Minha Tia?

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- Acorda, Camila! - Dinah deu um tapa no travesseiro em frente ao rosto da latina que pula da cama com os olhos arregalados. A loira praticante rola no chão gargalhando - Precisava ver sua cara. - debocha parando de rir da amiga.

- Sua fodida, qual a graça? - a latina pega o travesseiro e tenta acertar a outra que desvia rapidamente - Minha cabeça está quase explodido.

- Não é para menos, você estava fora de controle ontem. - agora Dinah falava sério - Sumiu por mais de uma hora e eu fiquei feito louca te procurando. Me conta aquela história de transar em cima do carro direito. - se anima sentando ao lado da amiga que novamente arregala os olhos. - Não acredito que perdeu o cabaço

- Como assim transar em cima do carro? - pergunta não acreditando que havia feito aquilo. Sua mente estava vazia, a única coisa que se lembrava era de beber e dançar.

- Não se lembra? - Camila nega rapidamente - Você sumiu e depois apareceu dizendo que havia trepado em cima do capô do carro de um estranho com uma mulher que tinha um pau. - a loira não segura a risada - Eu acho que você estava tão bêbada que não sabia o que estava dizendo e deve ter inventando aquilo ou sei la, visto coisa que não existe.

- Talvez não, estou dolorida, muito dolorida. - a garota se levanta e vai até o banheiro andando de forma estranha e se tranca lá dentro.

- Chancho, está tudo? - Dinah pergunta do outro lado da porta.

Camila abre a porta e seu rosto estava sem expressão alguma, sua amiga ficou extremamente preocupada pensando o pior, sem dizer nada a menor se sentou na cama e fechou os olhos fortemente e alguns flashes surgiram porém nada concreto.

- Eu perdi a virgindade com um estranho Dinah. - passa a mão no rosto nervosa - Alguém que eu sequer lembro do rosto.

- Porra, está brincando comigo? Eu mato o desgraçado que se aproveitou de você. - esbraveja a loira fechando os punhos.

- Talvez estivesse bêbada demais e me deixei levar . - joga o corpo para trás deixando somente o tronco em cima da cama olhando para o teto. De repente começa a gargalhar de si mesma. - Tem um lado positivo nisso, sabia?

- Qual por exemplo? - Dinah arqueia a sobrancelha fitando o rosto inchado de sono da amiga.

- Dizem que primeiras vezes doem e eu sequer lembro se o cara era bonito. - as duas gargalham até o celular da latina começar a vibrar com diversas mensagens chegando.

- Hum, quem é? - pergunta de forma maliciosa tentando pegar o celular porém a latina é mais esperta.

- É minha mãe. - revira os olhos lendo as mensagens - Ela irá me matar, droga. - salta da cama deixando o celular em cima da mesma. - Vou tomar banho e ir embora antes que ela venha atrás de mim.

Camila tomou uma ducha rápida e se arrumou antes de se despedir da sua amiga e ir entrar no carro do seu pai que tinha pego e partir em direção a sua casa. Sua mãe iria surtar quando chegasse. Bastou alguns minutos e ela estacionou o carro e correu em direção a porta mas antes que ela abrisse a mesma foi aberta por outra pessoa. Um turbilhão de flesh da noite anterior surgiu em sua cabeça. A latina ficou parada feito estátua por um tempo. Olhos verdes, mãos firmes, pele extremamente clara, cabelo longo e preto, essas eram as imagens que surgiam da pessoa em questão que Camila havia transado mas não se lembrava. Aquela mulher era praticamente a cópia de sua mãe exceto por alguns detalhes, mas pelo excesso de álcool não havia percebido ou seja ela havia transado com a própria tia.

- Karla Camila o que eu te disse sobre não sair de casa esse fim de semana? - Camila sai de seus pensamentos após ouvir a voz firme de sua mãe, que aparece ficando ao lado da irmã.

Camila Cabello's Point Off Views

- Eu... é...casa... Dinah... - tento falar ainda em choque mas sou interrompida por minha mãe Michelle.

- Não quero explicações agora, cumprimente sua tia. - diz seria me olhando sobre seus óculos de grau.

Quando direcionei meus olhos aos verdes a minha frente mais lembranças surgiram. Seu corpo estava por cima do meu e suas mãos apertavam minha cintura com força enquanto estocava dentro de mim me fazendo gemer.

Balanço a cabeça para o lado tentado afastar aqueles flash da minha cabeça e como se ela soubesse o porque eu fiz isso sua sobrancelha bem desenhada se arqueia levemente. Pisquei estática quando ela se inclinou e deixou um beijo em meu rosto.

- É um prazer conhecê-la, sobrinha. - sua voz rouca fez minhas pernas tremerem. - Bom, eu já vou indo Michele volto até a hora do almoço. - dito isso a irmã da minha mãe se afasta.

- Iremos ter um conversa séria sobre sua desobediência, está me ouvindo Karla? - minha mãe fala seriamente.

Sem responder apenas ando em direção a escada e as subo rapidamente indo direto para meu quarto e me trancando. Minha cabeça estava a mil e o pior de tudo ainda era como eu iria olhar para minha tia sem me lembrar do que aconteceu. Será que ela me reconheceu? Bufo tirando a roupa, pego meu celular disco o número de Dinah e vou para o banheiro. Enquanto a água quente cai sobre meu corpo espero minha melhor amiga atender.

- Pensei que nunca mais ouvira sua voz. - Dinah fala ao atender.

- Ah? Porquê pensou isso? - pergunto sem entender.

- Achei que tia Michelle havia te matado. - debocha me fazendo revirar os olhos. - Enfim, para que me ligou?

- Eu me lembrei da noite anterior, com quem eu fiquei.

- E com quem foi? É bonito pelo menos? - Dinah pergunta curiosa. Pondero um pouco antes de finalmente responder.

- Eraminhatia. - falo rapidamente.

- O que? Fala de vagar, Camila.

- Eraminhatia - repito de forma desajeitada

- Garota, você está brincando comigo?

- Era a minha tia, Dinah. Porra eu transei com a minha própria tia!

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