Capítulo IV

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    Nossos corações está vestido com o luto eterno,      por que hoje um anjo guerreiro se foi,      não há uma forma de dizer adeus para sempre      quando ainda tinha tantas outras coisas para se dizer,  poderíamos ter tido mais tempo com ele e ...

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    Nossos corações está vestido com o luto eterno,
      por que hoje um anjo guerreiro se foi,
     não há uma forma de dizer adeus para sempre
     quando ainda tinha tantas outras coisas para se dizer,
  poderíamos ter tido mais tempo com ele e vê-lo  
  realizar o que tanto sonhava,
passarão dias, meses e os anos e os céus continuará a mesma caminhada de antes..
  Mas para aqueles que o amou nada será igual..
Ficará a saudade, e as boas memórias que ele deixou.
   Hoje a luta de mais um anjo chegou ao fim..

Lágrimas molhava o meu rosto, absorvi cada palavras dita no funeral, vejo o Arcanjo jogar uma rosa branca ao termina de ler, Serafins e Querubins joga um pó brilhante para cima, simbolizando a partida de um anjo, eles ajoelham enquanto o pó se espalha pelos ares ate sumir pelos ventos, todos abaixamos a cabeça e ficamos um minuto de silêncio.
Saio do cemitério celestial ainda com lágrimas nos olhos realmente era lindo o funeral de um anjo, será que meus pais teve esse mesmo funeral?
Ninguém teve palavras para dizer, os céus estava em luto.
Tia Mel segura minha mão firme, para ela era muito difícil, por que relembra a morte de muitas pessoas que ela amou principalmente meus pais, queria que ela se abrisse comigo sobre isso, mais ela sempre me corta, ela so diz que é muito doloroso relembrar, que não tem importância eu querer saber se eles nunca vão voltar. É egoísta da parte dela, por que são meus pais, mas por outro lado eu entendo ela, eu era muito pequena para saber o que estava acontecendo, e saber agora é como abrir uma ferida que esta cicatrizando ainda, então não toco mais no assunto apesar da curiosidade ser intensa.
Fomos pra casa em silêncio, tia mel faz um chá me sirva e senta na mesa com os pensamentos longe eu só observo, bebo um pouco estava ótimo, do jeito que eu gostava.
Josiel pelo que eu soube ja era um anjo guerreiro, era seu último treinamento, ele ja estava pronto para uma missão na terra, eu queria ter tido uma segunda chance com ele eu faria melhor concerteza, eu deveria ter dito a ele que ele também era bom com a espada, eu diria que também era um prazer conhece-lo, daria um sorriso sem falsidade.
Bebo o chá em um gole só, o líquido quente desceu rasgando pela minha garganta, uma lágrima insistiu em cair, eu limpo e saio fazendo barulho ao esbarrar na mesa, precisava tomar um banho é a única coisa que me acalma

      
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Duas semanas se passou, os treinamentos estavam cancelados por que não havia lugar grande para se treinar, estava tudo normal como se nada houvesse acontecido, mas para mim é como se eu estivesse la ainda, vendo o salão se desmoronar, eu precisava agradece-lo por ter salvo a minha vida, por que era para eu ter morrido naquele dia também.
Estou fingindo que está tudo bem assim como os outros.
__Vem amy  - - Celi gargalha, estou em um Park com a tia Mel e a Celi, que está num balanço de madeira.
__Estou bem aqui--falo vendo o quanto ela está alegre, e por falar nisso, ela está sorridente ate de mais, eu foquei tanto em mim me perdi em pensamentos nessas duas semanas, que nem me importei muito com ela, que pelo jeito estou perdendo alguma coisa.
__Vou comprar sorvete para gente, o mesmo de sempre minhas queridas? - - acenamos em uníssono que rimos da sintonia,  chego mais perto de Celi e olho desconfiada
__Por que está me dando esse olhar? - - ela para de rir, parando de balançar, sento no outro balanço ao seu lado estico minhas pernas, eu estava com um vestido florido branco, e uma rasteirinha de dedo, e claro meus cabelos num coque.
__Tem algo para me contar? - - falo olhando nos seus olhos, ela fica perdida como se eu pegasse no pulo.
__Do que você está falando? - - ela disfarça olhando para longe
__Não sei, me diz você
__Por que acha que tenho alguma coisa?
__Te conheço melhor que você mesma Celine.
Ela me olha, nunca digo seu nome sem ser numa conversa séria
__É serio não estou escondendo nada - - vejo a mentira em seu olhar, sorrio para ela fingindo acreditar, começo a balançar, estico meu corpo para trás apoiando nas correntes que segura o balanço, e sinto o vento zumbir no meus ouvidos, era ótimo ver tudo balançando, o sol escaldante, as crianças brincando no park como se tudo fosse normal.
Tia Mel chega com nossos sorvetes quebrando o clima que ficou entre mim e a Celi, caminhando pela ponte do paraíso a qual dos dois lado há uma cachoeira explendida, o som da água batendo nas pedras é lindo, os pássaros cantando em volta é tudo muito perfeito, eu só observo enquanto elas conversa.
Vejo tia Mel ficar tensa do nada.
__Tia Mel está tudo bem? - - pergunto, ela me olha assustada
__Temos que voltar, agora - - ela dá meia volta e sai apressada pro caminho de casa
Olho pra Celi que dá de ombros, também não entendendo, aqui não temos celulares que nem os humanos, temos mensageiros telepatas, que só envia para caso de urgência ou convites.
Tia Mel abre rápido a porta de casa pega sua bolsa na sala
__Celi seu pai pediu para você ficar aqui hoje - - nos entre olhamos, Caliel nunca pediria algo assim por que não gosta de mim
__Tia por favor, o que está acontecendo??
__Quanto menos souberem é melhor - - deposita um beijo em nossas bochechas, me dá uma ultima olhada e sai porta a fora.
Respiro fundo, e vejo o que tem para fazer de comer na cozinha apesar de não saber cozinhar mas sei fazer um macarrão, Celi fica me observando, deve estar caçando um jeito de puxar assunto depois do clima tenso no park, eu a ignoro, colocando a agua na panela para ferver, espero alguns minutos até borbulhar a água abro o pacote de macarrão
__Eu estou saindo com o Azriel - - derrubo o macarrão no chão, com a notícia, meu coração palpita e sinto uma pontada de inveja de ciúmes não sei explicar, eu sabia que era alguma coisa, mais isso jamais tinha imaginado, na verdade eu imaginei mas não achei que era possível, disfarço meu constrangimento, coloco o resto que sobrou do pacote na panela, coloco a tampa e busco a vassoura para limpar o que eu derrubei, vejo ela me observa esperando algum comentário.
Pelos céus, eu nem conheço ele, nunca conversei diretamente, por que estou agindo assim??
Respiro profundamente..
__Ate que enfim né - - minto, alegre
__Você não sabe mentir Amy por que ficou estranha??
Odeio quando ela sabe minha personalidade
__Não estou estranha, só não sei porque escondeu de mim - - tento parecer chateada, e agradeço por ela ter acreditado, por que seu olhar muda aliviada.
__Desculpa, eu queria te contar, mas você estava distante por essas duas semanas - - olho pra ela e realmente concordo por isso
__Está tudo bem, eu é que peço desculpas - - sento perto dela, e ela solta um suspiro sorrindo
__Eu precisava muito contar para alguém, não estava aguentando mais guarda isso - - e lá vem a tagarelice eu sorrio fingindo estar feliz.
Ela sempre consegue o que quer nem é novidade.
__Mas na verdade não estou saindo com ele, tipo saindo como namorados - - olho confusa e ela gargalha __não ainda, mas estou trabalhando nisso - - fala toda animada
__Você não presta - - digo por fim, sinto um cheiro e corro me esquecendo do macarrão no fogo, desligo rápido vendo o macarrão sem água e seco __Que droga - - exclamo com raiva, raiva de tudo na verdade, pela morte do Josiel, por não conseguir nem agradecer ele por ter salvo a minha vida, por não conseguir fazer nada nem ao menos cozinhar um simples macarrão, raiva por ela conseguir tudo, jogo a panela longe quebrando o vidro da janela da cozinha que faz um estrondo, espalhando caquinhos por todo o lado, Celi corre em minha direção, mas a raiva é tão grande que estou fora de mim e não vejo que alguns caco me acertaram mais não doía.
__Para Amy - - ouço aquela voz, a voz que meu coração palpita, eu estava tremendo, e eu não podia parar eu não conseguia, eu nem tinha percebido que estava com uma faca na mão __Para, está tudo bem - - sinto aquelas mãos na minha tirando a faca e jogando longe de mim, eu não conseguia me mover, meu corpo tremia, lágrimas lavavam meu rosto, meu corpo doía, eu sentia cacos de vidro em mim, que ate então nem tinha percebido, mas agora ardia, eu não queria olha-lo e muito menos saber como ele tinha chegado tão depressa, e se tia Mel souber, eu sou uma vergonha para todos, não sou digna de ser um anjo, eu nem sei por que ainda estou aqui, é culpa dele, ele me salvou, era para eu ter morrido junto com Josiel, ele merece estar aqui não eu. Olho pra ele pronto para pular em seu pescoço, mas aquele olhar, preocupado, olhar de medo, tão intenso vejo Celi no canto me olhando mais ainda com medo seus olhos arregalado, eu saio correndo dali ia para bem longe de todos, estava escuro ja, não ligava para os cacos que estava em mim, doía mais não doía tanto quanto meu coração, eu corri sem rumo, enquanto lágrimas e soluços escapava, realmente minha cabeça estava um caos, não sabia por que esgava agindo assim, eu nunca fui de perde o controle sou reservada quanto a isso sou difícil de mostrar sentimentos, mais algo mudou, não sei, talvez eu esteja mudando, por que não consigo raciocínar direito.
Vou ate a ponte do paraíso, para cachoeira me acalmar, não havia ninguém por la, respiro fundo me sento ali mesmo, buscando no meu íntimo a paz, fecho os olhos e deixo o som da água a brisa do vento me acalmar, fico assim por minutos, horas não sei, realmente estou perdida no tempo.
__Está melhor?? - - abro os olhos me assustando com sua voz, olho e vejo encostado no corrimão da ponte com as mãos no bolso estava escuro de mais para vê-lo direito, mas dava pra sentir seu cheiro, ouvir sua respiração, balanço a cabeça desnorteada, fico em silêncio, desviando o olhar pra cachoeira. __ Cel está preocupada com você - - ele quebra o silêncio, "Cel" sério, ja está tão íntimos assim, reviro os olhos, e respiro fundo, ainda observando a cachoeira, o som da água é maravilhoso __Você não pode me ignorar, estou tentando te ajudar
Eu gargalho Irônica
__Você nem me conhece, e eu não pedi ajuda - - digo com raiva, pedindo aos céus a calma que pelo visto eu não tenho mais.
__Me deixa te conhecer
Ouço alto e claro, e meu coração mais uma vez palpita forte com aquelas palavras, eu a olho e sinto seu olhar sobre mim.
__Por que?? - - pergunto baixinho, que provavelmente ele não deve ter ouvido, por que ele fica em silêncio, ele encosta mais perto, no clarão da lua que ate então nem tinha percebido que estava tao bonita , consigo ver ele tao perfeito, tao sereno, aqueles olhos cativante que penetra minha alma.
__Eu não sei, mas eu sinto o mesmo que você - - depois de alguns minutos que pensei que ele nem tinha ouvido ele responde.
__Você não sabe o que eu sinto--digo
__Coração palpitante, mãos suando, nó na garganta, sim eu sei - - fico de boca aberta surpreendida, impossível isso, engulo seco. __É loucura eu sei.
__Voce lê mentes? - - pergunto sem pensar e ele ri, uma risada gostosa, seus dentes brancos e perfeitos a mostra, como ele pode ser tão bonito assim.
__Eu gostaria, seria mais fácil saber o que se passa nessa sua cabeçinha - - ele sorri e meu coração se alegra com aquilo, fico em silêncio olhando para a cachoeira novamente, Celi sempre foi apaixonada por ele, eu a amo e não posso mágoa-lá, fiz ela ficar com medo de mim hoje, não posso também quebrar seu coração, os cacos ainda estava no meu corpo mais não doía mais.
Eu levanto e respiro fundo
__Seja la o que for isso que sentimos, não vai passar disso, eu quero que você fique longe de mim - - falo alto e claro
__É isso mesmo que quer?? Por que posso não ler mentes mais ouço seu coração palpitar muito forte, assim como o meu -- vejo chegando mais perto de mim coloco a mão na frente impedindo de avançar mais um passo ele me olha sem emoção
__Fique longe - - olho com raiva e dou as costa pra ele, ando depressa, mas a minha vontade era abraça-lo, era dizer que não era isso que eu quero, que eu também quero conhece-lo, mas Celi é como uma irmã pra mim, Tia Mel é minha única familia de sangue eu não ia perde minha irmã de outra mãe também.

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