Codinome Camila

Capítulo 2

Olá, gente lindja, como vão?

Como eu disse antes, é agora que começa a parte séria da história huahuahua espero muito que gostem!

Mais uma coisa...o feedback de vocês é muito importante pra mim, e eu não quero parecer pidona nem nada do tipo, mas por favor, comentem c:

Não existe outro jeito de eu saber se estão gostando ou não...

Enfim, em caso de erros, é só me avisar!

Boa leitura!

Nevada, 27 de Novembro, 20:44 da noite – 2018

- Praia Gaivota

Depois do meu primeiro contato com Camila Martinelli, minha cabeça nunca mais descansou. Um crush repentino pela Princesa de Gelo? Talvez seja possível, porque eu nunca tenho sorte nessas coisas, então era provável que este fosse sim o meu caso.

Não consegui passar na matéria que estava pendurado na faculdade, porque eu a ajudei a encontrar Thor, o seu pastor alemão bobo e lambão, e meus amigos faziam questão de me lembrar quase todos os dias, desde o ocorrido, que eu teria que fazer um ano de uma matéria só porque eu fui um idiota por ajudar uma menina a encontrar seu cachorro.

- Cara, você nem conseguiu tirar uma casquinha dela depois, vale de que pegar uma DP por causa da Martinelli?

Lembra-se do amigo babaca que eu citei anteriormente? Eis que eu vos apresento Jonathan, ou Johnny para os mais íntimos, o imbecil garanhão da UNINEV. Às vezes me pergunto o motivo de ainda ser amigo dele, tendo em vista que Johnny fala coisas idiotas e nojentas como as que ele acabou de dizer, o tempo inteiro. Eu sentia raiva de seu comportamento, mas ele não mudava...e duvido muito se algum dia ele irá mudar. Talvez alguma garota conseguisse colocá-lo nos eixos, coisa que também acho difícil.

- Ai, Jonathan, deixa de ser nojento, cara! – Daniela ralha com ele.

Dani era completamente o oposto de Jonathan, minha melhor amiga, vale lembrar, e sempre que pode, coloca minha cabeça no lugar. Podemos dizer que ela era a única sensata do trio.

- Eu tô falando a verdade, Dani. Ele se lascou pra pegar o cachorro e não ganhou nem uma...- Johnny levou o punho fechado e fez movimento de vaivém enquanto pressionava a língua contra a bochecha. Ele riu alto da expressão incrédula de Dani.

- Ai, Gui, vamos sair daqui, vai – Daniela se levanta e puxa minha mão, me levando junto consigo. Não estava afim de andar muito, mas ficar perto de Johnny naquele momento me parecia uma ideia torturante, então deixei que ela me guiasse para onde quisesse.

Estávamos na praia junto com alguns colegas de faculdade. Agora, 27 de Novembro, já estávamos todos de férias, e resolvemos nos juntar e fazer um luau...mesmo estando frio pra caramba. Ao menos a neve havia dado uma trégua de algumas horas, algo que era bastante incomum nessa época do ano. A intenção era acender uma fogueira, tostar alguns doces, beber cerveja e talvez, com muita sorte, ficar aquecido pela madrugada com a companhia de alguém.

Uma realidade muito improvável para mim. Não residia ânimo algum em mim em procurar alguma garota que quisesse passar a noite comigo. Apenas uma em específico rondava a minha cabeça agora, e o que eu mais queria era poder tostar alguns marshmallows junto dela enquanto me conta alguma coisa sobre seu mundo particular que ninguém conhecia.