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Como qualquer império, país, colônia, ou qualquer coisa que envolva bandeiras, Confederação Argentina estava a organizar seu futuro esquema de governo, e até mesmo, futuros investimentos como bancos, praças, e homenagens a pessoas importantes para sua independência

Suspirou cansado, estava a um bom tempo fazendo aquilo, e o seu território não estava sendo nada pacífico, podia-se dizer que estava com um paga atrás da orelha, uma parte de seu território queria independência, ou melhor, duas partes, uma mais ao norte, até que estava conseguindo conter as revoluções, mas outra, estava ficando cada vez pior

Mesmo não querendo causar briga com ninguém, sabia muito bem que sua existência estava cada vez mais em colapso, e que a qualquer momento deixaria de ser uma confederação, mas a principal pergunta que o atormentava era "quando?"

Saiu de seu local de trabalho, para que pudesse dar algumas ordens ao seu exército, mas ao invés disso, fora impedido por um homem, que, estava a lhe encher o saco naqueles dias, dizendo que quer a tal independência de seu "país", e apenas conseguiu livrar-se do homem quando o ameaçou

– E ainda diz que não quer arrumar briga - Disse Império do Brasil batendo palmas pela cena que tinha acabado de presenciar

– Eu não tenho assuntos a tratar com você, então, saia daqui de imediato

– Não sairei até conseguir o que eu quero

– Eu já disse e repito, eu não sou como qualquer outro que fica pagando pau para você

– Exato, você não é qualquer outro, você não vai tão facilmente em minhas palavras, e é isso que me deixa excitado

– Essa informações se mostra inrrelevante para mim - Passou pelo lado do brasileiro, sem ao menos olhar para o mesmo, ou estava se fazendo de difícil, ou realmente não estava nem aí para o império

– Eu estava até pensando em te ajudar com essas revoluções - Declarou, fazendo o argentino por um instante parasse e pensasse

– Agradeço sua bondade, mas, tenho que mostrar que sou forte o suficiente para aguentar pequenas revoluções em meu território

– Faça como quiser, depois não venha que nem um cachorrinho pedindo por minha ajuda

– Nem que esteja a beira da morte, eu iria pedir ajuda a você, isso seria uma ofensa a mim e ao meu povo

– Na verdade não, você deveria se sentir lisonjeado de um império como o meu, estar te oferecendo ajuda

– Quer que eu repita? Eu não estou interessado!

– Não é como se fosse tão fácil assim se livrar de mim, eu posso ir embora agora, mas você sabe que eu vou voltar

– Infelizmente - Distanciou-se do brasileiro o mais rápido possível, não aguentava toda aquela falação do mesmo, e ainda ter que dar uma resposta para tudo que ele dizia, era pior ainda

Chegou até o campo de treinamento, seus soldados não eram treinados de maneira tão rigorosa, mas, ainda assim, eram ótimos soldado

Os observava de longe, não queria ir até lá para atrapalhar, e também, a calmaria do local era perfeita para se observa-lós

(...)

Depois de algumas horas, fora observar pela cidade as construções que estavam a ser formadas no local, entre elas, tinha um museu, que, na opinião do argentino, era a melhor construção até aquele momento, até que, um pequeno demônio apareceu em seu lado

– Esqueci de pôr a coleira em meu animalzinho - Comentou Império do Brasil sorrindo, fazendo o argentino ter medo, mas não demostrar tal sentimento

– Vai por um coleira em suas providências, ou melhor, ponha uma coleira em si mesmo, e vai ser a cadela do Império britânico

– Por que você é tão mal comigo? Eu nem estou te machucando

– Eu sei muito bem suas intenções

– Que bom, assim me poupa esforços, agora posso ir te levar até o meu quarto~?

– Você fala como se eu fosse cair em suas palavras

– Uma hora ou outra, você vai acabar cedendo, e quando isso acontecer, eu irei adorar explorar o seu território, até então, desconhecido por mim~

– No dia em que— - Sua fala fora interrompida pelo vizinho, que, o puxou para trás de uma casa que ainda estava em construção – Mas, que putaria é essa?!

– Cale essa boca - Ordenou falando baixo, mas ainda dava para notar a seriedade em sua fala – Eu vi o Império britânico

– Ótimo, assim eu o mando de volta para aquela ilha!

– Claro, você não tem poder o suficiente contra ele, vai iniciar uma guerra, se você não está com demência, é porque realmente quer morrer

– Você não deveria se importar com isso

– Mas eu me importo! - Brigou – Ele pode acabar cortando relações comigo, e, caso você perca essa guerra, ele pode te transformar em uma colônia, e já basta o Estados unidos como ex-colônia dele

– E você não pode me ajudar não?

– Claro que não! Minha economia está horrível, eu ainda estou tentando me recuperar do estrago que Portugal fez em mim, certo que eu até que estou me recuperando bem, mas entrar em guerra agora não é uma opção, você sabe melhor que ninguém o quão horrível é ser uma colônia

– Mas eu deveria me defender! Tenho que mostra-ló que não de deve mexer com os americanos!

– Ótimo - Empurrou a Confederação Argentina para um lugar em que possa ver visível o suficiente para o britânico o achar – Quando você estiver detonado, eu irei apenas buscar o meu troféu

– Hijo da puta! - Xingou, mas logo sentiu uma mãe em seu ombro, se virando, percebeu que era o temido Império britânico, olhou para o brasileiro, mas o mesmo já não estava mais lá, o idiota havia fugido mais rápido do que um italiano em guerra

– Eu não estou aqui para provocar-lhe uma guerra - Disse o britânico, como sempre, sua fala era extremamente formal, e tentava ao máximo esconder sua raiva perante os inimigos – Estou aqui por causa uma negociação

– Tenho a completa certeza de que, se você veio pessoalmente até aqui, é porque é algo de seu devido interesse pessoal

– Exato, meu caro argentino, estou aqui para negociar o preço de suas ilhas Malvinas, seno que elas são estrategicamente localizadas, o que poderia facilitar minha localização na hora de navegar por esses mares

– Malvinas não está a venda! Ela não é algo que você pode comprar, ela tem sentimentos, e não será você que irá tirá-la de mim!

– Realmente é uma pena - Disse Império britânico – Triste que eu vim aqui por nada, certo? Mas, eu ainda não irei desistir de ter as Malvinas para mim

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