Quando eu estava viva minha vida era "normal", eu tinha 14 anos e estava no 2°ano do médio quase para me formar, mas o acontecimento estava por vir. Em um dia notei uma pessoa, ele era um cara tranquilo parecia não se importar com nada. Percebi que ele também me notou, eu fiquei muito feliz, pois ele correspondeu aos meus sentimentos. Passado uns 3 dias eu fiquei pensando como me aproximar dele, e minha conclusão foi que, eu esperaria ele se aproximar primeiro já que ele também havia se interessado. Continuei a pensar caso ele não tomasse a iniciativa eu iria tentar me aproximar. Vocês acham que qual plano deu certo? Foi o primeiro. E surpreendentemente muito rápido, pois ele não era muito tímido e logo se aproximou de mim. A cada dia ia me aproximando mais, até que um dia ele me chamou para sair, eu então concordei. Nós marcamos para sair no outro dia as 17h, assim não teríamos problemas para avisarmos um ao outro. No encontro ele parecia normal estava meio desajeitado, mas ainda era ele, foi normal conversamos na praça e depois cada um foi para seu lado. Novamente alguns dias se passaram e ele me chamou para sair, porém eu me sentia um pouco pensativa, mas achei comum. O dia chegou e então saímos andando passeando, ele conhecia uma praça meio abandonada, chegamos lá cansados e então sentamos na grama, depois de descansar nós olhamos uma vista maravilhosa umas montanhas, a praça parecia abandonada, pois foi criada a beira de um precipício. Ignorando isso fomos nós aproximando da beirada contemplamos a vista. De repente eu escorreguei e cai, ele estava de mãos dadas comigo então ele também foi com tudo. E ele caiu bem em cima de mim, mas não se feriu tão grave, ele olhou para mim com preocupação e viu que estava acabada, desesperado ele me beijou o retardado não percebeu que eu não estava conseguindo respirar direito e me beija, mas foi bom. Isso foi o necessário para eu morrer. Eu me senti leve e logo reparei que estava saindo do meu corpo, estava ficando com uma aura azul, mas, sem minha pele, me tornei um espirito agora. Eu fiquei confusa, pensativa, pois entendi que aquele era o meu fim. Então, desabei no choro, mas uma esperança surgiu, ele escutou meu choro, e ficou abismado com o fato de poder sentir a minha presença. Ele podia me ver, demoramos um tempo para nós recompor, então conversamos sobre o futuro. Montamos um plano para minha família acreditar que após minha morte eu virei um espírito e que ele conseguia me ver. Nós continuamos fiel um ao outro, minha família está achando que ele é maluco, mas acho que logo vão acreditar. Essa é a minha história e meu nome é Lygia.