Prólogo
Narrado por Rana:
28/11/2009
Rana- Vovó!!!- _falo correndo até ela e abraço.Christine- Ai que abraço gostoso...hummmm.
Arthur- Filha cuidado...pode acaba machucando sua avó!- _meu pai fala me repreendendo.
Christine- Deixa meu filho...deixa eu aproveita mais um pouco a minha neta...
Arthur- Eu sei mãe mais ela tem que ter mais cuidado...- ele fala colocando a xícara de chá na mesa.- Falando em cuidado, ja esta na hora de ir...- ele fala e logo se alevanta.
Christine e Rana- A não...
Rana- Podemos ficar mais um pouquinho...- falo indo até ele e fazendo bico.
Arthur- Lamento pequena mais temos que ir...- ele fala me pega no colo- Tá?
Rana- Mas vamos deixar a vovó sozinha!?
Arthur- Eeee... Meio complicado de explicar...filha
Christine- Não tem problema filho eu explico...- ela fala se levantando da cadeira de balanço e vindo até nós- Meu amor... Eu não posso sair daqui, pois aqui e o meu lar agora, eles cuidam de mim bem, sem falava que eu não posso ficar perto da cidade grande, aqui na casa de repouso e o meu lugar...- ela fala mexendo no meu cabelo.
Arthur- Exatamente filha...
Rana- Mas pai!?
Arthur- Mas nada filha! Vou procurar a sua mãe lá dentro falar que vamos embora!-meu pai me coloca no chão e entra na casa de repouso, já que estávamos na varanda dos fundos da casa, então eu vou até na porta para vê se ele já estava longe.
Rana- A senhora não gosta de ficar aqui e ponto final!- falo batendo o pé.
Christine- Eu sei minha filha... mais às vezes alguns sacrifícios são necessários, para um bem familiar...
Rana-Mais isso é injusto!
Christine- Você fica linda desse jeito...sabia!?- ela fala rindo.-Venha aqui...- _vou até ela.- As vezes nascemos com dos que nem nós sabemos, você não imagina quanto é especial...
Rana- Obrigado...- _falo sorrindo_.
Arthur- Filha você viu a sua mãe!?
Christine- Você não saiu para procurar ela filho!?
Arthur- Eu sei...mas eu não a encontrei!!!
Mary-ARTHUR!!!!ARTHUR!!!- minha mãe vem correndo.
Arthur- o que foi meu amor!?-meu pai fala com semblante aflito.
Mary- Temos que sair daqui agora!!!
Arthur- Mais?
Mary- AGORA ARTHUR!!!
_Assim que ela termina de fala escutamos um forte estrondo, eu me agarro imediatamente no braço da minha avó, do nada várias pessoas começarão a correr para fora da casa de repouso as pressas, gritando e chorando_ .
Arthur- Vamos!- _ele fala e me pega no colo e sai correndo comigo_ .
Rana- Vovó!!!!-falo tentando puxar ela, mas ela continua no mesmo lugar.
Meu pai é bem mais forte que eu, então foi questão de segundos até finalmente conseguir fazer eu soltar ela.
Christine- Adeus...
_Após ela disse isso, esculto um estrondo, fecho os olhos e logo sinto algo que pinga no meu rosto, abro os olhos vejo minha avó com um buraco enorme na cabeça, seu sangue estava em toda parte, minhas pernas tremiam,eu suava frio, meu pai caiu de joelhos, fazendo assim, apareceu um homem alto e muito magro e de olhos totalmente brancos, com uma escopeta em mãos, subiu um frio na espinha na hora..._
Xxxx- Você e aproxima...- ele aperta o gatilho.
Rana-AAAAAAAAA
10 anos depois...
01/01/2019
Rana- Aaaaaaaaaaaaaa
Em um rápido movimento me levanto da cama,meu coração está quase saindo pela boca, estou suando frio, minha única companheira essa noite e a escuridão, respiro fundo e deito na cama novamente.
Rana- Era só um sonho...era só um sonho...um simples sonho Rana...- repito para mim mesma, mais é em vão.
Me chamo Rana Jones Williams, tenho 17 anos, é isso que você acabou de presenciar o meu pequeno inferna pessoal, pelo menos uma vez por semana revivo ele, não sei ainda como não enlouqueci, moro em Nova Iorque,mais necessariamente no brooklyn, em um prédio abandonado, como e de costume me levanto e ligo as luzes coloco um água para esquenta, coloco uma musica, ( Beethoven, 5ª Sinfonia ), vou ao banheiro e tomo um banho rápido, quando volto a água ja esta no jeito para fazer o café, faço o meu café, coloco ele na xícara e me sento no para peito da janela e observo a paisagem.
Do nada a música que estava no repete para, fico parada no mesmo lugar na mesma posição de costa para a porta, esculto seus passos se redirecionando a cozinha, ele para na porta, sinto seus olhos me analisado, posso esculta sua respiração pesada.
Jonh- Quanto tempo senhorita Jones...-me viro para ele.
Rana- Não faz tanto tempo assim xerife...
John - Dois anos te procurando gatota para te encontra para ouvir? Sério isso!?
Rana- Sempre dexei bem claro que nunca o quis atrás de mim...
John- Rana!!!
Rana- Não se fassa de supreso xerife!!! você pelo menos leu o bilhete?
Jonh- Lê e achei um absurdo tudo aquilo...Como alguém pode disser que não precisa de família!?- dou de ombros.
John- Rana eu prometi que iria cuidar de você para seus pais...é você querendo ou não eu vou te levar de volta!
Rana- To nem...- falo e me levanto.
John- RANA JONES!?- ele fala novamente indignado.
Rana- Você sempre soube das minha voltades...- falo indo para meu quarto e ele vem atrás, porém eu fecho aporta na cara dele.
John- Abre aporta Rana!- ele fala tentando abrir aporta.
Rana- Ooo calma ai!! - falo terminado de me vistir.
John- Minha filha você acha que isso é vida!!! Olha onde você mora! No Colorado você vivia melhor do que isso...
Rana- Os incomodados e que se mudem... - falo abrindo a porta e saindo do quarto.
John- Rana!!! Por favor...
Rana- Chega!- falo o interrompendo.- Você acha que sabe alguma coisa sobre mim...porém não sabe! Você pelo a caso sabiá que eu tinha entrado numa universidade!?
John-Euu...
Rana- Foi o que pensei...Saiba que eu já sou de maior e sei me cuidar tudo bem!- vou até aporta e abro - Faça um grande favor para mim...Vai embora suma da minha! vida vive muito bem 2 anos sem você e sem a sua ajuda e proteção!
John- Eu só queria...
Rana- Não queria nada! Vai embora eu não preciso de você nem de ninguém...
John- Rana...
Rana- Até logo, até mais ver, bon voyage, arrivederci, até mais, adeus, boa viagem, vá em paz, que a porta bata onde o sol não bate, não volte mais aqui, hasta la vista baby, escafeda-se, e saia logo daqui...Xô vai embora!!!
John- Eu tinha esperança de encontra aquela menina doce que um dia eu avia conhecido...mas vejo que foi...- ele fala e vem até aporta, porem ele para e me entrega uma foto.- Que Deus te abençõe...
Rana- Adeus...- falo e bato aporta na cara dele.
Por alguns segundos fiquei admirando aquela foto, em minhas mãos, lembro-me muito bem do dia em que eu atirei , foi o pior dia da minha vida, eu só tinha 9 anos era apenas uma criança quando fui amaldiçoada, coloco a foto em cima de mesinha que ficava perto da porta e me encosto nela, acho que essa foi uma das piores discursos da minha vida, peguei pesado de mais com ele, logo ele que sempre me tratou bem, me adotou e cuidou ate os meus 17 anos quando eu tive que fugir, eu não queria, mais foi preciso.
Rapidamente sinto um frio extremo que percorre minha coluna espinhal, olho para uma janela que fica do outro lado da sala, e logo vejo "ele", o homem da minha maldição, ele estava com suas roupas tradicionais, ele estava usando:
🔴 Um pano preto feito a mão,(tipo pano de túnicas hebraicas), porem não é grande só é usado para tampar seu rosto, ele fica envolvido em seu pescoço;
🔴 Uma sandália estilo bíblica de coro preta;
🔴 Calça e do mesmo pano e mesma cor, porem ele vai ate metade da perna;
🔴Blusa também do mesmo tecido e mesma cor, não tem mangas;
🔴 Os únicos acessórios que ele usa e um colar feito com um pedaço de corda muito fino e um cruz, e uma pulseira em formato de crucifixos;
🔴 Uma espada coberta de sangue;
Um verdadeiro selote, podia sentir o cheiro de sangue a trita quilômetros daqui, rapidamente começo a passar mal, sinto um dor de cabela insuportável e logo em seguida muito enjoou e um pouco de tontura mal conseguia respirar, esse e o feito que ele causa em mim quando ao vê-lo, como um relâmpago vem um nome na minha cabeça"John Carter", então me lembro de John, mesmo passando mal, abro aporta e corro até o elevador, entretanto ele ja tinha entrado e já estava descendo, começei a correr pelas escadas desesperadamente, moro no 5° andar do predio mais já estava no terceiro.Quando chego no térreo, ele já havia saido do prédio, corro até a calçada, vejo ele atravessando a rua.
Rana- JOHN!!!!
John- RANA!? - _ele fala virando para mim_ .
Assim que ele fala um ônibus o acertou em cheio, eu pude ver seu corpo voando pela avenida, logo um cheiro de sangue volta porém mais forte do que antes, meu coração estava para sair pela cu não era nem pela boca, meu corpo tremia, eu nem consegui chorar eu estava atônita! Lá do outro lado da rua vejo "ele" a maldição segurando uma vela apagada.
Rana- Cretino...- _falo como um sussurro._
Sumo dali antes que alguém me veja, e jogo no lixo a foto...
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Uma noite de tango
RomanceDizem que é o medo da morte, e do que vem depois da morte, que leva os homens a voltar-se para a religião à medida que os anos se acumulam. Todavia, a experiência pessoal me trouxe a convicção de que, completamente à parte de tais temores e imaginaç...