capítulo quinze

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- você tem um anel? - sua voz era calma seus olhos ainda na estrada

- não

- você pensou direito sobre isso?

- não - ela sorriu com a sua resposta

- ainda sim você me perguntou

- sim

- e você quer se casar comigo?

- sim

- porque?

- eu amo você arry - ele quase não reconheceu sua própria voz - você é tudo que eu tenho

- não sou algo pra se ter gendry, você sabe, certo ?

- eu sei, e você pode sempre dizer não

- e você ficaria de bem com isso?

- sim claro, eu te perguntaria de novo com o tempo

Ela sorriu de novo, estacionando o carro no meio fio logo depois, seus olhos estavam no mar logo abaixo as ondas se agitando na praia algumas gaivotas pela areia, Arya tirou o cinto de segurança e saiu do carro andando em direção a areia parando para esperá-lo quando Gendry não a seguinde imediato, ele a segiu tirando os sapatos os carregando na mão enquanto pegava a mão dela andando pela areia fofa da praia. Eles se sentaram perto o suficiente das ondas para que a água gelada tocasse seus dedos dos pés lhe dando alguns calafrios que estremeciam seu corpo

Ele se sentia vazio, uma dor opressora ameaçando derrubá-lo nublando sua visão com lágrimas que não desciam pelo seu rosto a raiva e orgulho tomando a dianteira de sua confusão emocional. Arya estava escorada em seu peito com os braços dele em volta de seus ombros o rosto virado para o horizonte onde o sol brilhar lhes dando algum calor

- eu odiava ele - isso era tão estúpido, toda essa tristeza que sentia era ridículo no mínimo

- ele era seu pai - Arya pegou sua mão na dela, o cheiro de seu cabelo acalmando um pouco a tempestade que tomava conta dele - você tem o direito de ficar triste ou irritado

- ele abandonou minha mãe Arya, ele nunca foi a porra do meu pai

- mas ele estava aqui não é? você conviveu com ele por todo esse tempo deve significar algo gendry

- acho....que perder ele tornou não ter algo parecido a uma família mais real, mesmo que não o considerasse minha família - a raiva clara em sua voz

Era a verdade dura , Gendry era oficialmente um orfão agora mesmo sendo um homem crescido doía como o inferno, não ter ninguém no mundo. Arya se mecheu em seus braços ficando de lado para olhar em seus olhos as mãos espalmadas em suas bochechas

- eu posso ser sua família - ela disse suavemente - como você diz eu sempre fui uma bagunça, mas eu amo você Gendry - as lágrimas encheram seu olhos de novo tornando sua respiração difícil - deuses eu tenho por tanto tempo, não vou ser estúpida como nos filmes e dizer que foi desdo primeiro momento que te vi - ela fez uma voz esguiniçada para provar seu ponto o fazendo sorrir - eu não gostava de você de modo nenhum, depois eu vi que até que não era assim tão ruim, logo você era meu melhor amigo e então um dia eu estava obcecada com seus braços ridiculamente fortes mas também pela sua cara de idiota - as lágrimas agora correiam livremente pelo seu rosto e Arya as enxugava com um sorriso no dela - eu não sei a primeira coisa sobre casamentos ou qualquer outra coisa, tudo que sei é que eu te amo e nada na vida valeria a pena se você não estivesse comigo, então quando tiver certeza que quer a a minha família compre um anel e me pergunte de novo

Alguns dias depois eles vão morar juntos no apartamento dela, Gendry não faz outro pedido
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Arya está carregando uma bandeja com os pedidos da mesa sete quando sua visão se torna turva sendo a próxima coisa que se lembra de Jaqen dono do caffé a levantando do chão onde havia desmaiado, então a sua súbita aversão ao cheiro doce das flores na floricultura a caminho de casa fazendo-a colocar o almoço para fora, ela também chora ao ver gendry sorrindo pela primeira vez após a morte do pai. Arya ignora sabendo muito bem serem sintomas psicológicos, ela havia finalmente conversado com Sansa a mesma teve muitos alarmes falsos antes de Jon sua paranoia a fazendo desenvolver os sintomas

i always knew you were just another rich girlOnde histórias criam vida. Descubra agora