•✠•❀•✠ • Chapter Two •✠•❀•✠ •

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Eu deveria saber que ter dado carta branca para BaekHyun não era uma boa ideia.

  - Você nem ouse a fazer isso com o meu cabelo, tá me ouvindo?!

  - Ya, não precisa fazer esse escândalo todo. Não é uma tinta permanente. - o loiro tenta se explicar - Juro que vou te deixar mais lindo do que já é.

Estreito meus olhos em sua direção.

  - É bom que essa tinta azul saia do meu cabelo na hora do banho, porque se não eu deixo o Empire State viúvo antes do casamento. - minha voz sai calma e lenta

  - Fique calmo, Lu. Falando assim até parece que eu não sei o que estou fazendo. - finge decepção

Solto um riso sarcástico.

  - E você sabe? - pergunto retoricamente

Ele não me responde, apenas fica emburrado.

Tudo bem, eu confio nele. Só que às vezes eu tenho medo das capacidades do meu melhor amigo.

Como por exemplo, no dia que ele pintou o meu cabelo de rosa, alegando que era uma tinta não permanente.

Resultado, fiquei a própria pantera cor de rosa durante semanas.

  - Agora é só enxaguar e secar.

Olho para o mesmo.

  - Você tem certeza de que essa tinta não fixa por muito tempo? - pergunto receoso

  - Claro que eu tenho. - responde indignado - Só se aquela biscate da farmácia ter me enganado pra dar algo errado. - cruza os braços na altura do peito

  - Você odeia tanto ela assim? - me levando seguindo em direção do chuveiro

Ligo o chuveiro, retirando as minhas roupas respingadas de azul, me enfiando debaixo da água quente em seguida.

  - Eu não odeio ela. - revira os olhos - Ela que me odeia mesmo. Aquela invejosa. - adentra o box - Não posso fazer nada se o namoradinho dela prefere a mim. - ironiza

Me viro de costas para que ele termine o serviço em meus fios.

  - E o poste ambulante prefere ela. - solto sabendo que o garoto não gostava do assunto

Suas mãos paralisam sobre meu couro cabeludo.

  - Eu sei disso... Mas tenho que fingir não me importar... - suspira - Se ele gosta dela, infelizmente não posso fazer nada.

Minha consciência pesa.

Era pra ser só uma brincadeira.

Me viro, ficando de frente com o loiro que já tinha os olhos avermelhados.

  - Bae, me desculpe. Não queria te machucar. - sussurro

Ele dá um sorriso triste.

  - Não se preocupe. - sua voz falha - Eu tô bem.

Nem um pouco convencido de suas palavras, o puxo em minha direção, apertando o corpo pouco menor que meu em um abraço protetor.

Sei que às vezes acabava falando demais, mas não era de propósito. Sempre fui do tipo que fala primeiro e pensa depois.

Acaricio suas madeixas louras.

Ficamos por cerca de meia hora debaixo do chuveiro, me desculpe mãe natureza, mas foi necessário.

Depois dessa consulta psicológica no banheiro, voltamos para meu quarto.

  - Acho que vou ter que te emprestar algumas roupas. - murmuro - As suas estão encharcadas.

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⏰ Última atualização: Jun 11, 2019 ⏰

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Stockholm Syndrome | Hun+HanOnde histórias criam vida. Descubra agora