estava a mil, mas, eu era lésbica até onde sabia e pensar em beijar um homem estava fora dos planos, mas, foi o que aconteceu. A noite caiu enquanto íamos para São Paulo e eu acabei sucumbindo e dando um amasso no guri.
No meio do rola e enrola eu fingi que estava dormindo, pois estava com medo de fazer sexo com ele. Ele ficou chateado, tentou insistir para eu ir a um hotel com ele, mas, consegui escapar, quase ilesa. Havia ficado quase nua e permitido que ele tocasse aquele corpo, que eu sabia, agora pertencia á outra pessoa e não mais a mim.
Detalhe, meu celular havia acabado a bateria e o caminho todo Ela tentava me ligar e eu não sabia. Ela achava que eu tinha desistido, pois, nesse universo BDSMista é muito comum os que se dizem submissos sumirem quando começa a se tornar real de fato.
Cheguei á rodoviária Tietê e fui carregar o celular e ligar para Ela. Quando atendeu, estava nervosa e quando contei o que havia acontecido ficou pior e o nervosismo Dela passou para mim. Fiquei sem saber o que fazer, pois, havia errado feio e sabia que de alguma forma iria ter de agüentar as conseqüências do meu amasso no ônibus.