Capítulo 2- Amor

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Heyyy vocês, como vai a vida?

O bom filho a casa torna, não é mesmo? Pois bem, estou aqui com um capítulo novinho em folha para vocês, aproveitem.

É aquela coisa, deixem seus comentários, críticas e ideias aí. Como prometido, segue abaixo o comentário de uma leitora como reposta à pergunta que deixei no capítulo passado ("Com o que vocês acham que a Nathalie vai sonhar?"):

"Com o carinha músico lá, certeza" -Shenia Soilho

Será Shenia???

Boa leitura para vocês, beijos.

...

    Amor. Uma palavra de quatro letras considerada pequena. Mas será mesmo?

    De acordo com pesquisas recentes, o número de idiomas existentes no mundo inteiro é de 6,912. Mas em nem todos esses idiomas está presente a palavra "Amor". Uma palavra para a qual nenhum homem vivente jamais conseguiu um significado concreto. Um linguista britânico, em sua jornada de explicar o amor, dividiu o mesmo em quatro categorias distintas, equivalendo a treze itens.

    Na primeira categoria estão os sentimentos de pertencimento e de identificação que estabelecemos com lugares, objetos e atividades:

    "Érõs" - o amor por objetos que apreciamos;

    "Meraki" - amor por determinadas ações e atividades;

     "Chōros" - o amor que sentimos por determinados lugares, especialmente pelos que chamamos de "lar".

    Já na segunda está o amor não romântico, mas sim aquele que diz respeito aos sabores de amor estabelecido entre pessoas e por nós mesmos:

    "Storgē" - o amor que protege, educa e cuida da família;

    "Philia" - o amor que forma os laços que estabelecemos com os amigos;

    "Philautia" - o amor por nós mesmos, capaz de construir nossa autoestima e a noção de autocuidado.

    Na terceira categoria está o amor romântico e abriga mais sabores de amor como o de se amar: a "Mania", que representa o amor nos problemas gerados pela dependência e intimidade com o outro. De acordo com Tim Lomas, existem mais quatro sabores de amor romântico:

    "Epithymía" - é a forma do amor nos desejos sexuais e nas paixões românticas;

    "Paixnidi" - amor romântico por nossos afetos;

    "Prâgma" - é o amor presente nos relacionamentos duradouros;

    "Anánkē" - é a forma mais abstrata, pois se refere ao amor à primeira vista, um amor por alguém que acabamos de conhecer e que não conseguimos evitar.

    Por último, estão as formas transcendentais do amor, onde o ato de amar chega a ser capaz de reduzir nossas próprias necessidades e preocupações em razão do outro e do coletivo:

    "Agápē" - o amor relacionado à caridade e à compaixão desinteressada;

    "Koinōnía" - o amor que leva a auto abnegação temporária quando nos conectamos com um grupo, com o coletivo;

    "Sébomai" - é o amor que se refere a um tipo de devoção por uma divindade ou por crer em algo.

    Anánkē, era o tipo de amor que tinha desenvolvido subitamente naquela noite por Richard e, agora não conseguia mais fazer o sentimento ir embora ou deixar minha mente e coração de uma vez.

Our first songWhere stories live. Discover now