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Sábado, Abril

mariagoncalves9
📌 Estádio do Dragão

mariagoncalves9 📌 Estádio do Dragão

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andresilva9 , afonsovsilva e outras 439 pessoas gostaram

afonsovsilva acelera o passo que estamos todos à espera

andresilva9 vieram cedo desta vez

mariagoncalves9 pensa mas é no jogo e desliga o telemóvel @andresilva9

O número de Afonso é procurado no telemóvel, número esse que tinha sido acrescentado na noite de karaoke, para perguntar ao rapaz onde se encontrava visto que já tinha dado a volta ao estádio sem ter visto o moreno e os seus primos. Ao terceiro toque Afonso atendera entre gargalhadas.

- Sim, Maria?

- Mas tu estás onde? Já dei a volta ao estádio.

- Nós acabamos de entrar, estavamos com fome. Desculpa não esperarmos por ti.

- Sem problema, Afonso. Já estou a ir.

- Até já.

Desliga sem responder visto que em cinco minutos ia estar com Afonso.
Caminha para o número da porta indicado pelo bilhete e entra no estádio sentindo um conforto imediato, assim como uma ligeira ansiedade igual a todas as outras vezes em que entrou por qualquer outra porta do estádio.

O estádio já se encontra composto visto que falta menos de meia hora para o início do jogo.

Dirige-se ao seu lugar vendo já meia dúzia de cabeças sentadas.

- Ora boa tarde - Diz mal chega e acena aos rapazes que já se encontravam com sandes e batatas fritas nas mãos.

- Estava a ver que não chegavas - Afonso bufa dando-lhe um rápido abraço.

- Eram tudo saudades da menina? - Zé pergunta rindo-se com os outros primos.

- Olha que se o André ouve - Afonso comenta e Maria bate no seu braço.

- Parem de tentar arranjos entre mim e o André, mal somos amigos - Encosta-se à parte de trás da cadeira e pousa a bolsa aos seus pés.

Afonso imita as suas ações fazendo algumas caretas.

- Depois não queres que te chame puto. - Ralha com o moreno vendo os guarda redes entrar em campo para o aquecimento.

Tira algumas fotografias ao estádio enquanto aguarda pela entrada dos restantes jogadores e posteriormente pelo início do jogo.

Mal são ouvidos os primeiros acordes do nosso hino, levanta-se juntamente com os rapazes e de cachecol na mão.

Para Maria, ouvir o hino do seu clube em pleno estádio, trazia sensações que mesmo muitos anos depois e muitos jogos depois, esta ainda não conseguia explicar. Era como uma brisa que fazia levantar os pelos dos seus braços mas que ao mesmo tempo aquecia o coração da jovem aveirense.

- Só espero que o André marque - Afonso cruza os dedos no seu colo quando volta a sentar-se.

Um sorriso sai dos lábios de Maria quando se lembra da vontade de André em mostrar que conseguia tornar-se o jogador favorito da jovem. Prova disso foram as constantes mensagens através do instagram durante o dia.

André revelara-se uma pessoa deveras divertida.

Ao fim de vinte minutos do apito inicial, os rapazes que se encontravam até ao momento em silêncio levantam-se em protesto por uma falta cometida dentro da grande área sobre André.

Assim que o árbitro assinala pênalti a favor do Futebol Clube do Porto uma onda de satisfação e ansiedade é sentida pelo estádio.
André aproxima-se da marca da grande penalidade revelando que seria o moreno a converter a falta.

Uns minutos depois e todo o estádio encontrava-se a festejar o primeiro golo dos azuis e brancos.

O grupo de rapazes e Maria, festejavam o golo de André Silva.

**

No fim do jogo, o grupo aguardava André na parte exterior dos balneários.

Maria sentia-se desconfortável por estar num ambiente familiar e ser apenas uma conhecida de André.

Depois de meia hora de espera, o Silva mais velho aparece ao lado de Otávio e sorri assim que vê a sua família.

E assim que vê a morena que não lhe tem saído do pensamento.

- Parabéns pelo golo, mano - Afonso abraça o irmão  e rapidamente se torna um abraço de família.

- Parabéns- Maria sorri e beija a bochecha do rapaz quando este se vê livre do emaranhado de braços masculinos.

- Mais convencida? - André cruza os braços no peito depois de ajeitar o saco de desporto pendurado no seu ombro.

- Não chegou, Silva - Maria brinca e coloca um pouco de cabelo por de trás das orelhas. Gesto que denuncia o seu ligeiro nervosismo.

- Eu cá acho que me estás a dar um bailinho - Fala enquanto caminham atrás do grupo de rapazes.

Maria, sem resposta, solta um sorriso e encolhe os ombros.

- Uma aposta - André profere e Maria isola a sua atenção para o rapaz - Se te surpreender pela positiva jantas comigo, se for pela negativa cabe-te a ti escolher.

Maria estende a mão de forma a selar a aposta.

- Ficas a saber que eu não gosto de perder, nem a feijões - A rapariga provoca e acelera o passo depois de perceber que Afonso os chamava.

André mostrava-se confiante de que a aposta estava ganha.

Mal ele sabia que a sua promessa de um jantar seria realizada bem antes do esperado.

HY • GGE | André SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora