Capítulo 9

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Oie, como vocês estão?
Eu estou bem e feliz com a aceitação da história, os votos e comentários que deixam em cada capítulo. Hoje vamos conhecer mais um pouco do nosso personagem misterioso, espero que gostem e continuem votando e comentando agora vamos ao que interessa.

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Aposto que todas vocês estão curiosas para saber quem eu sou não é mesmo? Então vamos lá vou me apresentar formalmente pra vocês.

Me chamo Miguel Correia de Menezes, tenho 34 anos, 1,80 bem distribuídos, olhos verdes e cabelos meio castanho não sei dizer ao certo pois não me ligo muito nessas frescuras, como já disse antes sou formado em Administração de empresa e em Publicidade e Propaganda sendo essa última minha verdadeira paixão, gosto de criar novos conceitos, de revolucionar, meu pai não gostou nenhum pouco quando eu disse que não ia trabalhar na empresa da família, ele ameaçou até me deserdar coisa que pra mim não fez a menor diferença na época como não faz até hoje, sempre fui um cara humilde, nunca gostei de ostentar apesar de ter condições pra isso, sempre fui um cara simples.
Minha família tem uma empresa de construção civil bem conceituada e meus irmãos Felipe e Samuel que assumiram a responsabilidade de continuar com o legado da família, se hoje trabalho com o que amo devo a eles e a minha mãe pois sempre me incentivaram, já meu pai ficou quase 2 anos sem falar comigo quando eu deixei bem claro que não ia trabalhar na empresa, meu relacionamento com meu pai nunca foi dos melhores tanto que só usava o sobrenome da minha mãe Correia e isso era o mesmo que matar meu pai, mas falo sobre isso em outro momento.

Quando decidi voltar pra Serrano conversei com meus irmãos e o Samuel disse que já tinha duas vagas de emprego pra mim a decisão final seria minha e a que eu escolhesse mandasse meu currículo, uma das vagas era em uma das melhores agências de publicidade da cidade e a outra era em uma agência menor que estava se firmando no mercado mas que já tinha feito campanhas para grandes marcas e eu optei claro pela agência menor e assim mandei meu currículo, no mesmo dia me ligaram para que eu fosse até lá pra uma entrevista, quem me recebeu foi um dos sócios o Bernardo, conversamos bastante e expus pra ele algumas ideias que tinha, ele não pensou duas vezes em me contratar mas disse que teria que conversar com os outros sócios, ele ficou de me ligar depois para que eu voltasse com todos os meus documentos e entregasse no RH, lhe agradeci e fui embora.

E hoje é o grande dia, a secretaria do Bernardo me ligou ontem pedindo que eu viesse até a agência e aqui estou esperando pra ser atendido.

Estou distraído no celular falando com o Samuel quando entra uma morena (e que morena hein) cheia de curvas discutindo com um cara, pelo que eu entendi o amigo do cara destratou a amiga dela sei lá.
O cara tenta acalmar a morena que está enraivecida, tanto que nem perceberam que eu estava aqui sentado, ele sai e a morena ainda fica algum tempo falando até que eu resolvo fazer uma brincadeira com ela e digo:

- Acho que tenho que chamar os bombeiros. - Ela se assusta olha para mim e depois para os lados como se tivesse procurando alguma coisa e diz:

- Ahn?Por que? E de onde você surgiu, eu hein parece fantasma.

- Primeiro porque daqui estou vendo uma fumacinha - Ela continua me olhando sem entender e continuo. - Saindo da sua cabeça, e você está vermelha, muito vermelha e segundo eu já estava aqui quando você chegou.

- Sério? Me desculpe por isso. - Ela sorrir sem graça e coloca as mãos no rosto.

- Sim e não se preocupe. Só gostaria de saber o que a deixou tão nervosa assim, o que aconteceu? - Pergunto porque fiquei realmente curioso devido o estado que ela chegou aqui.

- Estou preste a matar duas pessoas, uma por não fazer nada, por ser um corvarde e a outra por humilhar uma pessoa maravilhosa por puro despeito.

Ela diz isso e depois me conta tudo que aconteceu com a amiga e eu me lembro na hora da garota que trabalhava na casa de uma tia, nunca vou esquecer aqueles olhos tristes e os absurdos que meu pai estava falando, naquele dia eu briguei feio com ele e se nosso convívio já era ruim, ficou pior.

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