Hello, Pine Tree.

Chapter 001

Notas da autora:
Para quem é novo aqui: Sejam bem vindo para "Hello, Pine Tree"!
E para quem já me conhece;
"Eu vou arregaçar o orifício anal de vocês com este lindo capítulo inesperado, yey!"
Sentiram saudades desta maravilhosa fanfic, não?
Apenas irei dar-lhes uma pequena dose, o próximo capítulo será mais extenso.

Aproveitem a leitura e deixem seus comentários.

XX
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-Você tem certeza de que é possível derrotar o Bill?-Minha voz saiu trêmula ao questionar. O vento forte que saía daquela enorme fenda no céu fez com que meus cabelos se esvoaçassem, cobrindo meus olhos carregados de mágoas.

-Não, não tenho certeza.-Ford proferiu tais palavras, se ajoelhando ao chão para ficar próximo á minha altura, havia veias dilatadas nas costas de suas mãos, que foram postas sobre o meu ombro. Seus olhos castanhos refletiam o medo descarado, mas ainda sim, esperança, seu tom de voz permanecia firme.-Mas ser herói significa lutar mesmo quando parece impossível. Você vai me seguir?

Meus olhos foram para o céu novamente, o mesmo tinha um tom escarlate nada agradável, e o refletia na pequena cidade de Gravity Falls, que se encontrava devastada. Os gritos desesperados dos habitantes tomava conta dos barulhos locais -além do balançar bruto das folhas nas copas das árvores- fazendo-me sentir um arrepio em minha espinha, era agonizante ouvir tudo aquilo. Os monstros, parceiros de Bill, estavam caçando cada humano no qual, infelizmente, apareciam em seu caminho, tendo suas vidas ceifadas.

Eu estava com medo, medo de tudo falhar, medo de Bill aniquilar este universo, medo de minha família morrer. Mesmo sabendo que teria apenas um fim -que seria o inevitável, minha morte- eu tentaria, deixaria meus medos de lado para isto. Uma lágrima solitária despencou de meu olho, traçando seu caminho úmido pela minha bochecha, e finalmente, alcançando o queixo para pingar e morrer no chão.

-Até o fim do mundo.-Eu disse levemente embargado, e meus olhos retornaram para Ford, e por segundos, eu me senti inabalável e invencível, a esperança corria bravamente em minhas veias.

Eu me senti indestrutível.

[...]

A cadeia se encontrava em pleno caos, os detentos se debatiam em suas celas em puro desespero, berrando em plenos pulmões, uns por misericórdia, outros implorando para terem suas vidas tiradas, e tinha aqueles no qual se suicidavam com o que podiam, fazendo com que seu sangue virassem uma segunda camada no chão.

Em passos lentos, Gideon anda em sua cela isolada, sozinho. O único barulho que se era audível era a sua respiração. As paredes, como o chão, eram de um branco -sujo, manchado e empoeirado- para que nada atiçasse as mais profundas e obscuras obstinações do albino.
O piso frio tinha contato direto com o pé desnudo, fazendo com que a sua pele ficasse demasiada branca, os nós dos dedos vermelhos.

O albino se posicionou perante a uma das paredes, com seus ombros caídos, e a encarou pacientemente. E depois de segundos, a mesma se desmoronou em uma explosão, tijolos despencando uns dos outros, dando a vista de uma Gravity Falls com ruas encharcadas de sangue e com pilhas de cadáveres, além de criaturas que dominavam os céus.

"-Ele chegou."

E um sorriso ladino, sádico, se foi rasgado no rosto do garoto.

[...]

-Mas...?-Wendy proferiu, chocada com o que a sua visão á mostrava.

-Tomem cuidado.-Eu disse, e meus pés se encontraram com aquela fajuta grama extremamente esverdeada, a amaçando.

-Isso tudo parece tão... inofensivo.-Soos solta. Seu pescoço se move, olhos analisando por uma segunda vez. Suas orbes tinham um brilho quase imperceptível.