Conto 1 (cena do armário)

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Um dos funcionários do local está vindo em minha direção. Preciso me esconder. Entro no meio de algumas pilhas de caixa e espero que ele não me veja.

De repente uma mão está tampamdo minha boca e me puxando pra trás de uma das pilhas. Fui pega. Tento gritar, mas ouço uma voz familiar.
"Xiiii, sou eu. Precisamos nos esconder, eles sabem que estamos aqui." - Can tira a mão da minha boca, segura minha mão e nos leva por uma saída a direita.

Estamos em um corredor cheio de portas e mais caixas empilhadas. Enquanto procuramos por uma saída ouvimos vozes se aproximando. Can abre uma das portas e me empurra por ela. Quando a porta se fecha, ficamos em silêncio, escutando. As vozes se aproximam e logo se afastam.

"Vamos ficar aqui por um tempo. Quando estiver mais tranquilo, nós saímos." Can diz ainda encostado na porta fechada.

Meu coração está acelerado pela adrenalina de quase sermos pegos, pela fuga e pela proximidade com Can. A sala que entramos não passa de um armário apertado, então estamos lado a lado na porta. Seu cheiro está em todo lugar e quando ele fala sinto sua respiração no meu rosto, o cheiro de menta me fazendo lembrar seu gosto e sentir vontade de beijá-lo. Meus olhos se desviam para seus lábios e eu o vejo passando a língua por eles. Sinto minha respiração se acelerar e minha boca se abre pelo desejo de sentir seu sabor.

Então sua mão está em mim, acariciando meus cabelos e subindo para o meu rosto. Meus olhos se fecham enquanto ele passa seu dedo suavemente pelos meus lábios. E de repente sua boca está na minha. Solto um som de surpresa e de excitação. Can pega meu rosto com as duas mãos e nos posiciona pra aprofundar o beijo. Minhas mãos sobem para seus ombros, seu pescoço. Meus lábios se abrem e sinto sua língua invadir minha boca.

Ele nos vira e minhas costas batem na porta. Um gemido sai da minha garganta. Suas mãos descem pelo meu corpo até minhas coxas e ele me ergue contra ele, minhas pernas automaticamente se enrolam em sua cintura. O beijo fica mais intenso e Can se pressiona contra mim, me mostrando sua excitação. Nossos gemidos se misturam enquanto nos mexemos um contra o outro, sua ereção pressionada entre minhas pernas.

Seus lábios se afastam da minha boca e descem pelo meu pescoço, suas mãos tiram minha camisa do short enquanto as minhas estão trabalhando em sua calça.

"Sanem?"

"Por favor Can" - choramingo e Can me desce apenas para que meu short saia e logo estou novamente com as pernas em volta de seu quadril e sua ereção pressionando minha entrada.

Ele volta a me beijar e com um impulso está dentro de mim. Nosso beijo fica mais intenso, sua boca engolindo meus gemidos enquanto ele se mexe pra dentro e pra fora. Minhas pernas tem um aperto de morte em volta dele e minhas mãos estão em seu cabelo, soltando o coque para poder acariciá-los.

Seus movimentos ficam mais rápidos e cada estocada mais forte. Eu posso sentir o clímax se aproximando.

"Porra." Can urra, empurrando tão fundo que o sinto explodir dentro de mim. Meu orgasmo tão intenso que minhas pernas ficam fracas e trêmulas.

Nós ficamos abraçados por alguns minutos recuperando o fôlego. Quando finalmente me abaixa, ele dá um beijo suave nos meus lábios e sorrimos enquanto ele me ajuda a me vestir e se veste.

Por sorte, nossos gemidos não foram ouvidos e minutos depois saímos rapidamente do armário e do galpão.

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