յմsԵ բɾíҽղժsհíթ?

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Adrien não imaginava o quanto estaria ferrado ao entrar naquele quarto, que estava em processo de reforma na decoração. As paredes ainda tinham um belo tom de rosa, mas o resto divergia entre tons de azul e branco.
Também, pudera, a dona do quarto não era mais a menininha de 13 anos que habitava ali. Desde a morte do pai, quatro anos antes, Marinette estava morando com a avó. Mas resolvera voltar para casa naquele ano, pra terminar o colégio e começar a faculdade.

Por mais que ainda tivesse contato com ela por Skype, Facebook e Whatsapp, o garoto ficou muito surpreso quando ela desceu do carro da avó, duas semanas antes. Como sempre, ele aguava o jardim frontal da sua mãe. Claro que achou estranho o carro vermelho chamativo parar em frente à casa dos Dupain-Cheng em plena sexta-feira de manhã. Primeiro desceu Gina Dupain, uma senhora atlética com cabelos platinados cortado à tesouradas completamente arrepiado. Vestia-se como uma roqueira arretada. Era a avó mais legal que ele conhecia.
Ficou na expectativa, afinal sabia que Marinette provavelmente estaria com ela. Mas quem desceu do banco do passageiro não foi a mesma menina que viu entrar nele anos antes.

Claro, os cabelos eram os mesmos, mais longos e presos em chiquinhas altas, usava óculos de sol, uma blusinha roxa por baixo de uma jardineira jeans apertadinha nas pernas torneadas. Nós pés estava calçando um par de All Star preto.
A garota colocou uma mochila de arco-íris nas costas e olhou na sua direção. Imediatamente viu a boca dela se abrir em um belo sorriso. Ela cutucou a avó e disse algo, apontando para ele. Gina acenou pro garoto, que retribuiu, e logo a menina corria até onde estava.

— Oi! — disse ela, assim que se apoiou na cerca branca.

— Oi... Mari? — o tom de pergunta saiu sem que ele pudesse impedir, o que a fez soltar uma risadinha.

— Claro, seu bobo, quem esperou que fosse, a rainha da Inglaterra? — ela tirou o óculos e sorriu debochada.

Ele revirou os olhos. Claro que aquela era Marinette, quem mais seria?

— Não me contou que ia voltar — comentou.

— Eu quase não consegui convencer a vovó — Marinette riu. — Mas tava na hora de voltar pra cá. Viver viajando é legal, mas senti muita falta daqui.

— Fico feliz em saber que está de volta, Mari — ele sorriu sincero.

— Obrigada, Adrien — viu as bochechas dela ficarem rosadinhas. — Nos vemos depois!

O menino acenou pra ela, suspirando.
Sem imaginar que nas próximas semanas aquela garota ia ferrar totalmente com sua cabeça.
Começou com um ou dois jantares da mãe dela com seus pais — já que eram sócios. Marinette parecia uma bonequinha, com roupas delicadas e rosto adorável. Mas durante o dia ela era totalmente elétrica, e, assim como na infância deles, sempre o arrastava para suas “aventuras”.

— Você ainda tem a casa na árvore, Drien? — ela perguntou, enquanto saboreavam um picolé cada, sentados no muro da casa dela.

— Não entro lá desde que você foi embora, por que? — ele deu de ombros, se virando para encarar a melhor amiga.

Foi um erro ter feito isso.
Claro, Marinette era sua amiga, e até os treze anos nunca havia visto ela “como garota”, era mais como uma irmã mais nova. Só que, nós últimos dias, não pôde deixar de notar como ela havia se desenvolvido durante seu tempo fora. Seus peitinhos eram empinadinhos, pareciam macios, assim como a bundinha redonda — apertada pelo jeans short —, e suas pernas branquinhas eram uma tentação.
Cacete, Marinette era um pecado em forma de garota.
Engoliu em seco e molhou os lábios com a língua. Impressão sua, ou estava mais quente?

➶➶➶➶➶ ƒᖇιє𝕟ⅅꌗꃅι𝕡 ➷➷➷➷➷  Onde histórias criam vida. Descubra agora