É vermelha, né?

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Antes de começar: sejam bem vindos, obrigado por querer ler esta pequena história. Se delicie com os olhos nossa sexy Rosé.

Peço humildemente que, caso gostarem, deixem o seu favorito e/ou comentário. Isto me motiva a escrever mais.

Depois dessa linha já inicia a fic. Good reading, não é mesmo?

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De fato, o céu estava lindo… O azul claro estrelaçando-se no alaranjado e no amarelo, de uma forma tão divina que só a Mãe Natureza é capaz de tecer. Poucos minutos se passaram e o espetáculo ganhou mais uma cor… O azul-escuro sutilmente trazendo o negror da noite, e eu estou atrasada. Tenho de ir em uma importante festa, que meu amigo Wooyoung dará. Eu havia combinado de encontrar minha namorada lá, mas com esse atraso, não duvido muito que vou me ferrar. Eu a conheço bem… Bem o suficiente para saber que esta me dará certas punições.

Tratei de tomar banho e me arrumar o mais rápido possível, o celular não tocava, o que era um pouco estranho. Em relação as minhas roupas, coloquei um terno preto, pois não gosto nem um pouco de usar vestido e muito menos passar maquiagem. Me sinto como um homem…

*26 minutes later*

Dez horas da noite, verifiquei no relógio de pulso… E a festa havia começado às nove. Estacionei cuidadosamente meu Audi R8, próximo ao hotel (a festa ocorrerá no salão deste hotel), tirei o cinto de segurança, peguei meu celular e o coloquei no bolso. Saí do carro e respirei fundo, sentindo o cheiro de grama molhada, já que acabara de chover. Adentrei ao hotel, onde me guiaram até o tal salão. Wooyoung estava na porta principal recebendo convidados.

— Wooyoung! Como é bom ver-te novamente. Meus parabéns. Me perdoe o atraso. — O abracei, com um sorriso radiante em meus lábios. Não era seu aniversário, mas sim, a sua formatura. Agora ele é oficialmente um advogado.

— Obrigado, S/n. Não se desculpe, pelo menos conseguiu vir, e isso me faz muito feliz. — O mesmo sorriu simpático, mas sua expressão facial mudou, como se tivesse acabado de lembrar de alguma coisa. — Ah, sua namorada está na ala de bebidas, lá no fundo, que é um lugar calmo. Ela parece querer muito falar com você.

— Oh, tá bom… Estou até com medo. — Dei uma risadinha de nervoso.

— Ah, não fique. Não deve ser nada demais. — Coitado… Não entende…

Andei pelo enorme tapete que se estendia pelo salão, vários rostos conhecidos estavam presentes e cumprimentei rapidamente a todos, logo então, chegando na ala de bebidas. Woo tinha razão, essa área é mais calma, mas não disse que era tão bem decorado. Eu a encontrei próxima ao balcão, bebendo delicadamente uma taça de vinho, e estava de costas, nas pude reconhecê-la. Andei até o lado dela, pedindo uma bebida qualquer ao barman.

— Desculpa pelo atraso…

— Qual a justificativa para hoje? — Rosé indagou, ela já sabe, mas gosta de perguntar.

— Nenhuma que fosse tão importante.

— Se não fosse importante, não chegaria atrasado. — Ela sabe que eu gosto do termo masculino, por isso, atrasadO.

— Eu esqueci que tinha festa… O que eu mais queria era ficar em casa com você, depois do trabalho. — Conversei em tom discreto, nunca se sabe se há homofóbicos por aqui. O "problema" é que… Rosé não gosta de ser discreta, em relação à isso.

— Eu também… Mas não fique desanimado. — A mesma deu uma piscadinha. Ela está tramando algo, eu sei. Ela bebericou uns goles de vinho, eu observava, como se fosse em câmera lenta os lábios vermelhos dela encostando no vidro da taça, tão perfeitos… Batom vermelho caiu tão bem nela.

— Hã… Perdi muita coisa? — Falo saindo do transe, e já colocando o cotovelo no balcão.

— Não… — Ela largou a taça sobre o balcão, ficando então mais próxima a mim, o que estava me excitando, de uma certa forma.

— Que bom, né? — Estava a ficar nervosa, meu coração errava as batidas. Rosé apenas levou seu dedo indicador na frente de meus lábios, me fazendo calar.

— Shhh… — Silenciou-me, dando um beijo delicado no canto de minha boca. Ela se afastou, examinou meu rosto e disse:

— Fica tão lindo com essa marca de batom... — Sorriu "satisfeita". — Do meu batom, é claro. — Deu de ombros, convencida, o que me tirou uma risada baixa.

Procuramos por uma mesa, nos sentamos e trocamos bons papos. Falamos sobre o dia de trabalho até o assunto mais interessante… Excitante seria a palavra certa.

— É vermelha mesmo? — Me pronunciei baixinho, mas perto de seu ouvido, já que eu estava ao seu lado. Minha namorada, sem entender nada, pergunta:

— Do que você está falando? — Ela sorria confusa e pensativa, queria saber logo minha resposta.

— Ontem eu tive um sonho… Eu estava com os olhos vendados enquanto você me perguntava a cor de sua calcinha. Eu disse que era vermelha e o sonho acabou, acordei com um sorriso no rosto, mas com uma dúvida que eu precisava tirar... — Sussurrei em seu ouvido, eu realmente a peguei de surpresa, ela estava corando (uma coisa muito rara). Mas ela sempre tem um truque na manga, sempre sabe o que dizer/fazer.

— Você verá com seus próprios olhos... — A mesma puxou minha gravata, aproximando meus lábios nos seus, iniciando um beijo. Não durou muito, por medo de que alguém aparecer na hora. Pedi para que ela limpasse o batom de minha boca com o guardanapo, mas ela havia dito que não precisava. Eu mesmo peguei o guardanapo e limpei por conta própria, não havia um espelho por perto, então provavelmente não devo ter tirado tudo. Tirei o celular do meu bolso.

— Achei estranho você não mandar mensagens… E nem ligações.

— Você sabe que eu sou uma pessoa calma… Assim como você também sabe quais são as consequências. — Disse firme e direta. Ela tem toda a razão…

— É… Eu sei, tenho medo delas…

— Que pena… Vai sofrer uma hoje. — Deu um último gole de seu vinho e se levantou. — Vamos, seu amigo vai fazer um belo discurso agora.

Red Underwear (Imagine Rosé)Onde histórias criam vida. Descubra agora