CAPÍTULO 36

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Felipe: mãe, o que foi? (me sentei do seu lado)

Nanda: eu não quero mais morar nem trabalhar aqui meu filho.

Felipe: mais porque?

Nanda: eu não suporto ver o senhor Daniel te tratando desse jeito, ele acha que é seu pai que só porque moramos aqui de favor ele pode te tratar assim..

Felipe: mãe não tem probl..

Nanda: Quieto Felipe, tem problema sim, vai me dizer que você também gosta? Ou gosta da vida boa que ele te da né? 19 anos nas costas meu filho tá na hora de tomar um rumo. Sua tia me chamou para ir morar em são paulo com ela.

Felipe: E você não vai né mãe?

Nanda: Vou sim!

Felipe: mãe eu não posso ficar longe da..

Nanda: da Lara né? -ela sorrio- ela também não meu filho, mais o Daniel não irá aceitar nunca.

Felipe: me dá mais 2 meses? prometo que arrumo emprego e tiro a senhora daqui.

Nanda: tudo bem (sorrio)

Ela me abraçou e fiquei um tempo lá ganhando carinho

Minha mãe estava afim mesmo de ir para são paulo, e se eu não conseguisse um trabalho aqui e não me acertasse com a Lara eu vou com ela. Saí do quarto e tomei um café e fiquei na sala jogando um game até Vitin chegar,ficamos no portão sentado conversando e fumando um. Deis do dia do almoço aqui em casa Lara não apareceu mais por aqui e dava pra ver no olhar do Daniel que ele estava sofrendo com aquilo.

Vitin: mais tarde tem em.

Felipe: se eu te contar que não to afim você acredita?

Vitin: tá com febre meu irmão? (falou colocando a mão na minha testa)

Felipe: te fode viado, só não to afim,queria um luau na praia tranquilo formo?

Vitin: Demoro vou convocar geral, postar no meu face que tlg que geral cola (risos)

Passamos o dia todo lá trocando ideia e nem contei de ir pra são paulo, não queria que ninguém soubesse. Foi anoitecendo e entrei pra me arrumar e Vitin foi embora, tomei um banho e coloquei uma bermuda com uma camiseta baguncei o cabelo, dei tchau pra minha mãe e fui.

LARA NARRANDO

Lipa me ligou me convocando para um luau na praia, namoral eu amava. Tomei um banho e coloquei um short com uma camisa de manga cumprida com um decotão, fiz um rabo de cavalo uma make básica, coloquei uma rasteirinha me despedi da minha mãe e desci, peguei o carro pois era um pouquinh longe pra ir andando e logo cheguei lá. Olhei no relógio 21:40 horário bom, desci tranquei o carro e fui encontrar o pessoal, tinha umas 40 pessoas estava bem cheio aposto que foi Vitin quem convocou geral. Me encostei la no bonde da Lipa e me sentei e começamos bater papo e beber uma ice. Um dos meninos começou a tocar música e Felipe chegou bem na hora falou com todos me deu um beijo na testa como de costume. Ele sentou e depois de uma hora por aí deram o violão na mão dele e eu fiquei olhando e rindo.

Lara: você sabe tocar desde quando?

Felipe: desde sempre po, uma das coisas que faço que poucos sabem.(todos riram)

Duda: Manda uma romantica ai cunha vai.

Felipe: Formo.

Felipe se arrumou e começou a tocar e logo ouvi sua voz. "você nem quis ouvir o que eu senti, e é por isso que eu não vou te espera, você não entendeu o que eu queria era te levar daqui pra nunca mais, ouvi dizer que eu não servia pra te fazer. Fiz esse reggea pra você, pra nunca mais se esquecer que eu ainda to aqui e que não tem porque fugir, e quando ouvir se vai saber que nada foi em vão foi tudo por você, deixa acontecer.. Você nem quis ouvir.." a batida, o toque dessa música, a letra tudo me fazia lembrar o Felipe e ele sabia disso, eu cantei junto com ele porém baixinho, olhei pra ele de baixo para cima teus olhos fitaram os meus e fiquei sem reação, algumas pessoas perceberam não tinha como nossa química era imensa..

O FILHO DA EMPREGADAOnde histórias criam vida. Descubra agora