Henry a via todo dia 12 de Julho naquele mesmo lugar dês daquele acontecimento,o acontecimento que se deu por levar a vida de toda a sua família de um jeito cruel e doloroso.
* 3 anos atrás*
*Henry's pov*
Henry havia acordado de bom humor naquele 12 de Julho de 2016,o dia seguinte seria seu aniversário de o de sua irmã gêmea Abby, fariam 16 anos e esta era com certeza uma data especial, não tanto para Henry quanto para sua irmã, mas com certeza estava animado pelo fato de finalmente conseguir a sua tão sonhada carteira de motorista e talvez até um carro de seus pais.
Seu dia passou rápido e quando percebeu já era noite e ele estava deitado em sua cama quando seu pai entra em seu quarto.
- Vamos, se apronte por que vamos sair- disse seu pai.
-Bater que é bom não ta dando né- respondeu Henry.
Seu pai nem ligava mais para os modos de seu filho, sabia que ele era exatamente igual na idade do filho, mas mesmo assim se amaldiçoou por ter mimado de mais seus filhos. A família de Henry era um tanto rica e influente na cidade, seu pai tinha várias empresas muito famosas entre elas a empresa de entreterimento mais famosa do Canadá.
Henry se levantou de sua cama após a terceira vez que seu pai bateu em sua porta o mandando se vestir, vestiu uma roupa qualquer que viu em seu guarda-roupa, mas mesmo assim ficando em bom estilo, o que ele podia fazer, sabia que ficaria bonito até vestindo um saco de batatas, pelo menos era isso que todas as garotas e até mesmo alguns homens falavam. Depois de se olhar no espelho para arrumar um pouco seu cabelo bagunçado ele desceu as escadas de sua enorme casa, indo de encontro com seus pais que ainda esperavam por sua outra filha Abby descer de seu quarto.
Ao descer as escadas Henry já sabia que havia algo de errado acontecendo, sua mãe havia acabado de desligar o telefone e passara a olha-lo com um olhar de quem podia mata-lo no mesmo momento. A mãe de Henry foi ao seu encontro ao pé da escada, olhou em seus olhos e disse:
- Você por acaso não teria posto fogo em um experimento no laboratório de Química, teria?
- Mas é claro que não mãe- respondeu a olhando com um olhar debochado.
- E não teria também praticado bullying com outros da sua turma, não é mesmo?
- Não, não faria isto a ninguém- respondeu sarcástico desta vez segurando o riso.
- Você não é o filho que eu criei, a escola acabou de ligar informando que você foi suspenso pelo resto da semana por esses e muitos fatos que aconteceram essa e na semana passada - responde a mãe a ele- meu filho nunca faria tais coisas,nunca seria tão desumano, o que eu fiz para merecer um filho como esse?- continuou a mãe desapontada e a segurar suas lágrimas já prestes a sair.
Neste momento Abby desce acabando com a pequena discussão chamando a atenção de todos enquanto usava um vestido de um verde quase neon cheio de babados e pedrarias prateadas. Neste momento todos começaram a rir da situação mas, logo voltaram a ficar sérios. Quando terminaram de se arrumar por completo, eles finalmente saíram de sua casa.
Os pais de Henry não falaram com ele por todo o caminho até uma praça pública mito bonita que tinha sido inaugurada havia pouco tempo e que eles ainda não tinham ido visitar, afim de comemorar a chegada do aniversário de Abby e Henry. Era uma noite quente e, enquanto Henry caminhava sozinho por aí por que seus pais tinham ido comprar comida e sua irmã não queria caminhar , ele avistou uma garota com sua família, ele já havia a visto antes, na escola acabou por se recordar. A garota era bonita, tinha um cabelo castanho escuro e olhos de uma cor mel o qual tinha certeza que ficavam verde na luz do sol.
Seguindo seu instinto Henry e aproximou um pouco da garota apenas para poder olha- la mais de perto e neste momento, ouviu seu pai e sua irmã o chamando lago atrás dele e, no momento em que ele olhou para trás, só o que pode se ouvir foram tiros, muitos deles. Henry em algum momento se viu no chão, não sabia como havia parado lá mas estava com muita dor em seu braço e barriga, mesmo assim tentou se levantar para ver onde estava seus pais e irmã, continuando a ouvir os barulhos de tiros mas não se importando. Quando conseguiu ficar de pé, viu muitas pessoas no chão mas os barulhos de tiros tinham quase se cessado e pareciam estar longe, andando alguns passos para trás de onde estava, Henry conseguiu ver sua família, sua mãe e seu pai sem vida e sua irmã que respirava com muita dificuldade, tentou correr em sua direção mas uma pontada de dor muito forte percorreu seu corpo o fazendo ir de encontro ao chão duro acimentado, ao olhar para o ponto mais dolorido viu que tinha tinha sido atingido por uma bala na barriga que agora sangrava muito, mas mesmo assim não desistiu e foi se arrastando ao encontro da irmã chamando seu nome, neste momento ela a olhou largando então uma lágrima e dizendo:
- Henry, eu te amo, nunca se esqueça disso,e o papai e a mamãe também te amam, me prometa que você vai se cuidar, vai se apaixonar, vai viver a sua vida e que vai ser feliz. - Com isso a irmã fechou seus olhos e deu seu último suspiro.
Henry queria gritar, balançar a irmã e a pedir que não o deixasse, que ela era sua única família mas ele não tinha mais forças, seu corpo estava exausto pela perda excessiva de sangue,e a sua dor era tamanha que suas lágrimas ficaram presas e ele não conseguia solta-las, então Henry foi perdendo a consciência aos poucos,mas antes de perder a totalmente uma imagem veio a sua cabeça, a menina que havia visto antes .
Gentinha linda da minha vida, como o capítulo ficou muito grande, eu achei melhor não colocar o ponto de vista da Lia (menina principal) junto com o do Henry, vou postar não sei quando mas eu juro que eu posto okay !
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Dream in a Dream
JugendliteraturHenry a via todo dia 12 de Julho naquele mesmo lugar dês daquele acontecimento,o acontecimento que se deu por levar a vida de toda a sua família de um jeito cruel e doloroso. Mas quando será capaz de contar a ela que o acontecimento doloroso é o...