•Capítulo 6•

112 12 7
                                    

Nick

No outro dia acordo com uma ressaca desgraçada, era três da tarde e tinha reunião no boca. Tomo um banho rapidão e desço pra encontrar os mano.

TL: Olha quem chegou! Achei que tinha morrido

Nick: Não encana Thiago, POR QUE VOCÊS TÃO FALANDO TÃO ALTO? -Derrepente todo mundo para de conversar - quero o TL, MV e DC na minha sala agora! E Noemy, vai atrás da Catarina.

Entro na minha sala e me deparo com o meu assunto principal atrás da minha mesa.

Catarina: Eu já estou aqui. A 20 minutos. A parada aqui é séria, não da pra fazer reunião quando você bem entender aparecer

Nick: Alguém acordou do lado errado da cama hoje... - debocho da cara dela.  E ficamos frente a frente.

Catarina: E alguém tomou um banho não é sr. Vodka com Tequila. - ela retruca. - hoje quem fica atrás dessa mesa sou eu.

TL: A maluka é brava em Nicolas, arrumou uma marrenta daquelas.

Catarina/Nick: Nós não estamos juntos. - eles começavam a rir da gente.

Nick: Manda a real agora, estamos aqui para invadir um morro, MV eu quero que você reuna um grupo de vapores para se infiltrar no Vidigal, e não deixe a Noemy de fora ela é a melhor que temos.

MV: Pode deixar chefe, vou agora mesmo.

Nick: DC eu quero que você pesquise e faça um relatório sobre o perimetro, quero coletes aprova de balas e carros blindados, armas para todos que invadirão comigo, balas extras para a minha glock e não esqueça da melhor arma pra Cat. Agora vai ficar sério nos iremos tomar todo o Vidigal. E gente, nós precisamos ter uma conversa a sós. - digo me referindo a Catarina e todos saiem e ficamos só eu e a ela. - Espero que saiba que depois que começarmos é um caminho sem volta, se for preciso teremos que matar até os membros da sua família, teremos que ser pessoas de sangue frio, esta mesmo disposta a isso?

Catarina: Eu quero aquele morro custe o que custar, nem que eu mesma tenha que estourar a cara do meu pai e do meu irmão pra conseguir. Não, duvide, de mim.

Nick: Tudo bem, agora mudando de assunto, você voltou pra casa andando?

Catarina: Isso não importa agora, eu não vim aqui só pra reunião, tenho que acabar uma coisa também... - ela se aproxima de mim até eu encostar na parede e ela apoiar a mão na mesma. - eu preciso disso - se refere a arma que acabou de pegar do meu surporte - e também de um lugar pra ficar.

Nick: O que vai fazer?

Cat: Você vai descobrir, só me garanta que vou ter uma lugar pra ficar e que essa arma ta carregada.

Nick: Tudo bem eu te arrumo um lugar, e sim, ela ta carregada.

Cat: Ótimo, agora eu vou começar a botar pra fuder. - ela sai e bate a porta.

O que ela vai fazer?

Catarina

Subo na minha moto e volto pro lugar que deixarei de chamar de lar. Me surpreendi que ele se lembra de eu estar na casa dele, só disse tudo aquilo porque sabia que ele não se lembraria de nada, tomar mais de duas garrafas de vodka te apaga, e sei por experiência própria.

Ao chegar em casa todos que eu queria que estivessem estavam presentes.

Cat: É o seguinte - disse chutando a porta - eu estou indo embora.

Todos se surpreendem com meu anúncio.

CG: Pra onde? Por quê?

Cat: Eu cansei de vocês acharem que eu sou uma menina indefesa, então achei um lugar onde acreditam em mim, e podem crer esse morro é meu por direito e eu vou te-lo.

FP: Qual é filha... tira uma ideia dessa da cabeça.

Cat: Não! E nem pense em chegar perto de mim! - tiro a arma que estava na minha calça e aponto pra ele.

FP: Você não teria coragem.

Cat: Ah não? - miro um pouco do lado dele e atiro quebrando um vaso e deixando uma marca na parede. - então você vão ver uma coisa.

LA: Por favor né princesa... - miro e arma nele também, e dessa vez não vou atirar do lado, matar esse filho da puta é o que eu mais quero.

Cat: Você também! Me traiu! É o sub! Era o meu cargo... eu tenho vários motivos pra apertar esse gatilho e te acertar um tiro no meio da testa! Não me venham com essa de Princesa, Filha ou Mana, a partir de hoje eu sou inimiga de vocês, e desse morro todo, até eu conseguir ser a dona dele. E se alguém pensar em me impedir ou me seguir, vai sofrer as consequências.

FP: VOCÊ PRECISA DA GENTE E DA SUA VIDA PERFEITINHA! SUA MAU AGRADECIDA!

Cat: EU NÃO PRECISO DE NADA! - dessa vez disparo contra uma jarra que estava na mesa. E já sentia as lágrimas escorrendo - Pode ficar com todas as minhas coisas.

Saio e deixo a porta aberta.

FP: A moto também!

Cat: Tudo bem, eu vou andando. Quer o resto também? - pego meu celular e taco ele pela janela a quebrando - eu não preciso de nada, vou provar que posso conquistar tudo isso sem vocês.

Acabo tirando todas as minhas "joias", e meu relógio, vou embora só com a roupa que estava no meu corpo.

Podem dizer que eu sou ingrata mesmo, e tinha uma vida de Princesa do Vidigal.

Mas agora eu vou fazer eles pagarem por tudo que me fizeram passar, a dor psicológica e física ,e toda zoação, a Débora foi só a primeira. E agora eu vou voltar com uma invasão e tomar o MEU morro.

•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•

Espero que tenham gostado 😄

Nota: Capítulo não revisado.

Conquistando Morros: VidigalOnde histórias criam vida. Descubra agora