Burn - Redemption

Prólogo

O entardecer gélido e silencioso caia sobre as pequenas construções amadeiradas da recém formada vila de Overdale. Uma garoa fina e tênue quase imperceptivel caia sobre a praça central moldando o ambiente com um ar sombrio, repleto de sublimidade. Olhos tenso observavam uns aos outros desconfiados, como um fio de navalha afiado. Todos ali estavam ansiosos e amedrontados com os acontecidos recentes, podiam crer de verdade apenas em suas famílias destroçadas pelo caos. Havia se passado apenas seis meses após a formação da vila e já havia ocorrido tantas desgraças neste curto prazo de tempo. Os moradores queriam justiça, e eles estavam ao ponto de ter.

Sobre a visão especulosa de todos os moradores da cidade estava um palco feito de madeira instável e rangendo. Sobre ele alguns choros eram ouvidos junto a pequeno murmúrios em conjunto. Três cruzes, três nomes, três almas. Um acusador, este que no momento olhava rancoroso e cheio de submissão as três bruxas crucificadas.

   - Ouçam seu Redentor que lhes prega, meus jovens fieis, eis aqui o ser mais profano já criado por Satã... Bruxas.

  O senhor de batina católica e olhar burguês apontava para o jovem crucificado no meio de outras duas mulheres. Seguiu até o homem na cruz e lhe agarrou o queixo marcado por alguns arranhões proferidos pelos guardas do clero antes do julgamento, cuspindo-lhe em sua cara e recebendo aplausos e comentários de seu público alienado. Olhares raivosos foram proferidos para o padre presunçoso, um sentimento de ardor se instalou no peito do de batina, mas o incômodo logo passou. Os cochixos continuaram a circular por entre o palco, dando pretesto para o padre continuar seu famigerado julgamento.

    - Há alguns meses, crianças e adolescentes começaram a desaparecer diante nossos olhos, na calada da noite.- O padre começou a andar por entre o palco de madeira que rangia em resposta.- Descobrimos por algun fieis alheios que havia uma família fazendo praticas de ocultismos e cultuando um falso Deus.- Lukas sabia quem os havia acusado mas aquilo não ficaria assim.

   Os moradores da vila se espantaram mais ainda, seus queixos caiam formando perfeitos "os" com a boca. Como era possível existir uma classe tão desprezível entre si? Todos se olhavam enquanto julgavam os três humanos presos a grande cruzes de madeiras e rezavam por justiça a Deus.

   - Depois de averiguarmos encontramos os culpados, obviamente ja havíam sumido com os corpos mortos ja usados.- Os moradores cairam em silencio e tristeza por seu luto, haviam sido 13 crianças. Famílias foram devastadas e destruídas por um ritual oculto e desconhecido. Aquilo havia balançado com as estruturas de todos, menos a dos três sobre as cruzes amarrados.

   - Eis aqui, Lukas, Eleanore e Clarice Withbird. Uma familia criada por Satanás. Os culpados por profanar nossa igreja e matar nossas crianças.- Neste momento todos começaram a gritar e agredir com pedras as bruxas sobre o palco. Machucados eram proferidos pela pele dos três através do apedrejamento, mas o que os machucavam de verdade eram os insultos daqueles que diziam ser seus amigos, aquilo doia, sangrava e vazava. Eles passavam por algo nunca imaginado. Se sentiam inocentes, talvez fossem. Tentaram resistir a dor mas não aguentaram muito e seus olhos marejaram de dor, seus corações se apertaram em seus peitos. Então, aos poucos, no lugar onde existia dor e sangue, o ódio consumiu.

   O padre sorria vingativo ao ver o povo provocar seus refugiados, logo que as pedras cessaram e os choros se acalmaram ele chamou os carrascos que se puseram frente a cada cruz, com uma tocha acessa, naquele momento a luz do fogo das rochas eram a luz mais forte do que o entardecer. Logo tudo estaria acabado.

   - Eu, com todo poder da igreja investido a mim, os declaro profanos e culpados de bruxaria.- O povo bateu palma atrás de tal declaração.- Tens algo a dizer como ultima palavra, Lukas?

    - Você vai se arrepender.- Dita tais palavras uma brisa fria soprou por entre as pequena ruas do vilarejo que arrepiou todos plantando em seus corações um medo constante. Assim, os três crucificados se puseram a rezar baixo em sincronia, algo que ninguém entendia o que era pronunciado, mas aquilo não importava mais. O fogo foi depositado aos pés dos três e logo começaram a gritar em agonia. O povo gritou de alegria assim como o padre que ria maleficamente. Suas peles eram corroidas pelas chamas assim como seus corações que queimavam de odio. Com lagrimas secas de ardor nos rostos os irmãos se entreolharam uma ultima vez. Enquanto a multidão festejava com a salvação os irmãos recitavam suas ultimas palavras, um ultimo suspiro de vida.

- adolebitque.

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Inhai peoplisss

Eu realmente quero q essa fic de certo entao me ajudem a prosseguir (É a 1° q eu posto kkk). Como isso é so um projeto ela vai caminhar de acordo cm oq vcs acham. Então pf se gostarem deem favs e comentem. Isso vai me insentivar a continuar...

Thanks and fui ~