Capítulo 10

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Apresentação dos personagens anteriores•

Otávio,22 anos,cursa engenharia,faz estágio em uma empresa multinacional

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Otávio,22 anos,cursa engenharia,faz estágio em uma empresa multinacional.

Amanda,20 anos,Cursa psicologia,faz estágio no consultório de sua tia, raramente aparece namorando ela é mais de 10 contatinhos do que 1 amor

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Amanda,20 anos,Cursa psicologia,faz estágio no consultório de sua tia, raramente aparece namorando ela é mais de 10 contatinhos do que 1 amor.


~Emma pov's~

Chego no hospital as pressas assim que entro vejo Márcia sentada chorando,vou direto até ela.

-Oi  Márcia-digo abraçando ela

-Oi minha filha,que bom te ver aqui-ela diz me abraçando forte e ainda chorando

-Como ela ta?-digo segurando o choro,eu não tava mais aguentando ficar sem saber como ela estava

-Ela tá em cirurgia agora,ela não tá nada bem Emma-ela diz pegando na minha mão e se sentando

Me sento ao lado dela e fico até receber notícias,passo horas lá nervosa e nenhuma notícia

-Dona Márcia eu vou pegar um café a senhora quer?-digo me levantando,eu não tava conseguindo ficar sentada sem fazer nada e sem saber nada

-Por favor-ela diz com um sorriso fraco

Vou e pego dois cafés,assim que volto vejo que um médico está conversando com a dona Márcia,espero que seja notícia boa,vou rapidamente até eles

-Aqui dona Márcia-digo entregando o café pra ela-Como ela esta doutor?-digo me virando pra ele

-A cirurgia ocorreu bem,mas tem uma grande possibilidade dela não acordar,só saberemos depois que os efeitos dos remédios passarem,ela já tá fora de perigo,mas ainda é grave a situação-ele diz sério

-Minha filha vai sobreviver doutor?-ela diz chorando muito,a abraço

-Ainda não sabemos,mas esperamos que sim,bom agora tenho que ir,daqui a pouco vcs vão poder entrar pra ver ela-ele diz saindo

-Ela vai ficar bem dona Márcia-digo baixinho pra ela

Eu sei que ela tem poucas chances de vida,vi pela cara do médico mas não posso tirar as esperanças da Márcia,ficamos mais de uma hora esperando a enfermeira nos chamar pra poder ver ela,pelo que falaram iria demorar um pouco por conta que ela teria que ir pra UTI ficar um tempo em observação.
Fomos chamadas e dona Márcia pediu pra mim entrar com ela,pois ela não conseguiria entrar sozinha lá e nem eu conseguiria,eu não sabia se estava preparada pra ver ela naquela cama em coma, mas entrei,paralizei na porta e não consegui segurar as lágrimas,ela estava pálida,com alguns hematomas,toda ralada e machucados espalhados por todo corpo,meu coração ficou na mão de ver ela daquele jeito.A mulher que eu amo respirando por ajuda de aparelho,deitada numa cama em coma e eu não sabia o que fazer a culpa era minha eu tinha a machucado e ela só foi beber pelo o que eu fiz e isso aconteceu e agora ela tá ali lutando pela própria vida,e a única coisa que posso fazer é ficar chorando e meu mundo desabando nesse quarto.

Já se passaram 3 dias após o acidente,eu venho todos os dias ver ela,até agora não tem nenhuma melhora,nada nadinha, eu já estou começando a perder as esperanças os médicos sempre falam a mesma coisa "não tem como saber por quanto tempo ela vai ficar em coma,pode ser dias,anos" é sempre a mesma coisa tô cansada de escutar isso toda vez.
Acabo de sair da faculdade e tô indo correndo ver ela antes que acabe o horário de visita.
Entro e vejo dona Márcia apreensiva na poltrona,a cama tá vazia,o que será que houve? Meu coração começa a acelerar mais do que o normal

-Dona Márcia cadê ela?-falo nervosa

-Ela teve que ir correndo para a sala de cirurgia, é uma cirurgia de emergência-ela fala com os olhos cheios de lágrimas-ela piorou durante o dia

-Quando ela piorou? O que houve pra ela piorar?

-Ela piorou faz uma hora ela teve um ataque cardíaco tiveram que reanima-la,a única coisa que podemos fazer agora minha filha é esperar nada além de esperar-ela fala baixinho desanimada.

Após algumas horas um enfermeiro aparece no quarto pra dar notícias

-Vocês são os familiares da  Analu?

-Sim sim-Márcia responde rapidamente

-Venho trazer notícias,ela piorou durante a cirurgia, perdeu muito sangue por causa de uma hemorragia agora ela precisa de uma transfusão de sangue,o tipo de sangue dela é B-,portanto ele é um pouco difícil de ser achado e não temos ele aqui no momento,e o hospital mais próximo que tem é a 5 horas daqui e ela pode não sobreviver até o sangue chegar, então vcs conhecem alguém que tenha esse mesmo tipo?

-Quem tinha era meu marido mas ele já morreu a anos e agora doutor?- ela diz desesperado

-Ela pode receber O- não pode doutor?-digo pensativa,um dos meus familiares q era o B- precisou de sangue e eu consegui doar sera q n é o mesmo caso..

-Sim pode sim,se o corpo dela aceitar sim

-Eu sou O- querem tentar?- digo já um pouco animada

-Sim sim,qualquer tentativa é bem vinda,me segue por favor

Segui ele até uma sala onde ele tirou uma pequena amostra do meu sangue pra ver se eu poderia doar tranquilamente,esperei lá até ele voltar com o resultado,eu estava muito apreensiva da última vez que eu doei sangue não foi uma das melhores experiencias,passei muito mal após doar e ainda fiquei internada de recuperação eu não reajo muito bem em relação a agulhas,mas não pensei duas vezes em doar pra ela se ela precisa disso e eu posso ajudá-la eu vou fazer isso mesmo ela tendo me proibido de doar novamente naquela época,entre eu e ela,eu sempre vou escolher ela estar bem,sou interrompida de meus pensamentos ao enfermeiro entrar com o exame na mão

-O seu exame está tudo correto e você vai poder doar,a quantas horas tá sem comer?

-eu só almocei as 13,não comi mais nada durante o dia 

-Perfeito vamos lá então

Aceno com a cabeça como resposta e sigo ele até e sento na poltrona tinha poucas pessoas doando mas só de sentir o cheiro daquela sala já me dá um mal estar,ele aplica a agulha no meu braço e faço de tudo pra não ficar pensando naquilo pra não passar mal, após 15 minutos sentada com uma agulha no braço ele tira as agulhas e leva as pressas o sangue para a sala de cirurgia

Vem uma moça até mim e me entrega o suco e o lanche mas mal consigo pegar o lanche da mão dela

-Ta tudo bem com você?

-É-é tá sim só um mal estar

-Certeza?

Tudo começa a ficar preto e a mulher começa a desaparecer da minha visão a última coisa que sinto é ela me segurando pra não cair de cara no chão.

Antes de desanimar ouço uma voz falando com a mulher

-Fernanda pode deixar que eu levo ela pra um quarto

-Okay Harry

Sinto ele me pegando e n vejo mais nada.

Segurada pelo medo, impulsionada pelo desejoOnde histórias criam vida. Descubra agora