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{Não escutem a música agora}

Algumas horas depois que chegamos da casa do Chany, Hobi saiu com Jimin e Yoon pra jantar mas eu não quis ir, estava muito cansado pra sair.

Então fiz um Cup Noodles de camarão pra mim, liguei a TV e coloquei em um programa aleatório.
•••

Mais ou menos meia hora depois eu ouvi uns barulhos de vidro quebrando mas não era em casa, o barulho estava meio abafado.

Levantei e fui deixar o copinho do macarrão na piabmas algo me assustou!
Um grito,um grito grave e rouco! Reconheci a voz na hora, era Taehyung!

Saí correndo do apartamento e fui em direção á residência ao lado.
A porta estava entreaberta, então entrei devagar pois podia ser um ladrão ou algo do tipo.

{Escutem a música enquanto lêem essa parte, depois leiam a tradução}

Me deparei com um monte de vasos quebrados e coisas jogadas pelo chão. Havia também uma trilha com pequenas gotas de sangue!
As segui rapidamente e fui parar na cozinha, encontrando Taehyung sentado no chão com as mãos cheias de sangue, chorando desesperadamente enquanto puxava seus próprios cabelos.
Corri até ele e me agachei ao seu lado.

—Hyung, o que houve?!— Perguntei segurando suas mãos. Porém eu não imaginava que ele iria me olhar com aquelas orbes que estavam mais negras do que eu me lembro e avançar em cima de mim, apertando meu pescoço com intenção de me sufocar!

— O que você está fazendo na minha casa?! Quem te chamou aqui?!— O loiro levantou me suspendendo no ar fazendo com que meu oxigênio se esvaisse aos poucos.

— E-eu, só...-Ele apertou mais e eu não consegui falar, meu pescoço doía muito então eu comecei a chorar. Será mesmo que aquele rapaz de extrema simpatia e sorriso reconfortante que eu conheci hoje cedo seria capaz de matar alguém?

— Chore mais, anjo. Suas lágrimas me alimentam!— E assim eu fiz. Não para obedece-lo, mas sim por desespero. Então ele começou a rir como se fosse um psicopata.

— M-me s-solta por favor T-Tae!— Consegui falar, enquanto olhava em seus olhos negros que foram suavizando juntamente com sua mão em meu pescoço.

—Desculpe...— Ele disse me soltando e eu caí no chão. Logo depois ele caiu também chorando e se encolhendo todo.

Eu fiquei sem reação, não estava entendendo absolutamente nada!
O que havia acabado de acontecer aqui? Eu mal cheguei e já tentam me matar?!
Eu sou um azarado fodido mesmo!

— M-me a-ajuda— Ele disse entre soluços e se balançando. Um verdadeiro surto.

— Acha mesmo que eu vou te ajudar?! Você tentou me matar, seu louco!

Me levantei pra ir em bora, ele que se vire!
Porém ele começou a gritar muito alto enquanto arranhava os próprios braços, estava começando a machucar. E como eu sou um idiota que se preocupa com todos,me agachei ao seu lado de novo e segurei suas mãos.

— Calma, vai ficar tudo bem. Como eu posso te ajudar?— Perguntei tentando ficar calmo, pois eu estava muito assustado.

— M‐meus remédios, e‐estão no armário— Ele explicou se acalmando e eu me levantei indo até o armário que estava na minha frente.
Abro o mesmo e lá tinham três fracos, peguei uma cápsula de cada e as entreguei ao loiro.

— Vou pegar a água— Eu felei levantando de novo mas ele segurou meu pulso com firmeza, me causando um frio na espinha.

— Não precisa, estou acostumado— Ele me soltou logo depois engolindo os remédios a seco.
Me sentei ao seu lado novamente e ele apoiou a cabeça no meu ombro

  ᴅᴜᴀʟɪᴛy {тαєкσσк}Onde histórias criam vida. Descubra agora