Amor Vence Tudo

Capítulo 2

Na faculdade a turma tinha mudado, optei por fazer a mesma de novo, mas como já passou um ano quase para eu voltar, os meus colegas de classe já tinha se formado.

Eu ia fazer 6 anos novamente para me torna advogada.

  Procurei meu armário, quando o encontrei notei que era o mesmo do que eu me lembrava, coloquei os livros dentro, e quando fui fechar e procurar minha sala, o garoto do armário do lado me chama.

- Oi, tudo bem com você? Me chamo Caio, prazer.

Aquele homem era lindo, vestia uma calça jeans escura, com uma blusa social branca, que o deixava extremamente sexy, pelo o que eu via, ele tinha um corpo escultural perfeito, com braços musculosos na medida, fui passeando o olho pelo corpo daquele deus grego até que paro o olhar na entrega especial, vamos dizer, fico observando o volume, mas acho que ele percebe, pois se mexe e me chama novamente.

- Eii, planeta Terra te chama, está ai?

 

  Envergonhada por ter acabado de ser pega olhando aquele corpo, começo cora e gaguejar- é.. S sim.. Desculpe, meu nome é Fernanda, prazer.

- Tudo bem. Fernanda, bonito o nome. É meu primeiro dia hoje, você poderia me ajudar a encontrar minha sala?

    Meu deus, esse Caio realmente é lindo, esse jeito dele falar, me lembra alguma coisa, mas não consigo me lembrar o que..

- Claro Caio, minha sala é a número 10, qual é o número da sua? Enquanto  ele olhava em um papel, peguei minha mochila no chão, mas como sou desastrada, deixo cair o livro de leis, ele rapidamente se agacha e pega.

  - Acho que você não vai conseguir levar tudo na mão- ele fala sorrindo- eu te ajudo. E minha sala é também número 10, que coincidência.

Ele me entrega o livro, nossas mãos se tocam, e parece que uma corrente elétrica passa por nós, uma sensação boa, fico sem graça e tiro minha mão rapidamente.

- Então vamos? Acho que estamos meios atrasados- tento quebrar o clima tenso que ficou depois do toque- Você vai gostar, sou nova aqui também, vamos dizer que sou nova.- ele me olha curioso, passa uma mão na outra, parece nervoso- está tudo bem Caio?

  - Ah, sim. Como assim é mais ou menos nova?- ele olha pra porta e respira pesado- É, me desculpe a pergunta, acho que é intimo, vamos?

 

  Acho estranho a reação dele, mas fico quieta, afinal acabei de conhecê-lo. Entro na sala e sento na última cadeira, aceno para ele sentar ao meu lado.  Passamos a aula trocando olhares, mas sem falar  uma palavra.

Da a hora de ir embora, me arrumo e saio, Caio vem logo atrás.

   - Fê, você vai como embora?- ele me olha, parecendo me analisar

- Caio, eu vou com meu pai hoje. Você vai com alguem? Se quiser pode ir comigo- Ele começa a ficar nervoso novamente, parece fugir de alguém, o que Caio tinha de bonito, tinha de esquisito.

- Vou com o meu carro, Fê tenho que ir, amanhã nos  falamos.

Não deu tempo nem de me despedir, ele já tinha sumido no trânsito de pessoas. 

Encontrei papai no estacionamento e fomos para casa