blue neighbourhood. (kth+jjk)

fools 0.1

ㅡ Gguk, acha que morar em uma casinha na colina seria uma boa ideia? ㅡ O pequeno Taehyung perguntou, com um sorriso enorme no rosto. No qual ele sempre procurava manter.

ㅡ É uma boa ideia hyung, mas você vai ficar longe de mim se for. ㅡ Resmungou o pequeno Jungkook, fazendo um bico para soar cabisbaixo com a ideia de seu hyung.

ㅡ Yah seu tolo! Nunca vou me separar de você. ㅡ Disse Taehyung em um talvez desespero, não querendo deixar o mais novo triste.

ㅡ Prefere eu ou uma casinha na colina, taetae? ㅡ Jungkookie perguntou, tendo seus olhos negros e curiosos encarando a face adorável do mais velho.

ㅡ Eu- ㅡ Taehyung em seguida fora interrompido por gritos grossos, vindo do outro canto da praia.

Jungkook ouviu os gritos juntamente, então suspirou baixinho sabendo de onde os mesmos vinham até mesmo de quem se tratavam, por mais que fosse inocente demais para ter coragem de xingar seu pai por arranjar briga com o irmão gay e o pai de Taehyung. O mais novo se sentiu constrangido pela situação, então apenas se calou escutando a briga de tais pessoas soando do outro lado de onde os pequenos estavam deitados na areia.

ㅡ Ele não gosta do papai? ㅡ Taehyung perguntou baixinho, se levantando minimamente para encarar a briga entre os familiares.

ㅡ E-ele gosta! É claro que gosta.. ㅡ Jungkook murmurou, mesmo sendo apenas mais uma criança tola sabia que suas próprias palavras soavam como uma incerteza.

Os gritos de Jungkook nunca pareceram tão ensurdecedores, a agonia naqueles gritos sôfregos eram perceptíveis, ao mesmo tempo que ele gritava ele parecia se acabar em lágrimas exaustas, causava agonia até mesmo em mim, o barulho dos socos que eram possíveis ser ouvidos do quintal da casa eram agoniantes.

Ser expulso aos gritos do cômodo fora como um trauma, não era acostumado a abandonar Jungkook, me idolatrava por ouvir tais brados vindo do quarto debaixo, eu apenas segurava minha camisa em mãos, como um tremendo bêbado sem casa, me sentia fraco por não ter coragem o suficiente para voltar ao quarto e proteger o moreno, minha cabeça agora era uma máquina parada apenas passando uma única coisa, uma única pergunta.

Aquilo era minha culpa? Eu o beijei, eu comecei um ósculo inesquecível para nós dois, ao mesmo tempo doloroso demais para Jungkook, e agoniante para mim, ouvir tais gritos era como uma tortura interna à mim, que na maior parte do tempo eu agia como se eu fosse um garoto insensível, igual como minha expressão se mantia quando cheguei no quintal da casa de Jungkook, de um cara insensível na qual apenas não ligava. Nunca foi assim.

Sentei no chão que era preenchido por folhas secas do ipê que havia acima de mim, este que ficava na janela do quarto do moreno, as folhas amareladas, secas, sem vida alguma, apenas esperando pelas outras que não demorariam muito para cair, talvez meu interior estivesse exatamente como elas, não fazer nada me deixava aflito, seco, sem vida, como uma folha. Eu apenas esperava por Jungkook, pois nós dois caímos naquela situação.