Capítulo 4

4 0 0
                                    

Acordei com um maravilhoso café da manhã que vovó, enquanto comíamos, ela começou a falar comigo

  - Não acha que esta na hora de reformarmos a casa?

  - Não sei vó, por que?

  -To enjoada de olhar todo dia para a mesma casa, quero algo diferente, me ajuda com isso?
 
  - Claro, posso passar na casa de construção hoje e ver algumas coisas, quer algo específico?

  -Quero q seja de madeira a parte de fora, e bem chique aqui dentro, ja estou velha, posso viver com um pouco de luxo

  -Por quê de madeira por fora? Não acha melhor revestimento?

  - Não, não quero que as pessoas me veja como alguém esnobe, quero que por fora seja bem simples.

  - Entendi


  Depois de comer, coloquei uma roupa, penteei o cabelo, passei um gloss nos lábios, coloquei um sapatinho baixo e fui trabalhar


  Ao entrar no meu jeep que ganhei de aniversário de 18 anos junto claro com as aulas da auto escola, vou até meu trabalho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  Ao entrar no meu jeep que ganhei de aniversário de 18 anos junto claro com as aulas da auto escola, vou até meu trabalho.


  -Bom dia - falo ao entrar na lojinha depois de 10 minutos dirigindo

  - Bom dia Bela, ja que você chegou, estou saindo, bom trabalho.

  -Obrigada - Vejo a dona da loja ir embora, ela sempre chega um pouquinho mais cedo pra trazer os materiais pra reabastecer e abrir o local.


  Coloco minha bolsa atrás do balcão e pego as caixas,  chegaram novos cordões e incensos. Arrumo tudo em seus devidos lugares e começo a arrumar o ambiente, tirando poeira e passando pano no chão, por conta do lugar ser perto da praia, temos que tomar muito cuidado com a maresia, esse lugar é limpo praticamente todos os dias, trabalhoso mas estou acostumada.

  Após algumas horas e tudo esta perfeitamente organizado, sentei atrás do balcão e fui anotando o que deveria ver na loja de construção, quando ele entra, muito misterioso com olhos profundos, o Dylan.

  - Bom dia, seja bem vindo, qualquer coisa estou a disposição - falo e sinto ele me olhar reparando em tudo a minha volta, cara estranho.

  -  Obrigado, bom dia - responde seco e com a voz rouca, se n fosse esquisito seria ótimo me divertir com ele, mas vey, o cara parece lunático sei lá, meu sexto sentido apita a cada vez que ele me olha


  Ele se vira e olha os produtos, escolhe uma pulseira masculina e um espanta pesadelo, me entrega as coisas e eu logo passo o valor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  Ele se vira e olha os produtos, escolhe uma pulseira masculina e um espanta pesadelo, me entrega as coisas e eu logo passo o valor

  - Treze reais tudo - Falo enquanto coloco os produtos delicadamente na sacolinha de papelão confeccionado com a logo da lojinha e um cartão de volte sempre (todos os produtos eram embalados assim) no cartão também tinha o insta da lojinha. - Dinheiro ou cartão?

  - Dinheiro - Diz e pega a carteira, ao me pagar ele pega a sacolinha e vai embora tão sinistro como quando entrou.

Depois de longas horas chegou a hora de ir embora, ja estava com fome doida pra almoçar, peguei meu celular e mandei mensagem pra Keily.

  Eu: Vai almoçar?

  Vaca: Vou pra casa da minha tia almoçar lá

  Eu: Ah sim, okay, vou comprar alguma coisa pra mim.

  Vaca: Menina, viu que um menino foi achado morto todo cortado? 

  Eu: Caralho que isso, serio? Onde?

  Vaca: Ouvi as moças do mercado falando, falaram que acharam ele na garagem velha porém os policiais falaram que ele foi deixado lá já morto.

  Eu: Caramba, no final da estrada, uns 10 minutos da minha casa, realmente não aconteceu la, se não eu teria escutado alguma coisa.

  Vaca: Cuidado ein, falaram que o crime pode ter acontecido dentro da floresta.

  Eu: eu sou o perigo daquela floresta amiga kkkkkkkk

  Vaca: Disso eu não duvido nada, mas sério, cuidado pra n comerem seu cu ein, se tu morrer eu te mato.

  Eu: fica tranquila, vou ir na loja de construção ainda

  Vaca: Onde o Pedro trabalha???????????? VAI FAZER OQ LA?

  Eu: Minha avó quer reformar la em casa, então talvez eu consiga ja encomendar umas coisas e os pedreiros que trabalham pra eles já podem adiantar.

  Vaca: okay então, beijinho

  Eu: bye


  Guardei o celular na bolsa e assim que sai da loja a menina que trabalha a tarde chegou, ela parece tão nova, ter uns 16 anos por ai, a cumprimentei e atravessei a rua.

  Tem um restaurante bonitinho, entrei nele e pedi um prago de strogonoff. Assim que comi fui ao banheiro, tenho uma bolsinha que guardo pasta e escova de dente, depois de escovar arrumei o cabelo, passei um batom e fui ate a tal loja de construção.

  Entrei no Jeep e dirigi até la, chegando já avisto o seu Hernandes, pai de Pedro, ele era um amor, pena que o filho é todo estragado e ainda goza rápido.

  - Boa tarde Sr Hernandes - Cumprimento com meu melhor sorriso.

  - Olha so, se não a pequena Bella- O Senhor responde tirando o olhar do celular.

  - Opa, atrapalhei?

  - Não querida, é so que ouve um problema e o carregamento que pedi pra hoje só vai chegar amanhã.

  - Oh, entendo, bom vou la dentro, vovó resolveu reformar a casa. - falo apontando pra ponta com o dedão 

  - Mas que maravilha, obrigado pela preferencia, vai la pequena - Diz e volta a mexer no celular

  Ao entrar alguns funcionários me olharam entrar mas logo voltaram a fazer o que estava fazendo. Fui até o auxiliar de compras e também arquiteto para pedir que acompanhe toda a reforma e que me ajude a pedir os materiais que era necessário. Após uma longa conversa ele me deu algumas dicas e eu fui solicitar os materiais ao Pedro.

  - Boa tarde - O cumprimentei

  - Boa tarde - Responde me olhando de cima a baixo e colocando os cotovelos no balcão - Em que posso ajudar?


The Drop Of HopeOnde histórias criam vida. Descubra agora