Volte Para Mim - Harmione

Prólogo - O Último Ato

Penseira da Autora

Hey, Meus leitores, Potterheads e pessoas aleatórias queridas, tudo bom com vocês? Eu espero que sim! 

Então, ultimamente eu tenho começado a reescrever algumas das minhas fics, e eu decidi finalmente reescrever o primeiro capítulo e continuar a escrever essa Short-fic, estou devendo, afinal, e eu finalmente tive uma ideia de como continuar, então estou aqui logo antes que eu perca a ideia aqui na minha mente, então sem mais enrolar, vamos ao cap renovado pra vcs!

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2 de Maio de 1998 - Hogwarts

As narinas ofídicas dilataram, o vermelho sangrento e macabro dos olhos do Lorde das Trevas se intensificou. Ele estava irritado, sua raiva queimava em chamas e sua mão formigava para que usasse sua varinha para lançar o feitiço mais letal que conhecia naquele em pé em sua frente. Foram tantos anos, tanto planejamento, tanto trabalho para destruir o garoto, para matá-lo, apagá-lo da existência, destruir o único bruxo que o detivera, impedir que este, o último dos Potter, cumprisse a profecia. Com isso feito, ele seria glorioso, reinaria, o mundo bruxo estaria ao seu dispor, na palma de sua mão... Ah! Tudo não passava de um objetivo louco e possessivo que ele tinha, o qual ele sabia que não seria alcançado, não agora.

Como o garoto Potter conseguira chegar tão longe?! Como descobriu sobre suas horcruxes, e ainda conseguiu destruir seis delas! E para uma reviravolta final, ele, Lord Voldemort, nunca foi o verdadeiro dono da Varinha das Varinhas, Harry Potter quem era. Malditas sejam as artimanhas de Albus Dumbledore! Estava furioso, seu ser já era totalmente preenchido por ódio e impiedade, e agora tudo transbordava para fora, a áurea de fúria brilhava ao seu redor. Já bastava de toda aquela palhaçada e acabaria com ela agora mesmo, ele tinha uma última chance...

— Avada Kedavra! — ele reuniu toda a sua ira e o transformou em poder, depositou em um único feitiço, ou melhor, maldição. Uma maldição fatal que seria decisiva, e tirar aquele obstáculo irritante de seu caminho para o poder de uma vez por todas.

— Expelliarmus! — O menino-que-sobreviveu brandou sua varinha sem qualquer sinal de temor. Por um momento, Voldemort riu da ingenuidade do menino, um simples feitiço de desarmamento contra a mais cruel das maldições?!

Entretanto, mais uma vez o desfecho foi diferente do que ele queria, subestimou o adversário. Outra vez sua arrogância levou-o a sua ruína. O choque entre os feitiços causou um clarão, uma explosão de poder, que iluminou todo o que restou do Salão Principal de Hogwarts. Mas não foi maior que o choque do Lorde das Trevas quando sentiu a Varinha das Varinhas saltar de sua mão e Potter apanhá-la habilmente com as mãos, quando ouviu o escárnio de Nagini quando Neville Longbottom atravessou-a com a espada de Godric Gryffindor e virar cinzas. 

Foi como em câmara lenta, a varinha estava fora de seu poder, o último pedaço de sua alma se foi em cinzas, e ele percebeu que estava na hora de um último ato, seu último recurso. Realmente, ele nunca pensou que precisaria usá-la, sua arrogância o impedia de enxergar o momento em que fosse precisar usá-la; quando um Comensal - que para ele era insignificante demais para que lembrasse seu nome - foi até seu trono, confiante de suas ideias, pedir permissão para iniciar pesquisas sobre magia temporal, e mudanças no passado, presente e futuro, ele permitiu, negligenciando totalmente a utilidade que isso poderia fazer, e principalmente o plano que fizeram para caso ele precisasse de uma última jogada para fazer, fazendo-o rir da idiotice de pensar que um dia ele não seria glorioso.

Mas quem diria, lá estava ele, em seus últimos segundos de vida, sabendo que assim que seu corpo encontrasse com o chão, o mundo bruxo comemoraria a sua derrota, mas ele ainda tinha uma carta na manga, a última jogada ainda não foi feita.