Tenho memórias gentis com Midorya.
Memórias que são como facas me atacando por eu ter machucado o meu querido garoto do cabelo verde.
Eu não queria ver ele daquele jeito, deprimido e quase sem o brilho de sempre. Aquilo me quebrou. De verdade.
Eu queria poder tê-lo abraçado à mim. Porém, seus amigos não queriam me ver perto nem pintada de ouro.
Já Bakugou e Kirishima tentaram me convencer de ir atrás dele antes que o perca completamente, mas eu sinto que ele precisa do seu espaço.
Aí você pergunta:
O que você fez para um garoto tão gentil?
Simples, eu gritei pra ele e a pra vizinhança inteira que não tinha nada que ele pudesse fazer pelo All Might e que se ele ainda tentasse insistir nisso, vai acabar morto e matando todos que ama.
Eu sei, nem fez sentido, mas eu estava realmente brava de ter visto Uraraka quase que em cima dele. E ainda falei que iríamos terminar sem mais nem menos. Ou melhor, que terminamos naquele exato momento e que não faria diferença nenhuma, porque eu não iria me machucar ou morrer estando perto dele.
Sim, eu fui muito babaca.
– O que você está esperando (S/N)? — Minha mãe, quando fala o nome inteiro, é uma ameaça. — – Você vai deixar o garoto acreditar nas suas palavras na hora da raiva? Vai!
– Mãeeee, é difícil. Os amigos e a mãe dele devem me odiar... — Se forma um nó na minha garganta na hora.
– Tá bom, também não falo mais nada pra você. Quando tu perder o garoto de ouro que era o Izuku, venha chorar pra mim e eu vou fazer questão de dizer que eu avisei e que você mereceu. — Ela sai do meu quarto, estressada.
– Nossa, mãe. — Reclamo, levantando da cama. Irei me arrumar para visitar o Midoriya. Estava decidida em arrumar tudo isso.
Mas e o medo de levar uma patada daquelas? E ele me dizer que a Uraraka era bem melhor pra ele?
Grrr... mas eu nem tenho moral pra reclamar, porque isso é verdade.
Coloco uma roupa confortável e que me esquentava nessa noite fria e arrumo o meu cabelo.
Respiro fundo, pego as minhas chaves e o meu celular, saindo do quarto e dizendo para a minha mãe que iria para a casa de Izuku, ouvindo um "Amém, Jesus" em resposta. Ri de nervoso, saindo de casa e trancando a porta.
Eu sabia muito bem onde Midoriya morava, não era tão longe da minha casa.
Então, com o coração na mão(e o cu também, o medo tá horrível), chego na porta de Midoriya e a bato.
Ouço a voz da mãe do garoto, dizendo que já viria. Ela abre, olha pra mim surpresa e me abraça forte, me surpreendendo.
Ela... não me odeia?
Retribuo o abraço, ainda um pouco surpresa e logo soltamos esse abraço. Ela olha preocupada pra mim e me puxa para dentro de casa.
– Ainda bem que você veio... O Izuku não está o mesmo sem você.
– Me desculpe... muito mesmo. — Minha voz chorosa era audível o suficiente para o Deku, que aparentemente está no quarto.
– Se acalme, querida. Não chore. — A mais baixa diz segurando a minha mão com carinho.
– (S/N)? — Ouço a voz calma e gentil de Izuku.
Olho Midoriya, com lágrimas nos olhos. O garoto, vendo a minha situação, me abraça. Eu estava com tanta saudade desse abraço.
– M-Midoriya, você me perdoa? Eu fui horrível com a única pessoa que eu amo mais do que à mim mesma. — Retribuo, não querendo soltar ele de jeito nenhum.
– Tudo bem, (S/N). Tá tudo bem. Eu te perdôo. — Ele solta o abraço, sorrindo. — – Me desculpa se eu te dei uma visão errada sobre a minha amizade com a Uraraka. Eu não me vejo sem você, (S/N).
E nessa hora, ele me dá um beijo, doce e calmo, que expressava o momento. Depois daquilo, a senhora Inko bate palminhas, toda feliz. Rimos com a animação dela e fomos para a cozinha conversar.
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Oie pessoal! Tudo bom?Mais um imagine pra vocês e dessa vez do nosso querido brócolis-senpai -q.
Enfim, espero que tenham gostado.
Beijinhos da tia Aftermathhh sz.
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䚭䝄❬ヾ︿︿،، 𝗜𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲 𝗔𝗻𝗶𝗺𝗲𝘀 ⛓䨻᪶
Fanfiction🧺 ﹫ 𖣯 𓈈 ꒺ ִֶָ ݁𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘥𝘦𝘷𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘶𝘮 𝘱𝘦𝘥𝘪𝘥𝘰, 𝘵𝘦 𝘭𝘦𝘷𝘢𝘳𝘦𝘪 𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘭𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘭𝘶𝘨𝘢𝘳. 𝘍𝘢𝘤̧𝘢 𝘶𝘮 𝘱𝘦𝘥𝘪𝘥𝘰, 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘧𝘢𝘤̧𝘢 𝘱𝘰𝘳 𝘷𝘰𝘤𝘦̂.