Quatros meses vivendo no Paraíso, assim que me sentia. Rose havia sido um anjo na minha vida, me apresentando aquele lugar e especialmente, me apresentando Donna. Não conseguia disfarçar o quanto ela me deixava mexida, algo nela me fazia encontrar a paz. Comecei a trabalhar no hotel, ajudando no que podia e no que ela me deixava fazer, também comecei a escrever alguns artigos com meu pseudônimo, alguns foram sobre a ilha e o Hotel, artigos de viagem e comecei a escrever um livro, mas conforme o Natal se aproximava algo adormecido ia acordando. Noite passada foi uma das melhores que aqui passei, acordar envolta daquele corpo quente, foi fantástico, mesmo a timidez quando nossos olhos se encontraram pela primeira vez naquela manhã foi prazerosa, ainda me lembrava vividamente de seus beijos, seus toques e seu sabor, seu sussurros e sua cara de prazer.
Flashback:
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Estávamos vasculhando a bagunça do depósito, pegamos o mesmo objeto, a atração nos puxa. Os cabelos loiros envolviam sua cabeça como uma tempestade selvagem, suas mãos me agarram me trazendo pra si, nossos lábios se chocam. Suas mãos são rápidas e ágeis, me despindo com facilidade, Suas mãos encontraram meus seios nus, puxou-me contra si, me passando a língua pelo pescoço e subindo para morder minha orelha, estremeço. Passou os dedos contra minhas coxas, subindo a mão e dedilhando meu sexo, sentia intensamente seus dedos se moverem dentro de mim, minhas mãos buscaram seu corpo para compartilhar o prazer, rolamos sobre o chão, nossos corpos se movendo juntos, nossas bocas em árdua batalha, pela dominação, mãos dedos percorrendo os corpos, o sentimento de ser preenchida novamente, gemidos e mais sussurros, frases sem nexo. Nossos corpos caindo juntos e relaxando no chão, nosso peitos arfando, em uma perfeita sincronia. Adormecemos assim, agarradas, naquele chão, sem nos importamos com a bagunça, me permiti envolver meus braços ao seu redor e dormir de conchinha com a mulher que me devolveu o brilho do meu sorriso.
