Capítulo 9

3.2K 165 13
                                    

Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida.

Bob Marley

Angel Narrando

E então ouvi a medica dizer

-Carrega em 300 - meu coração voltou a bater ao mesmo tempo em que vi a linha de batimentos cardíacos sendo exibida no monitor eu não podia perder ele, não agora que ele voltou, não agora que o Gustavo foi achado vivo, ele não podia morrer e quando aquela linha azul apareceu indicando que ele estava vivo eu fiquei tão feliz e tão calma, a médica saiu do quarto e foi ate mim

-Angel, ele esta bem agora mas foi um impacto muito forte por um dia por favor chega de noticiais ruins por hoje - assinto com a cabeça e sigo para o quarto do Gustavo entrando no mesmo vejo ele deitado naquela cama, seu corpinho frágil indicando dias de desidratação e fome, suspiro passando as mãos na cabeça, como alguém poderia fazer mal para um ser tão puro e inocente como aquele? Aquilo era horrível e cruel, minha vontade era de ter matado ela de verdade, mas de acordo com alguns enfermeiros ela esta progredindo bem na sua recuperação e em poucos dias terá alta, conversei com alguns policiais e eles me disseram que quando ela tiver alta ira direto para o presidio feminino, estará sendo presa por sequestro e tentativa de assassinato, por mim ela podia apodrecer lá, mulherzia de caráter ridículo, quando deu mais ou menos umas 23:00 eu fui avisada de que o Gustavo precisa tomar a medicação, então eu sai deixando que os médicos fizessem o trabalho deles, me segui ate a janela do quarto do Luck vendo ele descansado sobre a maca, ele ainda não tinha acordado e isso me preocupava muito, por que eu sou médica e bom os pacientes tem ate certo tempo para acordar, e acontece que esse tempo estava quase no fim, sei que tenho que ter uma pontinha de esperança mas é muito complicado ter esperança levando em conta tudo oque eu passei não é mesmo?, optei por descer para comer algo, precisava me alimentar e tomar um banho trocar de roupa então avisei a médica de plantão que eu iria precisar sair por algumas horas mas que qualquer coisa poderia me ligar sem exitar segui para casa ao chegar lá eu entrei fechando a porta da mesma e olhando o lugar surpresa, estava uma zona mordo meu lábio e segui até meu quarto me despi por completo antes de entrar no banheiro eu liguei o chuveiro na água quente e me permiti relaxar encostando a testa na parede aconteceram tantas coisas nessas últimas semanas que não tive nem tempo de relaxar, após algum tempo eu sai enrolada no roupão e me joguei na cama respirando fundo pensando o que iria fazer, então levantei e me troquei sequei o cabelo e ajeitei o mesmo optei por uma roupa de ficar em casa mesmo e segui até a cozinha começando a limpar tudo para deixar um brinco, quando terminei eu peguei minha roupa e comecei a me trocar de novo para ir pro hospital, vesti uma roupa e pus um sapato indo em direção a saída peguei tudo o que era necessário, tranquei a porta e desci para o estacionamento entrei no meu carro e dei partida pondo o cinto eu dirigi em direção ao hospital, o caminho todo eu fui pensando em como estavam os dois logo escuto meu celular tocar e me desespero achando que é alguém do hospital, mas no fim era apenas o Flávio, atendi e pus no viva voz voltando a dirigir:

-Alô?

-Alô Angel....podemos nos encontra naquela cafeteria perto da sua casa?

-Ah sim claro que podemos eu estou por perto você já esta ai?

-Estou sim então vou continuar esperando por você aqui

Desligo o celular e sigo para a cafeteria então estaciono enfrente o lugar desligo o carro e puxo o freio de mão tiro o cinto e desço do carro fechando a porta eu travo o carro e sigo em direção a cafeteria ao entrar a porta soa um sininho avisando que havia chegado um cliente eu prossigo em direção da mesa onde Flávio se encontra sentado bebendo seu café eu me senti e vejo a garçonete se aproximando

-Boa noite...ira querer algo?  - afirmo enquanto  eu olhava para ela

-Vou querer um chá preto - digo e a mesma segue em direção ao balcão respiro fundo e olho para Flávio

-Aconteceu alguma coisa para você ter me ligado? - Ele me olha sorrindo e nega com a cabeça

-Agora eu preciso de motivos para querer rever uma velha amiga? - nego com a cabeça enquanto escuto ele e pego o chá agradecendo a moça eu ponho açúcar e bebo um pouco antes de falar para ele

-Claro que não ninho, apenas fui pega de surpresa pelo fato da ligação faz tempo que não nos vemos e bom admito que não achei que o veria tão cedo - Digo rindo fraco enquanto volto a conversar com ele, passei umas boas horas conversando com ele enquanto bebemos chá e café, porem escuto meu celular tocando interrompendo a conversa olho o mesmo vendo numero desconhecido e resolvo atender

-Alo

-Alo aqui é do hospital #### estamos ligando pois temos um problema com o paciente Luck Hords a senhorita poderia vir para cá?


-Claro que sim estou indo ja


Delisgo o mais rápido possível e deixo o dinheiro na mesa levantando correndo

-Eu preciso ir Flavio - lhe dou tchau e corro para fora seguindo para meu carro e entro no mesmo ligo ele e sigo em direção para o hospital ao chegar lá eu estaciono correndo e vou em direção ao quarto do Luck quando chego lá tem vários medico reanimando ele respiro fundo ao ser segurada por um enfermeiro, então a médica dele apareceu e vem falar comigo

-Senhorita Stresd.....eu sinto muito mas, as 19:10 da noite o senhor Luck Hords entrou em coma e infelizmente não podemos fazer nada a não ser esperar....sinto muito...





Uma Baba Mais Que Perfeita 2Onde histórias criam vida. Descubra agora