Vinte

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Tzuyu foi para cima do terraço e correu abrindo a porta em desespero pois sabia que Sana estava correndo atrás de si, pulou em cima de algo que barrava a passagem para os alunos não sofrerem qualquer tipo de incidente.

- Tzuyu saía daí! - Pediu preocupada para a garota pois sabia que ela poderia cair do prédio.

- Vá embora Sana! Não era para que você viesse. - Seus olhos esvam marejando e seu rosto vermelho - Eu estou farta, minha existência aqui parece um erro. Eu sou um erro. - completo se enchendo de lágrimas

Tudo o que a japonesa queria era abraça-la e nunca mais soltar.

- Pare de falar besteiras, ninguém é um erro!

- Eu te amei, Minatozaki Sana. Eu te amei e te amo com todo o meu coração, você fez os meus dias mais felizes e tudo o que me resta é agradecer. Meus sentimentos estavam ficando mais fortes e não queria ficar guardando para mim mesma com medo de não ser correspondida, por isso acabei não falando nada, mas já que você está aqui quero abrir o meu coração e demonstrar o quanto você é e será especial para mim. - Finalizou se aproximando da barra que havia e segurou a mão de Sana firmemente como se nunca mais fosse soltar.

Tzuyu juntou os lábios em um pequeno selar que estava esperando faz muito tempo, logo separando e se afastando, Sana estava estática sem saber o que falar ou agir aquilo fez a tailandesa rir.

- Fique. - sussurrou Sana

- Se eu ficar irei estar no seu caminho e eu não quero isso. - Segredou - Você fez os meus dias melhorarem apenas se lembre disso, e mesmo se eu não consegui ser forte o suficiente. Eu sou fraca demais. - Colocou a mão tapando a boca pelo simples fato de estar chorando.

- Não, não, nã- fora interrompida

Tzuyu se afastou e se deixou jogar para baixo do prédio, a Japonesa arregalou os olhos estática pela cena logo colocou as mãos na boca aterrorizada. Tzuyu havia se matado.

- TZUYU! - gritou entre o choro, querendo passar da barra que havia lá mas fora interrompida por suas amigas que haviam entrado na local e puseram ela de volta pro chão.

Daquele dia em diante os dias de Sana nunca mais foram os mesmos.

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