Posso parecer um clichê ambulante, que se foda por que mulheres eu tenho aos montes mesmo e não ligo para opinião alheia, amo meus irmãos e adoro nossas crianças, se perguntarem morro negando que mudei juntos com o clube ...
Mas mudei sim, depois qu...
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5 anos atrás!
Countryville nunca chamou tanta atenção como nessa época do ano, vem gente de toda Inglaterra para comprar nosso milho, a escola faz uma seleção pra saber quem Vai ser a rainha do milho e nos representar, mas eu me importo porra nenhuma.
Ando com meu capuz levantado e querendo que um raio caia na cabeça desse povo todo, tenho 16 anos mas não vejo a hora de fazer 21 e sair desse fim de mundo.
Caminho a passos rápido e esbarro em alguém merda, quase caio braços fortes me seguram, levanto a cabeça e vejo Tayler Frederik filho único do nosso querido prefeito e astro do tênis no colégio.
- Não olha por onde anda coisinha? - Ele sorrir para mim.
- Você que não enxerga babaca! - Me solto e volto andar, olho para trás e o vejo me olhando.
Minha mãe não perde essa mania de me querer montar e ser uma patricinha, jogo o vestido rosa que ela me comprou no chão e me jogo na cama. O meu quarto é tão parecido com minha personalidade que deve assustar quem vê.
- Jennyfer olha o que você fez filha, vai se vestir temos que ir, hoje você vai ser eleita a garota do milho, não vejo a hora de olhar pra cara da Susan quando ver que minha filha é mais linda que a dela. - Meu Deus o que eu fiz, mamãe começa a viajar nesse negócio de garota do milho. Reviro os olhos porque sei que a deixa puta.
Me levanto e pego a droga do vestido, se não fizer o que ela quer, ela vai começar com esse drama de ah se não fosse por mim você não teria nascido seu pai me deixou porque não queria filho, merda. ...
Mamãe senta próximo a mim e cola meu número no meu ridículo vestido, sempre foi somente nós duas, sei que ela veio tentar a vida aqui nesse fim de mundo e ficou, olho ao redor do enorme celeiro onde vai ocorrer a votação, muitas garotas parecem felizes com esse circo .
- Vou procurar algo pra beber! - Me levanto e não escuto o que ela diz.
Ando até a mesa dos ponches e coloco um pouco num copo para mim e saio caminhando, escuto um barulho na parte de trás do celeiro e entro, me abaixo e vejo o prefeito e um cara conversando.
- Não quero saber eu quero meu dinheiro entendeu aquele pó não saiu de graça - O homem empurra o prefeito.
Pego meu celular e filmo tudo, quando sinto uma mão cobrir minha boca, me viro assustada e vejo Tayler, me permito relaxar e ele para ao meu lado, olha seu pai muito triste.
- Vamos...
Tayler segura minha mão e sai me puxando, esbarro em alguns caixotes e saimos correndo, paro e me solto dele e respiro, ja estava com falta de ar. Sem muitas atividades físicas por aqui.
