Star trek: O Conflito de Prata.

Ella

Mais um dia comum, sem nada novo pra fazer, fazem duas semanas que não crio nenhuma confusão, acho que estou batendo meu recorde, nem um olho roxo, nenhuma costela fraturada, é aliviante e tenebroso ao mesmo tempo. Exceto que sei que isso não vai durar muito, como eu sei? Veja bem minha atual vizinha é casada com um tenente da tropa estelar, é acreditem ou não ele não é a boa peça que todos pensam, mês trazado Marta foi parar no hospital com um braço torcido, segundo ela por uma queda da escada, sei como se eu não houvisse o que acontece lá dentro, três dias depois que ela voltou do hospital teve que voltar de Novo, dessa vez ela bateu o olho na porta. Você deve estar se perguntando Ella porque não fez nada? Eu fiz! Denunciei o maldito, mais do que adiantou? Nada, absolutamente nada, aparentemente ser tenente lhe confere alguns privilégios, como espancar a esposa e o filho pequeno sem ser punido.

E foi no dia da denúncia que não serviu de merda alguma, que eu conheci um homem chamado Wend Dylan um capitão da frota, aparentemente este cara estava interessado no que o tenente Marcos fazia com a esposa, e como quem não quer nada me chamou para um café. Eu não sou estúpida pra perceber quando tem caroço no meu angu, fui direta e perguntei o que ele queria comigo, ele me disse que precisava de alguém que ficasse de olho em Marcus, e que eu ganharia bem por isso. Que eu tava precisando de grana pra pagar o aluguel beleza, mais daí concordar logo de cara era outra coisa. Veja qual foi minha surpresa quando, o capitão Dylan retirou de sua jaqueta um papel pardo e me entregou, um relatório detalhado de todas as minhas peripécias ao longo da vida. Meu sangue ferveu, se tinha uma coisa que eu nunca tolero são ameaças. Mais o velho não queria me fazer medo, ele tinha uma proposta, que na minha opinião era irrecusável, eu ficaria de olho em Marcos e ganharia por isso, segundo o capitão, Marcos estava envolvido com algum esquema sujo na frota mais só haviam provas circunstanciais para o processo ir pra frente, por motivos sigilosos ele não poderia me dizer o que era. Então se prendecem Marcos por outro crime seria mais fácil conseguir informações dele, pois ele não teria mais uma reputação inabalável. E se eu cumprisse minha parte do acordo, ao final de tudo o velho me levaria para me alistar na frota estelar, veja bem ha várias áreas para quem trabalha na federação, mais eu queria mesmo era viajar pelo espaço, e se esse era meu passaporte pra isso que assim fosse. Daí a resposta da minha indagação de que aconteceria algo.

Era sexta a noite não demoraria, para Marcus da o fora de casa e sumir por aí. O quê eu tinha que fazer? Ir atrás dele sem ser notada, e informar o capitão Dylan o que tava rolando, o que era estranho era que já eram 22:00pm e nada de Marcus sair, também era estranho que não houvesse barulho de nada no apartamento, como para contradizer meus pensamentos a gritaria começou pude houvir os gritos de Erik do meu apartamento, Erik era uma criança de 8 anos filho do monstro que era meu vizinho, só depois de entender o que ele gritava tomei uma atitude definitiva isso tinha ido longe demais.
_ Mamãe, mamãe acorda por favor! Mamãe - Ele chorava fora de controle.
_ Cale a boca seu merdinha, que você vai ser o próximo!
_ NÃO, NÃO MAMÃE, SOCORROOO, MAMÃE...
_ VEM AQUI FILHOTE DE DEMÔNIO!

Não podendo mais me conter liguei para o capitão Dylan. Antes de ir invadir o apartamento ao lado.
_ Dylan falando.
_ Capitão sou eu, Marcos está louco, não tenho certeza mais parece que ele matou a esposa e está indo atrás do filho nesse momento.
_ MERDA! Tem certeza?
_ Absoluta.
_ Certo espere aí, eu vou chegar com a polícia e pegarmos ele em flagrante.
_ Não vai dar tempo! Eu vou lá, ganhar algum tempo pra vocês.
_ Ela me escute!
_ NÃO, ele vai mata-los se já não tiver matado a mãe do garoto, venha logo.

Depois disso só ouvi o capitão xingar, antes de eu desligar, fui até a sacada do meu apartamento e vi que a deles estava aberta, essa era a chance eu tinha que pular e desacorda-lo antes que machucasse mais a criança, fui até o outro lado da minha sacada corri e pulei pra deles. Após entrar no apartamento enquanto ouvi os gritos de Erik pedindo socorro, pude ver Marta caida inconsciente no chão cheguei perto e vi que ainda tinha pulsação, ela estava viva mais terrívelmente machucada. Como a planta dos apartamentos eram todas iguais fui em direção a cozinha em busca de algo para me defender, antes de conseguir pegar qualquer coisa Erik passou correndo por mim e me viu, fiz um gesto de silêncio pra ele e ele entendeu. Quando o maldito passou por mim em direção a ele eu peguei um cadeira e o acertei nas costas, fazendo ele cair.
_ Erik abra a porta e corre pedindo ajuda no meio da rua, faça um escanda-lo se for preciso vai!
_ Não posso - Disse o garoto chorando - Ele está com a chave.
Nesse momento eu fui em direção ao monte de merda que estava no chão e peguei as chaves dele e joguei pro garoto.
_ AGORA VAI! SE QUIZER SALVAR SUA MÃE VAI!
Ele saiu correndo, mais antes que eu pudesse fazer qualquer coisa Marcos puxou meu pé e eu caí, ele subiu em cima de mim e começou a me dar tapas na cara.
_ ENTÃO VOCÊ É A PUTA QUE COLOCOU ELA CONTRA MIM NÃO É? NÃO SE PREOCUPE VOU MOSTRA A VOCÊ O SEU LUGAR VADIA.
_ COMO SE UM MERDA COMO VOCÊ SUBESSE O LUGAR DE ALGUÉM.
Então eu bate minha testa na dele, fazendo ele cambalear pra trás aproveitando disso para dar um impulso e tira-lo de cima de mim, após isso eu dei um chute nele. E quando eu estava prestes a correr ele se jogou em cima de mim nos fazendo cair sobre a mesa de jantar e caindo no chão em seguida, devido ao fato dele ser mais pesado sentir o ar sair de meus pulmões quando ele caiu em cima de mim, apeoveitandosse disso ele começou a me enforcar.
_ AGORA VOCÊ VAI APRENDER QUE EM BRIGA DE MARIDO E MULHER NINGUÉM DEVE SE METER.
Eu podia sentir minha garganta doer devido ao aperto, meus pulmões lutando por ar, mais ele era forte e eu estava fraca, pude sentir a inconsciência querer me dominar, era isso eu tive uma vida de merda e finalmente ela estava acabando, ironicamente tinha um certo alívio nisso. No entanto quando eu achava que tudo estava perdido pude ouvir um pouco antes de perder os sentidos um disparo e logo em seguida apaguei.

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Ao abri os olhos, pude notar a claridade da lâmpada no teto, sentia minha garganta doer, e quando comecei a levantar pude notar uma mulher morena de olhos verde e cabelos presos em um coque me observando, ao olhar ao redor percebi que era um leito.
_ Como se sente? - Ela perguntou se aproximando, parecia que tinha medo que eu saísse correndo.
_ Minha garganta doe.
_ É normal, devido ao trauma, seu rosto vai ficar inchado por uns dias, você não deve ficar sozinha porque teve duas concussões, o que significa que pode desmaiar, ficar tonta ou sentir dores de cabeça.
_ Como está Marta e Erik?
_ Não se preocupe eles estão bem, foram levados pelo programa de proteção a testemunha, pelo que parece ela tinha informações cruciais que incriminar o marido dela.
_ Estão mesmo seguros?
_ Sim, não precisa se preocupar. Sabe todo mundo tá falando de você, a nova recruta que já realizou uma missão que prendeu um contrabandista que estava infiltrado na tropa, você é praticamente uma celebridade agora.
_ Sério?
_ Sim.
_ Pelo menos não tenho que preocupar em deixar uma primeira impressão.
_ Hahaha verdade! Aproposito eu me chamo Sarah Sprouse - falou estendendo a mão pra mim.
_ Ella, prazer em conhece-lá Sarah.
_ Ella?
_ Sim, só Ella.
_ Sem sobrenome?
_ Exato! - Sarah achou estranho, mais ela descobriu semanas depois porque eu não usava um sobrenome. Ministro depois vimos o capitão entrar pela porta.
_ Cadente Ella.
_ Capitão Dylan.
_ Você parece melhor. Me desculpe por ter demorado a chegar naquela hora.
_ Não se desculpe capitão, o que importa é que o senhor veio.
_ Eu trouxe esses formulários pra você assinar. São de praxe para quem se alista.
_ Então eu poderei mesmo ficar?
_ Claro, eu promete a você que entraria.
_ Obrigada capitão, o senhor não sabe o que isso significa pra mim. - eu lhe disse com os olhos molhados, agora eu teria um teto, comida e segurança e talvez até amigos de verdade.
_ Acredite eu sei exatamente o que está sentindo cadente, eu já estive na mesma situação que você. - Ele parecia está sendo sincero.
_ Mesmo assim obrigada. - Disse estendendo a mão para ele que a apertou de volta.
_ A propósito suas aulas começam daqui a duas semanas. Aqui estão os formulários e onde fica o seu alojamento. Nos vemos depois cadente.
_ Sim senhor. - E ele se foi.
_ Deixa eu ver onde você vai ficar. - Disse Sarah pegando os papéis. - Ah eu não ACREDITO!
_ O quê?
_ Você vai ser minha mais nova colega de alojamento!
_ Sério?
_ Sério, ver complexo Andrômeda, quarto 247a, nossos alojamento recebem nomes de constelações e são divididos em A e B. 247a é meu quarto, nós costumamos servos alojados em pares.
_ O quê você estuda Sarah.
_ Medicina. Na verdade estou no meu primeiro ano de residência.
_ Show.
_ Se você diz.
_ É claro que sim você pode salvar vidas.

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_ Sabia que é feio ouvir a conversa alheia Dylan.
_ Perfeitamente, oficial Hans.
_ Vai contar a ela sobre o pai e o irmão?
_ Ainda é cedo, eu não quero que ela se sinta precionada, pelo o homem que o pai dela era ou pelo homem que o irmão dela se tornou hoje.
_ Ela sentiria orgulho deles.
_ Eu sei, mais acredito que ainda não é a hora.
_ Está bem, querido nós temos uma reunião para a segurança dos embaixadores.
_ Vamos então, se terminarmos cedo poderemos jantar juntos hoje.

Att:Olá, sempre gostei de Star trek, mais sempre pensei também como seria se as aventuras pudessem ser vividas por outros personagens, outra tripulação. Essa fic contará a história de como um grupo de pessoas totalmente diferentes umas das outras, em especial dois personagens que vocês conheceram uma é nossa protagonista Ella e outro nosso híbrido meio Vulcano e meio humano. E não, não é o Spock, é sim outro Vulcano, tive essa ideia já a algum tempo depois de assistir um episódio da série original que embora não fosse comum, ainda sim existiam outros meios vulcanos como Spock. Então eu pensei, porque não? Sabemos como Spock é, mais não podemos presumir totalmente que todos meio vulcanos são como eles certo? Afinal independente do tipo de humanóide, cada ser tem sua própria personalidade embora tenham pontos em comum para todos, que neste caso dos vulcanos é a lógica.