Não Solte; kth + jjk

XIX

Votem e Comentem

Boa leitura!

Talvez eu não possa tocar o céu

Mas, mesmo assim quero estender minha mão

Eu quero tentar correr, apenas um pouco mais

Awake - Seokjin

Taehyung on

Sabe quanto você dorme muito e não se lembra que dia é, ou onde está? Pois então eu estava me sentindo assim, meu corpo todo dolorido, parecia que eu tinha sido atropelado por um caminhão, boca estava seca, a luz forte do lugar incomoda minha visão. Pisco algumas vezes os olhos até realmente abri-los, um lágrima cai por causa da irritação, tento secar meu rosto, mas sinto vários fios nos meus braços me impedindo. Começo a entrar em desespero não consiguia respirar, um cano em minha boca me impede de pedir ajuda.

Começo a ouvir os aparelhos ao meu lado esquerdo apitar sem parar, várias pessoas entram no meu campo de visão, todos eles estão vestidos de branco e com jaleco, isso me assusta mais ainda, onde eu estou?

Ao fundo vejo uma das pessoas que mais amo no mundo, seus cabelos estão maiores do que me lembro, mas seu sorriso continua o mesmo quando me olha, olhar esse que me passa segurança e faz com que as máquinas do meu lado comecem a para de fazer barulho, conforme meu coração vai se acalmando.

- Olá Taehyung, eu sou seu médico, Min Minjae. Preciso que você se acalme, iremos te avaliar  e tirar esse tubo que deve estar lhe incomodando, certo? - Ele sorrir para mim quando eu pisco duas vezes, lhe dizendo que concordo.

Não percebo quando Namjoon hyung saiu do quarto, só vejo ele voltar e vir para perto de mim, sinto seu toque no meu rosto e um beijo ser depositado na minha testa.

- Avisei seu irmão e seus avós que você acordou.- diz sorrindo fazendo suas covinhas aparecer.

O médico, volta com mais duas pessoas. Namjoon hyung se levanta da cama e vai para um canto do quarto, mas não saí da minha vistas

- Taehyung vamos retirar esse tubo de você, pode incomodar um pouco. - O dr diz, colocando sua luva, respiro fundo e fecho os olhos. Sinto um grande incômodo, quando ele começa a retirar o tubo, um alívio me domina, abro os olhos novamente e consigo mexer meu maxilar, que doem um pouco pelo tempo que deve ter permanecido sem movimento.

- Como se sente? - Namjoon hyung pergunta depois que deixam a gente sozinhos.

- Não sei - Minha voz arranha minha garganta toda.

- Não precisa falar - o mais velho se preocupa vendo minha careta de dor depois que eu falei.

- Sede. -

O maior pega uma jarra que estava localizada no criado mudo ao meu lado e enche um copo, me ajuda a tomar um gole no canudo. No começo a sensação da água descendo me doe, mas depois alivia, e eu sorriu sastifeito, fazendo Namjoon sorrir junto. 

A porta se abre com tudo, fazendo eu me assustar, dois homens entram eufóricos e param para recuperar o folego. Meus olhos vão em direção ao menor, e um sorriso maior ainda se abre automaticamente.

- Tae - Jimin chega perto de mim, vejo seus olhos marejados e sei que ele está tentando se segurar para não parecer "fraco" na minha frente.

Ele me abraça apertado, sinto dor, mas não reclamo, devo imaginar o quanto ele sofreu comigo nessa situação. Não sei o que teria feito se fosse ao contrário.