Após uma noite de dor Danu acorda em seu quarto, a dor de seu pesadelo havia passado de forma rápida mas a cada segundo que permanecia no sonho parecia mais uma eternidade. Se lembrava de pouca coisa da noite passada, lembrara apenas de sua avó e sua risada amedrontadora, após um bom tempo refletindo sobre seu sonho ela se levantou e ao pisar no chão ouviu ao longe a voz de sua mãe a chamando.
Ainda usando seus pijamas ela foi em direção da sua mãe, e para sua surpresa, todos de sua família estavam reunidos na sala, o ambiente estava escuro e em um estalar dedos a lareira se ascendeu.
Danu- Isso é mais uma das suas brincadeiras, Robert?
Robert- Danu, nós todos precisamos conversar com você... Sente, por favor.
Danu- Vocês estão me assust...- antes que pudesse concluir sua fala, Talya em um movimento de dedos faz um cadeira escorregar até Danu e com outro movimento de dedos indicando para baixo faz com que ela se sente.
Talya- Acho que agora podemos conversar...Bom por onde começo?
john- Você é uma bruxa.
Danu- QUÊ?!
Talya- PELOS DEUSES JOHN!
Robert- Porra, não da pra planejar nada sem alguém vir estragar viu?!
Danu- DÁ PARA ALGUÉM ME EXPLICAR!
Talya-Como seu pai já simplificou, falarei de forma séria agora. Somos seres que possuem contato direto com a natureza e isso nos da certos poderes, Robert, pode mostrar.
Robert puxava o fogo com as mãos, com a mesma suavidade da folha voando com o vento e em um movimento de mãos o fogo se dissipou.
Danu com medo de seu próprio irmão se levantou rapidamente de sua cadeira, derrubando-a.
Danu- Eu não sei se isso é real, se eu sou uma bruxa mesmo, o que raios eu vou fazer pra controlar? Eu só não sei o que....
John- Fazer?....
Danu- Sim....
Talya- Vá tomar um ar Danu, você precisa, porem tenha cuidado.
Danu resolveu pelo seu próprio bem que seguiria o conselho de sua mãe, aquilo era tão inacreditável que gostaria de estar sonhando. Danu seguiu adentrando o bosque sem rumo algum quando de repente se viu fazendo a mesma trilha que encontrará o cão das lendas, e mais uma vez se sentiu atraída para uma voz no final da estrada de flores porém algo a dizia para não seguir a estrada. Ao olhar a estrada Danu sentiu uma presença perto de si, uma sombra se movia rapidamente entre as árvores, por algum motivo seu copo fervia de raiva desejava que quem estivesse a seguindo se mostrasse logo quando se viu distraída com seus próprios pensamentos uma mão alcançou seu ombro.
???- Ha quem devo a honra de encontrar na floresta?
Danu, fervendo de raiva se virou para ver ha quem devia a honra de queimar o rosto.
Danu- Bom, eu que pergunto não é lá uma coisa chamativa ser seguida em um bosque
???- E quem não seguiria uma moça como você? Me chamo Arqío.
Danu- Danu, posso perguntar o motivo de você vagar por este bosque sozinho?
Arqío- Dizem as lendas que não estou completamente sozinho, e eu vim pra caçar.
Danu- Coelhos e Alces?
Arqío- Bruxas, sou um caçador na minha aldeia, meus pais desaprovam mas me dou bem no ramo. E você? O que veio fazer para estar perdida nessa floresta?
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Lux de la noctem
SpiritualO oculto jamais devera deixar as sombras, o caminho da luz é algo que o próprio ser humano desconhece. Vida e Morte são conceitos que abrangem bem mais o terreno, mas aluz da noite sempre paira o céu diurno.