- são vermelhos! – exclamou a senhora empolgada enquanto dava um sorriso de orelha a orelha. Portava olhos vermelhos que nem sangue.
- Não, são azuis! Belo tom por sinal. – disse alisando a barba que avia em seu queixo como um cavanhaque e dava um sorriso. Portava olhos azuis que nem o mar.
- Vocês já estão ficando realmente velhos. É claro que é amarelo. – falou uma mulher de roupas apertadas e maquiagem extremamente pesada enquanto dava um risinho afetado. Portava olhos amarelados que nem âmbar.
- E por que não pode ser outra cor? – perguntou emburrada a adolescente na sala enquanto lia um livro qualquer, mais parara sua leitura quando ouvirá a frase da mulher de roupas extremamente apertadas e vulgares que tinha a desonra de chamar de Tia. Portava olhos negros que nem ônix.
- Por que as outras cores sao sem brilho e totalmente sem graça. Igual ao preto.– sorriu de canto cínico. A portadora de olhos ônix só Le dera um dedo do meio. Um dia, se pudesse, iria chutar a bunda daquela mulher arrogante.
- Tenha modos Anna! – repreendeu a senhora de olhos verdes para a adolescente que só dera de ombros e voltara a ler. – E você Brint, deveria parar de falar coisas tão arrogantes. – repreendeu sua irmã com um olhar severo e a mesma nem dera ouvidos só cruzara a pernas e virara o rosto. Suspirou. Sua irmã nunca mudaria.
- Talvez rosa... – murmurou outro homem na sala que só observava antes as opiniões dos presentes. Portava olhos marrons.
- Que nem a dá mana. – sorriu Anna ao pensar nos olhos da filha de sua irmã. Estavam naquela discussão de cores a horas por essa mesma causa. Sua pequena sobrinha tinha acabado de nascer e ainda não havia aberto os olhos e todos naquela família sabiam o com importante seria qual tom de cor que ela avia herdado em seus olhos.
- Roxos também. – sorriu a mãe da portadora dos ônix e todos menos a de olhos amarelados assentiram.
- Ela abriu! Ela abriu os olhos! – abria a porta gritando animado o homem que portava olhos alaranjados que estava totalmente descabelado e com as roupas amassadas e os olhos meio negros na base o que indicava uma noite mal dormida.
- Finalmente! Ela será uma pupila realmente excelente. – disse Brint enquanto se levantava da cadeira e começava a andar rebolando.
- Ele disse que ela abriu os olhos não que tem a sua cor. – rugiu Anna enquanto passava a frente da portadora de olhos amarelados que rosnou raivosa. Aquela garota idiota sempre queria enfrenta – lá.
- Sua cor é que não terá soldadinha. – debochou e agora foi à vez da de olhos ônix, rosnar.
- Não brinque comigo, somos parentes mais sabe muito bem para o que eu sirvo.
- Tente... – O ar rapidamente ficara pesado na sala e os presentes na mesma suaram frio.
- Deixem de besteiras. Vocês já são grandes o suficiente para saberem que isso não levaria a nada. – vociferou a mais velha de olhos vermelhos e, a portadora de olhos amarelos, engoliu em seco. Nunca iria se atrever a ir contra a sua mãe, sabendo do que ela era capaz quando estava com raiva ou só mesmo mal humorada.
A de olhos ônix por outro lado não mudou a posição de ataque.
- Anna, meu poder não faz efeito em você. Mais volte a razão. – pediu a mais velha com olhos dóceis encostando a mão no ombro da adolescente que se deixou relaxar voltando a sua posição inicial. Encostou a mão na testa e percebera que estava suando frio.
- Me desculpem. – pediu se virando e indo ver a sobrinha enquanto torcia mentalmente para ela não ter herdado seus olhos. Aquilo era uma maldição.
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- Estão todos aqui? – perguntou mulher deitada na cama que tinha a voz meio fraca. Portava olhos rosados.
- Sim, todos vieram. – disse o portador de olhos laranja que era marido da mulher que segurava um pequeno bolo em seus braços.
- Estão preparados? – perguntou para aos presentes e todos assentiram. A mesma sorriu e retirou a manta que escondia o rosto da bebe recém-nascida que chupava o dedo que nem uma chupeta. Todos no quarto sorriram pelo novo membro na família mais logo arregalaram os olhos quando viram a cor dos olhos da bebe recém-nascida que olhava para todos aqueles rostos assustados com curiosidade.
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Arco
FantasyArco, que nem o Arco-íris. Eram assim os olhos da feiticeira que avia naquela cidade que não existia nem para os humanos nem para qualquer outro ser mágico.