Grito aos quatros cantos que estou morrendo afogada aos poucos.
E com este silêncio gritante, os meus erros me aparecem, rindo da minha cara, quando minhas lágrimas vão aumentando quase me afogando.
Grito a plenos pulmões, sendo ensurdecedor, e mesmo tão alto, todos passam sem ao menos escutar um ruído qualquer.
Este silêncio gritante machuca meus ouvidos, e com o tempo a passar, me acostumo enfim a ouvir minha alma a murmurar em socorro, se afogando em murmúrios que são meus pensamentos.
Meu grito corta o silêncio e todos agem como se nunca tivessem escutado qualquer tipo de som.
Um grito silencioso de socorro e a cada segundo morro mais e mais.
Dor.
São gritos dolorosos, que ficam marcados em minha alma tanto quanto nas minhas cordas vocais.
São gritos agoniantes no silêncio e todos eles são ignorados.
No silêncio da noite grito, grito com tudo de mim, sobre aquilo que vêm me sufocando.
Depois de tantos gritos percebo, que todos foram em vão, e que todos a minha volta, estão com as orelhas tapadas para escutar um mero pedido de ajuda e socorro que vêm do meu coração.
Percebo que de tantos gritos sufocantes minha voz enfim some. E então fico em silêncio absoluto, paro de tentar gritar, por um simples pedido de socorro.
R.M
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Pequeno Universo Em Versos
Poetrypoesias de uma não poetisa, textos de uma não escritora. Meu pequeno universo em versos que de tanto versos me fez a própria poesia. A livre liberdade dos meu queridos e confusos sentimentos que querem se expressar de alguma forma indecifrável. 19...