Meu nome

O que pode acontecer?

O tempo passou, a ansiedade continua mais forte, daqui duas horas, vou ao predio Athena, o prédio tem esse nome referentemente a relação da antiga Deusa Atena com a sabedoria. O prédio é o local onde são ganhados os nomes, não sei como funciona e meus pais não podem contar, e eu tenho que ir até o prédio apé, sem me comunicar com ninguém, eles apenas falam que se houver algum assunto sobre o ultimo dia do ano com alguem que já vivenciou o momento, eu poderia mudar meu modo de agir...

Estamos caminhando, eu, Um e meus pais, Três ficou em casa, ela ainda não tem a idade, então não pode vir conosco e muito menos sair de casa, só olhar o chão de fora pela janela, então, sim, é a primeira vez que saio de casa. Não usamos nenhum tipo de meio de transporte, pelo fato da tecnologia ser um dos recursos que mais ajudou na destruição do planeta, por isso não temos carros ou motos, só um sisema aéreo que eu ainda não sei para que serve se nem estado nós temos, mas ainda temos computadores, temos também relogio para comunicação, ainda não tenho um desses, só não usamos a tecnologia para lazer e sim coisas realmente importantes e urgentes...

Chegamos na entrada do prédio, minha mãe abre a grande porta de vidro, passando pelo chão branco e brilhante, esse piso acaba por um pouco mais para frente, um balcão de madeira clara com uma mulher com cabelo castanho claro e os olhos verdes dentro olhando para mim e Um, parecia estar nos esperando
-Olá, meu nome é Larissa, vocês são filhas de Aurora e Lucas da casa de luz 368, não é?.. Diz a moça para Um. Nós concordamos com a cabeça dizendo que sim. Ela pergunta depois para seber quem de nós era a mais velha. Um dizia ser ela sorrindo enquanto Larissa anotava no computador, ela pergunta em que mês nascemos, após responder ela pede para irmos ao elevador e pararmos no vigésimo quinto andar...
Fomos no vigésimo quinto andar e após sairmos, ao lado da porta do elevador uma mulher de pele negra e com os cabelos curtos e cacheados vem em nossa direção.
-Boa noite, eu sou Eva, já devem ter ouvido falar de mim, sou representante dos atuais nomes no Brasil junto de meu marido Guilherme. Você deve ser chamada de Um e você, Dois, fiquei sabendo também sobre a terceira filha que ainda não completou dezesseis anos... Ela fala calmamente acertando as suposições feitas.
-Sim eu estou... Nós estamos muito ansiosos pelos nomes de nossas filhas... Diz minha mãe olhando para Eva e meu pai...

-Está na hora! Meu nome é Enzo. Vamos começar com o numero um da casa de força 342... Fala um homem barbudo com o microfone bem aproximado de sua boca lendo as informções dos jovens de 16 anos num papel. O garoto da casa de força dirigiu-se até o palco onde Enzo falava, Enzo injeta um remédio no pescoço do garoto e poe a mão em seu rosto, ele parece não sentir muita dor, o homem sussurra em seu ouvido, mas não consigo ouvir. Enzo apanha uma cadeira de ferro e o menino se senta e fecha os olhos, atrás dele havia uma telona, nela podemos ver um momento pelos olhos de alguem, onde um batalhão estava caido a sua frente, e olhando para trás outro batalhão, só que vitorioso...
Ele abre os olhos levantando da cadeira sonolento e Enzo grita no microfone.
-Nicholas, casa de força!.. Parecia ser o novo nome daquele...
-numero um da casa de luz 368.
Após ele chamar a Um ela olha para mim.
-Podemos chamar a Três de Um agora.
Ela fala sorrindo me fazendo rir. Assim dirigiu-se ao palco e sentou-se, com o remédio injetado em seu pescoço e a mão que ele põe em seu tosto, ela adormece rapidamente. Na telona podemos ver as coisas pelos seus olhos, assim na telona vemos uma multidão, todos de boca aberta olhando para Um, e acaba assim. Ela acorda esfregando os olhos.
-Amanda, casa mental!.. Fala o homem
Eu não sabia o que era casa mental, fui perguntar para meus pais o que significava e quando olhei pare eles, seus olhos estavam brilhando por causa da lágrime, havia até me esquecido da pergunta e ele me chama, e eu vou com mil coisas na cabeça sobre o que aconteceria meu coração bate mais rapito... Subindo no palco olho para meus pais, tenho medo, tenho. Medo do que pode acontecer quando me sentar naquela cadeira...