capítulo-32

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Saímos do ceméterio, e fomos para casa ,eu não conseguia por nada na boca nem beber água, fiquei a aí a olhar para todos que estavam aí alguns a beberem , outros a comerem, outros a rirem , outros a fazer fofocas, outros a lamentar a perda do André, outros a cometarem o quanto o André foi uma pessoa boa que não merecia morrer tão cedo, e eu aí sem me mover.

A pensar como essa vida é foda , como essa vida é emprestada , como essa vida é um lixo , como nós não valemos nada e ainda por cima perdemos tempo com coisas fúteis em vêns de ser feliz .

As pessoas olham para mim com uma cara de pena e eu aí sem conseguir me perdoar. Os dias foram passando e eu não era a mesma alguma coisa mudou na merda dessa vida, nada fazia sentido o meu primeiro homem foi o meu primeiro homem que piscava o olho foi chorava muito , era uma dor insuportável que não cabia no meu coração.

Entrei numa depressão por mais que eu escutava as pessoas a falarem que eu tinha que viver , eu não conseguia seguir a minha vida, eu não conseguia me perdoar só chorava , o meu mundo se transformou , a terra girou , mas eu estava lá triste , as pessoas seguiam as suas vidas menos eu.

Tinha medo da rua, estava delibitada, não me alimentava direito, eu não conseguia não dava para segurar essa barra, só queria escutar o meu primeiro homem a dizer que me perdoa, mas como escutar se ele nem podia falar mais.
Fiquei aí dias a pois dias , meses se passava e eu aí naquele quarto relembrando tudo que a gente viveu, volta meia hora eu só gritava e pedia Deus me ajuda a suportar essa dor insuportável não aguento mais meu coração chorava, minha mente só pensava nele.

A minha depressão passou a ser um caso familiar todos estavam preocupados e pensavam o que fazer para me ajudarem a sair daquele quarto ...

Meu primeiro homemOnde histórias criam vida. Descubra agora