Bad Guy ( OneShot - KNJ )

Único

"Cale a boca, querido, fique e se entregue
Mãos santas, oh, elas me fazem uma pecadora
Como um rio, como um rio
Cale a boca e me percorra como um rio
Sufoque esse amor até as veias começarem a estremecer
Um último suspiro até as lágrimas começarem a secar
Como um rio, como um rio
Cale a boca e me percorra como um rio"

River – Bishop Briggs

Existem inúmeras formas de se provocar uma pessoa, em sentidos distintos. E ele sabia de todas elas, como um grande perito nessa arte. Ele sabia em que ponto tocar, como deveria agir e minunciosamente articulava tudo da maneira mais intensa e desleal possível.

Uma prova disso, era o sorriso cafajeste que ele me lançava a cada vez que nossos olhares se cruzavam. E eu claro, retribuía com um sorriso de nervoso e tentava a todo o custo desviar o olhar daquelas íris escuras, que estavam tão cravadas em mim quanto as cordas amarradas ao meu corpo, escondidas pelo sobretudo e o vestido que eu usava.

Por baixo daquele tecido existia um corpo em chamas, clamando por atenção e eu tinha que me manter firme diante de um almoço de negócios com os nossos sócios. Kim Namjoon, por outro lado, parecia se divertir com tudo enquanto discutia sobre nosso projeto de arquitetura.

Ele estava tão lindo naquele terno preto, que contrastava tão bem com os seus fios repartidos na lateral. Ninguém — nem mesmo eu — poderia imaginar que por baixo daquela face angelical e descontraída, existia o próprio demônio da luxuria.

Num lapso de arrependimento, me questionei se foi sensato da minha parte tê-lo desafiado na noite anterior, quando ele teve a audácia de me algemar naquela cama e não me deixar toca-lo enquanto me fodia como bem queria.

As coisas nem sempre foram assim, geralmente eu assumia o papel de dominadora e nós dois gostávamos assim. Todavia, me surpreendi com a capacidade dele ontem e quando terminamos, eu tive o ímpeto de acusa-lo de " um mal garoto" a resposta veio afiada e ardilosa, junto com o tapa em meu traseiro.

— Gosto de ser mal! — E um forte espasmo se alastrou pelo meu corpo, especificamente na minha vagina e isso desencadeou uma súbita coragem de rebate-lo.

— É mesmo? Até que ponto? — Intimei num tom claro de desafio e aquela risada rouca, totalmente instigante invadiu meus ouvidos e arrepiou meu corpo.

— Você não faz ideia, senhorita Kim. — Sussurrou, ele me chamava pelo sobrenome dele mesmo que ainda estivéssemos noivos.

Isso foi o que nos trouxe a essa situação, que teve inicio hoje de manhã quando acordei. No momento em que meus olhos se abriram e o encarei por cima dos ombros, notei as orbes fincadas em mim, como se estivesse me aguardando despertar.

Uma mordida foi depositada na minha nádega, me arrancando um gemido e ele se levantou umedecendo os lábios. Namjoon colocou um travesseiro abaixo do meu ventre, deixando minhas costas arqueadas e a bunda empinada para ele. Se abaixou novamente e ficou olhando para o meu intimo, com um certo fascínio.

A respiração quente, me fez sentir um forte espasmo em meu interior e minha boceta gotejar. O primeiro gemido escapou quando seus dedos longos passearam pelas minhas costas, arranhando minha pele com suas unhas curtas até chegar no meu traseiro onde mais um tapa foi desferido.

O Kim parecia se divertir ao ver minhas carnes balançarem, pois ele desferiu mais alguns antes dos seus dedos longos se afundarem ali, apertando e sacudindo. Ele colocava tanta força, que mesmo com toda a melanina em minha pele, eu não ficaria imune as marcas.

Cada gesto dele, repercutia de forma insana no meu corpo e os meus gemidos já saiam sem minha permissão. Precisei morder o travesseiro para abafar o gemido, quando percebi sua língua invadindo a minha fenda, completamente encharcada.