☾ você sempre vai poder confiar em mim.

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O clima presente no castelo ficava mais pesado por conta do torneio, estávamos perto da segunda prova e eu não podia imaginar como Harry se sentia. Por puro egoísmo ou respeito pessoal, agradecia à Merlin, Morgana e Helga por nenhum dos gêmeos ter conseguido entrar, ou pela merda que acontecera com o único Potter vivo não tivesse acontecido comigo. Mas ainda sim pedia à todos os bruxos que já existiram em nosso mundo para proteger Harry Potter, porque eu sabia que se acontecesse algo à ele, meu pai entraria em combustão instantânea.

Por conta disso tudo eu e Fred nos víamos quase todos os dias, conversávamos sobre o que faríamos quando saíssemos de Hogwarts e como seriam nossas vidas, como conciliariamos nossos planos de estarmos, ainda, juntos e nossos planos e vontades profissionais. Ele e George tinham vontade de criar uma loja, onde pudessem vender os itens que criavam. Já eu queria ser jornalista, como minha mãe. Queria trabalhar para o Profeta Diário e trazer aos bruxos as notícias verdadeiras e importantes.

Havíamos combinado de passar a noite no Campo de Quadribol. Faríamos um piquenique e jogaríamos, como sempre fazíamos. Por incrível que pareça aquilo me fazia feliz, por mais simples que fosse. Mas também tínhamos que conversar. Weasley tinha o péssimo costume de sentir ciúmes de Cedric Diggory, o qual eu havia me aproximado nos últimos tempos por conta de pergaminhos e estudos. E na há duas noites eu e Fred brigamos por conta disso, agora precisávamos conversar e arcar com o que tinha acontecido.

Então passei na cozinha e fiquei conversando por um tempo com os elfos enquanto esperava que eles fizessem os bolinhos e a torta salgada que eu havia pedido, já que eles não gostavam quando qualquer um de nós cozinhamos. Sorri em agradecimento no momento em que coloquei as comidas em minha mochila e enfiei um bolinho na boca, saltitando até onde havíamos combinado.

— Achei que tivesse pensado melhor sobre vir me ver - a voz do ruivo soou rouca assim que eu entrei no campo, com uma mochila nas costas.

Segurei minha vontade de rolar os olhos, dar meia volta e sair dali. Que Merlin me perdoasse, mas Fred Weasley com ciúme era pior do que Molly Weasley quando descobrira que os filhos haviam roubado o carro de Arthur.

Ao contrário de seguir minhas vontades me coloquei a caminhar até o ruivo sardentos que me esperava em meio ao campo, já com uma toalha posta e, provavelmente, copos e sucos. Tentei sorrir para ele, mas notei que fiz uma careta quando ele me respondeu com outra e franziu o nariz.

— Está tão irritada assim comigo? - perguntou com um murmúrio assim que eu sentei em sua frente sem lhe cumprimentar com um beijo.

— Você agiu como neandertal comigo - sussurrei ao abrir a bolsa, começando a tirar as coisas que havia pego na cozinha — Não sou obrigada a aguentar seus pitis e vir te beijar quando você quer, Fred - concluí ao ver que todas comidas estavam em cima da toalha e levantei a cabeça, olhando-o.

Pude notar o ruivo engolir seco e suas narinas abrirem e fecharem enquanto seus olhos estavam grudados nos meus. Sorri desafiadora, sabia que ele queria discutir comigo e gritar aos quatro ventos que Cedric tinha uma queda por mim. O que era mentira. Mas Weasley não aceitava que estava enganado sobre meu amigo lufano.

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