– Vou falar por mim, não precisa se preocupar com o que vou fazer em ralação a isso, não gosto de conversas do tipo "rádio corredor". – Ele retirou o jaleco colocando- o sobre seu antebraço– se eu fosse você, ficaria mais esperta com ela. – seu dedo polegar e médio movimentava-se como estivesse limpando o que parecia ser um pelo no tecido da roupa a qual ela acabara de enrolar no braço. –Quanto a mim, os meus sarcasmos não extrapolam a um nível de ser dedo duro, pode confiar, ou não, você quem sabe!
A professora voltou com as chaves nas mãos – Eu preciso fechar o laboratório pessoal.
–Claro professora... Ele me olhou de uma maneira, que pude me sentir exatamente como uma folha A4 a qual seus olhos eram tesouras a me cortarem em pedaços –... já estamos de saída. disse voltando para pegar suas coisas que haviam ficado na mesa.
