A ARTE da GOETIA dos 72 espíritos infernais, CONFORME EVOCADOS E CONSTRITOS PE

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e desejas fazer contato com o Inferno,
escolha um lugar onde a conjuração
pode acontecer sem interrupção.
Velhos castelos em ruínas são excelentes,
porque espíritos e prédios em decadência
são semelhantes; um quarto isolado ou um
porão de sua casa pode servir perfeitamente.”
SANCTVM REGNVM

I - Introdução por IAIDA6667
II - Entendendo Goetia por Morbitvs Vividvs
Parte I - Os 72 Espíritos
• Bael
• Agares
• Vassago
• Samigina
• Marbas
• Valefor
• Amon
• Barbatos
• Paimon
• Buer
• Gusion
• Sitri
• Beleth
• Leraie
• Aligos
• Zepar
• Botis
• Bathin
• Saleos
• Purson
• Marax
• Ipos
• Aim
• Neberius
• Glasya-Labolas
• Bune
• Ronove
• Berith
• Astaroth
• Forneus
• Foras
• Asmoday
• Gaap
• Furtur
• Marchosias
• Stolas
• Phenex
• Halphas
• Malphas
• Raum
• Focalor
• Vepar
• Sabnock
• Shax
• Vine
• Bifrons
• Vual
• Hagenti
• Crocell
• Furcas
Balam
• Alloces
• Camio
• Murmur
• Orobas
• Gremory
• Ose
• Amy
• Orias
• Vapula
• Zagan
• Valac
• Andras
• Haures
• Andrealphus
• Cimeies
• Amdusias
• Belial
• Decarabia
• Seere
• Dantalion
• Andromalius
Observações
Parte II - Os Materiais
Parte III - Orações e Conjuros Goéticos
Anexo - Ritual do Pentagrama

INTRODUÇÃO
Por: IAIDA6667
A divisão destes livros em três tomos ou partes foi alternativa. Na primeira
encontraremos os 72 espíritos goeticos descritos em detalhes. As edições
cotejadas para esta primeira parte corresponde a uma união de livros como o
Pseudo-Monarchia Demonorum (1577), de Joannes Wierus e da primeira parte de
Lemegeton (século 17) de Kevin Wilby. Os selos são da edição de Aleister
Crowley do Goétia traduzido por S. L. MacGregor Mathers (1904, facsimile
reimpressa em 1976) e os desenhos ilustrativos de alguns dos espíritos são
provenientes do Dictionnaire Infernal de J. Collin de Plancy (Paris 1863, 7th
edition.)
Como o leitor poderá observar, os 72 espíritos vem acompanhados de seus
respectivos selos, que devem ser confeccionados estabelecendo como referencia
as tabelas dadas ao final da primeira parte do primeiro tomo.
Já a segunda parte deste volume é consagrada à parafernália cerimonial utilizada
no culto goético tais como encontradas em várias a edições. Existem algumas
ilustrações sobre os diversos instrumentos desta ritualista e liturgia. Cabe ressaltar
a principio que pouco ou quase nada do que está aqui descrito como necessário
ao trabalho goético deve ser imprescindível ou levado em conta ao pé da letra.
Como é bem sabido de alguns entendidos neste tipo de trabalho, vários elementos
podem ser livremente permutados ou mesmo eliminados. o trabalho goético não
deveria parecer tão ritualistico assim como se presenta, mas esse ritual pode ser
simplificado se ficar claro na mente do Magista que este santuário é tão somente
evocatório, ou seja, as coisas e fatos importantes se dão nos planos sutis e
astrais, o que não estabelece necessariamente a obrigatoriedade de todo o
aparato descrito. Todavia é necessário também que se diga que embora o
material seja de difícil obtenção nos dias de hoje, a experiência para quem dispõe
de recursos será igualmente recompensadora.
Entendendo Goétia
Por: Morbitvs Vividvs
Existe muita mitificação sobre o sistema Goétia. Muitas pessoas falam sem
autoridade alguma, e muitas autoridades no assunto preferem se manter caladas.
Sem grandes mistérios, basicamente trata-se de um sistema de invocação multi-
propósito.
O presente livro foi dividido em três partes, a saber: A descrição dos 72 Espíritos e
seus respectivos selos, uma descrição dos principais materiais usados na
invocação e por fim as conjurações a serem usadas para chamar-se o espírito.
Para maior entendimento do sistema, daremos aqui um breve resumo de seu
funcionamento.
A primeira coisa a se fazer é escolher com qual espírito irá se trabalhar. Este
momento é de suma importância e dele dependerá o sucesso ou não da
invocação – uma forte motivação e um grande envolvimento emocional são de
grande ajuda neste momento. Para uma escolha sensata, o melhor a se fazer é ler
a descrição de cada um dos 72 espíritos para encontrar o que melhor se encaixa
(em personalidade e poder) com suas necessidades.
O sistema de invocação em si não guarda grandes segredos. Seus elementos
poderiam ser reduzidos a um mínimo composto por:
Baqueta – Ferramenta da vontade manifesta do magista
Circulo – Onde ficará o adepto protegido de qualquer influência externa.
Triângulo – É o local destinado a manifestação do espírito invocado, que lá estará
contido e sob as ordens do mago.
Selo do Espírito – Cada um dos 72 espíritos possui seu próprio selo, que será
disposto no triângulo para a conjuração.
Hexagrama e Pentagrama – Usados na proteção do mago.
A segunda parte do livro contém descrições mais detalhadas sobre cada uma
estas ferramentas, bem como a de acessórios opcionais que em sua maioria
trarão maior eficiência ao rito.
Inicia-se então os preparativos para a evocação. Certifique-se de que não será
interrompido, tire o telefone do gancho, desligue a campainha. . Comece
colocando o Selo do espírito no triângulo e entrando no círculo.
O próximo passo é a realização de um ritual de banimento (como o Ritual menor
do pentagrama que é dado como anexo neste livro) seguido da Conjuração
Preliminar do Não Nascido.
Chega-se a hora das Conjurações, começando pela Conjuração Preliminar do
Não-Nascido. O uso das invocações tais como seguem na terceira parte do livro é
geralmente usada simplesmente pela força que causa na psique do mago e pelo
seu sucesso já provado em diversas ocasiões. No entanto, mais importante do
que seguir um roteiro é envolver-se mental e emocionalmente com o texto.
Algumas pessoas gostam de reescrever as conjurações de modo a torná-las mais
pessoais.
As Conjurações devem ser feitas até que se sinta a presença do espírito invocado,
isto pode ser notado por uma sensação visual do quarto encher-se de neblina,
queda súbita de temperatura, sensação de formigamento no corpo, simples
premonição, etc...
Com a chegada do espírito às ordens podem ser então dadas à eles. Se for de
seu desejo ver o espírito, na maioria das vezes terá que ordenar que ele apareça.
Quando digo “ver” quero dizer as diversas formas de manifestação sensória de um
espírito: ele pode realmente se tornar visível, pode tremular em uma imagem,
surgir e desaparecer como um vulto na área do triangulo, pode manifestar-se
psiquicamente, aparecendo com detalhes na “tela mental”, entre outros...
Os comandos para o espírito conjurado devem ser obrigatoriamente expressos
nas próprias palavras do adepto. As ordens ao espírito deveriam ser claras, e
talvez algumas restrições deveriam ser impostas, como não ferir amigos e
familiares, e quem sabe um prazo para que seus pedidos sejam compridos.
Existem duas formas basicamente de se barganhar com um espírito de Goétia.
Pedindo, ameaçando-o ou recompensando-o. Na maioria das vezes o espírito
pode aceitar ou negar um pedido seu e não exigir nada em troca. Alguns deles no
entanto parecem ter uma certa tendência para a negociação.
Se for necessário ameaçasse um espírito dizendo que seu selo será destruído.
Recompensa-os com a criação de uma nova cópia do sigilo (seja ela um trabalho
artístico, um grafite ou o que quer que seja.), embora em casos mais complicados
sacrifícios mais ousados sejam pedidos. Será comum você “ouvir” o espírito lhe
oferecer mais do que você realmente pediu tentando persuadi-lo a desejar outras
coisas. Permaneça firme em sua vontade inicial ou acabará fechando contratos
dos quais vai se arrepender depois. Na negociação não é necessário ser estúpido
como os magos medievais, muitos dos espíritos são razoáveis e amigáveis, seja
flexível, mas mantenha-se sempre no controle.
Feito isso pode se dar a licença para o espírito partir. Use a versão fornecida pelo
livro ou reescreva-a em uma forma mais pessoal. A licença deverá ser declarada
até não se sentir mais a presença do espírito.
Finalmente execute novamente o ritual de banimento. Recolha todos os
acessórios e o selo que agora está “ativado”, deverá ser guardado em um lugar
seguro, longe de mãos e olhos profanos.
Agora simplesmente aguarde o espírito cumprir sua missão. Durante este período
esteja pronto para manifestações como o aparecimento dos espíritos em sonhos,
a visão de vultos, ouvir o seu próprio nome falado alto em uma hora perdida do
dia, sensações de arrepio e formigamento e inclusive a sensação do toque além
de casos raros de poltergaist.
O sucesso é uma pratica freqüente neste sistema, mas em caso de falha temos
duas alternativas. Podemos simplesmente esquecer o ocorrido e continuar nossas
vidas, ou podemos dar um ultimato ao espírito. Para isso conjure o espírito mais
uma vez e ordene que complete sua missão em um numero certo de dias sob a
pena de ter seu selo torturado e/ou destruído. Na maioria das vezes isso bastará
para fazer-lo cumprir seu dever.
Esta é a base da prática Goetica. O sistema se revelará especialmente eficiente
para aqueles que buscam poder, hedonismo e prazeres materiais. Na verdade as
conseqüências podem ser similares a que se tem com o jogo ou com certas
drogas no tocante de que tenderá cada vez com mais freqüências buscar poder e
prazer com os espíritos. Se você acredita que corre o risco de perder o controle
com a sensação de poder, este sistema não é para você.
Parte I – Os 72 Espíritos
Os 72 espíritos que serão apresentados a seguir não são aqueles apontados no
Pentateuco, nos famosos três versículos de onde provem os 72 nomes de IHVH.
Estes são espíritos Goéticos, de uma outra ordem; são entidades muitíssimo
primitivas, e que foram adoradas durante os primórdios da humanidade. São
deuses esquecidos que se tornaram demônios após a influencia cristã; mas isto é
uma hipótese; a experiência demonstrará a verdade. Coincidentemente 72 pode
ser o resultado da soma 66+6.
De qualquer forma estes são os 72 reis e príncipes poderosos que, conforme
conta o mito, o rei Shlomo encerrou em uma arca do bronze junto com suas
respectivas legiões. Dentre eles BELIAL, BILETH, ASMODAY e GAAP[1] eram os
principais. Devemos notar que Shlomo parace ter feito isso por puro orgulho, uma
vez que nunca declarou as razões de ser impelido a agir assim.
Tendo-os aprisionado selou a sua Arca, que através da potencia divina foi
encerrada numa gruta ou poço na antiga Babilônia. Passado algum tempo alguns
babilônicos desavisados encontraram a Arca e quiseram abri-la, imaginando que
esta estivesse repleta de tesouros. Quando conseguiram os espíritos principais
imediatamente fugiram com suas respectivas legiões, exceto BELIAL, que entrou
em uma imagem e proferiu oráculos, sendo a partir de então adorado com ritos e
sacrifícios sangrentos, como uma divindade.
Notas
1- Estes quarto grandes reis são geralmente chamados de Oriens, ou Uriens,
Paymon ou Paymonia, Ariton ou Egyn e Amaymon ou Amaimon. Pelos rabinos
são conhecidos sob os nomes de: Samael, Azazel, Azael, e Mahazael.

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⏰ Última atualização: Aug 08, 2019 ⏰

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