Assim que eles saíram da casa e andaram alguns metros, Anna colocou as mãos no rosto, morta de vergonha. Tom começou a rir, quando viu a reação dela.
"Minha mãe parecia fora de si!" Anna começou a se explicar. "Eu não sei o que Mia pode ter dito a eles!
"Serão no mínimo três pratos!" De onde ela tirou isso? Perguntou Tom. Eles gargalharam, não conseguindo segurar mais o riso.
"Vamos correr ou bater papo?" Anna questionou enquanto sorria, mudando o assunto.
"Na verdade, eu estava com algumas outras coisas em mente". Tom disse de forma reticente mordendo o lábio.
Anna meneou a cabeça sorrindo e começou a correr antes dele.
Tom a alcançou e a segurou pela cintura. A rua estava deserta, era bem cedo ainda. "Vai me dizer que não passou nada por essa sua cabeçinha linda também?"
Eles estavam abraçados e Tom não conseguia se conter em beijá-la onde quer que estivessem. Logo, logo a cidade toda ia saber. Ele não se importava. A chance de conhecer os pais dela não poderia ter vindo em melhor oportunidade.
As mãos inocentes de Tom traçavam um caminho até as nádegas de Anna. Ela se contorceu quando ele as apertou, e trouxe ela para si. Anna olhou de forma reprovadora para ele. Tom ergueu os ombros e voltou a beija-la.
"Thomas, Thomas .... você está muito animadinho hoje. Estou tentando correr com seriedade aqui!" Ela falou entre risos.
Eles conseguiram correr por quarenta minutos, antes de serem interrompidos, como sempre. Dessa vez era Mia, chamava Anna para ir até a casa dela para decidir o que fazer no jantar e para sobremesa.
"Mas são oito da manhã! Até aonde vai a ansiedade de vocês?" Anna estava indignada.
Ela planejava trabalhar no restante do dia, mas estava vendo que talvez precisasse desmarcar alguma sessão pra eventualmente acompanhar os pais em algum passeio.
Tom a levou de volta a sua casa, deu um beijo casto nela enquanto se despediam. Pois sabiam que poderiam estar sendo observados.
"Algum pedido especial pra está noite?" Tom perguntou no ouvido de Anna.
"Tenha paciência com a minha mãe, provavelmente elas farão uma sabatina com você." Tom olhou nos olhos dela.
"É sério! Eu conheço a minha mãe..."Eles se despediram e Anna entrou. Mau ela sabia que a sabatina começaria por ela.
Assim que ela entrou, viu que sua mãe os estava espiando pela janela. A partir daí foram muitas perguntas: desde os amigos do falecido marido até a irmã que elas achavam que era namorada de Tom.
Anna esquivou-se como pôde. Mas ela sabia que Tom talvez ficasse sem saída nos questionamentos de sua mãe mais tarde.
Anna consegui matar a saudade dos papos fotográficos com o pai dela. Ele conheceu o estúdio e adorou o lugar.
"É sério! Vocês iriam adorar morar aqui! Tem tudo perto, o povo se conhece, como se fosse um pequeno bairro..... não temos problemas com criminalidade. Pra onde a turma iria fugir, se estamos em uma ilha?"
"Aí você tocou em um bom ponto! Mas duvido que sua mãe queira deixar o luxo da Europa pra morar por aqui. Ainda mais praia! Você sabe que sua mãe odeia praias!"
Anna se resignou a somente assentir as questões retóricas do pai.
Quando voltaram para a casa de Anna, dava para sentir o cheiro de uma deliciosa refeição no corredor que dava para o apartamento. Anna verificou se faltava algum último detalhe, pois ela sabia que sua mãe não aceitaria nada a menos que fosse perfeito.
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Crash Crush
FanfictionAnna sofreu um acidente e a pessoa que a atropelou é extremamente parecido com um artista Hollywoodiano, o seu crush desde aquele filme famoso...