Era uma fria tarde de sábado. Cá estava eu, aos prantos na frente de meu notebook, com uma unidade de Cup Noodles e Coca-Cola, chorando e me lamentando pelo fim drástico e sem noção da minha série favorita, La Casa de Papel. Pergunto eu como vim parar nesse fim de poço... Aé', tudo por causa do idiota do Kalleb.
Você deve pensar que essa é mais uma história sobre superamento de namoro ou lamentações drásticas, enfim, achou errado. Como já citei o nome do indivíduo, Kalleb era o meu primeiro namorado, meu primeiro amor, a única pessoa até agora que experimentou coisas diferentes ao decorrer dos nossos longos e felizes 4 anos de namoro. Mas, de repente... ele começou a ficar estranho comigo, evitar os meus toques, parou de dizer que me amava.
Em um desses dias monótonos e sem a presença de meu namorado na época, decidi fazer uma visita surpresa na casa dele. Não desconfiei quanto menos estranhei, pois as vezes que chegava de surpresa no lar de meu namorado, não recebia qualquer tipo de xingamento ou reclamação, ele até amava afinal poderíamos passar mais um dia juntinhos assistindo séries e aos beijos no sofá de sua sala. Pois bem. Fui tomar uma ducha rápida, porém que possa tirar todo o fardo dos péssimos dias que tive esta semana sem a presença de Kalleb. Após uns 30 minutos aproximadamente, já me encontrava em meu quarto, com a toalha em minha cintura e de frente ao armário do longo e extenso closet. Nunca fui de ter grandes coisas na vida, porém enquanto continuar a morar com meus pais, terei um certo acomodo e conforto pois os mesmos me fornecem tudo e todo tipo de coisa, quem sou eu pra não aceitar, certo?
Depois de já estar vestido com minha calça preta Skinny e uma camisa polo branca listrada, fui em busca de minhas botas marrom claro, tenho um grande apreço por esse calçado, puta merda, muito lindo, ainda bem que meu bom gosto não me decepciona. Coloquei minhas jóias e passei meu perfume da Gucci, famigerado presente de Kim Taehyung, meu melhor amigo, mas dele nós falaremos mais tarde.
Como ainda não tenho um veículo próprio ou uma carteira de habilitação, decidi que o mais sensato a se fazer era chamar um Uber, afinal, a casa de Kalleb não era tão perto assim. Chegando lá, apertei a campainha uma vez. Ninguém atendeu. Ok, ele deve estar no banho ou um pouco fora do alcance da campainha. Mais um toque foi dado. Nada ainda. Três, quatro, cinco, seis vezes... Ainda estava na frente da porta de meu namorado. Impaciente, decidi então abrir a porta por conta própria, afinal Kalleb tinha um cacto ao lado da entrada de sua residência e sempre deixava uma chave reserva para emergências, mas nunca pensei que chegaria a esse ponto. Após mapear todo o local em que me encontrava, conclui que Kalleb não estava em casa. Até ouvir o que parecia serem gemidos... Me desculpe mundo, mas assim, quer me fuder de uma maneira mais amena não?
Preocupado, fui subindo as escadas que davam até o quarto de Kalleb, sua casa não era tão grande porém é de fato muito confortante. Com um pouco de medo, pousei minha mão sobre a maçaneta do quarto, mas antes minha curiosidade que nunca me abandona, falou mais alto. E foi naquela hora que eu desejei que existisse um jeito pra poder esquecer o que já se foi dito, mas infelizmente não achei até agora.
— Aaah... princesa, como você faz isso tão be-- ah amor, eu estou perto demais! - Certamente eu não ouvi errado, essa era definitivamente a voz de Kalleb. Senti um frio na espinha ao ouvir mais.
— Uhm... diga aqui pro seu daddy o que você quer, uh? - Uma voz grossa e um pouco rouca se fez ouvir em meio a toda aquela bagunça de gemidos e sons fortes parecido com estocadas violentas.
— Eu quero que você goze bem forte dentro de mim, me dê a melhor foda que já tive na vida, daddy... Hmm, eu estou tão necessitado de você, Jeon. Eu não vou aguentar muito tempo mais eu v-- Ah Jeongguk, hmmm. - Se houvesse alguma palavra no mundo que possa descrever o quão enojado e incrédulo estou, com toda a certeza usaria até não aguentar mais.
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ball dr¡nk ♡ jjk+pjm
FanfictionUma bebida, um desafio. Era nisso que Jeongguk e Jimin estavam fadados a descobrir, que por meio daquilo que mais gostavam - o forte cheiro de álcool e as mentes embriagadas pelo desejo -, surgiria uma grande inimizade e um profundo amor. Só não esp...